Terça, 03 Maio 2022 10:22

 

 

 
Manifestação em Maceió (AL). Foto: Karina Dantas /Ascom Adufal SSind.

 

No dia 1º de maio, Dia Internacional de Luta dos Trabalhadores e das Trabalhadoras, diversos atos foram realizados pelo país. Convocados por centrais sindicais, os atos reforçaram a luta histórica dessa data e a necessidade de derrubar o presidente Jair Bolsonaro (PL). A grave crise econômica que assola o país, com os altos índices de desemprego, inflação e fome também foram pauta das manifestações. Confira algumas das manifestações.

Em Brasília (DF), o ato começou pela manhã no Eixão Norte, longa avenida que fica na região central da capital do país. A manifestação reuniu representantes da diretoria do ANDES-SN, de diversas entidades ligadas à Educação e de partidos políticos e da CSP-Conlutas, central à qual o ANDES-SN é filiado. O ato, que contou com a participação de 1 mil pessoas, teve ainda poesia, música e rap com o cantor GOG - conhecido como o “poeta do rap nacional”. No local, as e os manifestantes também pediram a saída do governador do Distrito Federal Ibaneis Rocha (MDB).

 

Manifestação em Brasília (DF). Foto: Imprensa ANDES-SN

 

Em Maceió (AL), a população ocupou a orla da cidade para lutar por um país sem fome e sem miséria e protestar contra o governo Bolsonaro. Representantes da diretoria e da base da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Alagoas (Adufal - Seção Sindical do ANDES-SN) participaram do ato público. Entidades sindicais, movimentos sociais e a população em geral fizeram uma passeata exibindo faixas e cartazes, denunciando também o alto desemprego no país e os ataques aos direitos sociais e trabalhistas. A Adufal SSind. também pautou a luta dos servidores e servidoras federais pela recomposição salarial de 19,99%, através de falas e uma faixa que sinalizava a reivindicação da categoria.

Manifestação no Rio de Janeiro: Foto: Alessandro Costa/ Adufrj Ssind.

 

No Rio de Janeiro (RJ), as seções sindicais do ANDES-SN se uniram às demais categorias de trabalhadoras e trabalhadores no Aterro do Flamengo, no domingo, para marcar a data e dizer um retumbante não às políticas destrutivas de Bolsonaro. Parlamentares e candidatos ao governo do Rio de Janeiro também participaram do protesto.

Em Feira de Santana (BA), trabalhadoras e trabalhadores de diversas categorias repudiaram, em suas falas, durante o ato ocorrido na Praça da Matriz no centro da cidade, a carestia que agrava a situação de fome e miséria da população, principalmente dos mais pobres e setores oprimidos; os altos índices de desemprego e informalidade; a inflação; o achatamento salarial da classe trabalhadora; entre outros ataques impostos pela política econômica ultraliberal do governo Bolsonaro e que favorece apenas a elite econômica do Brasil.

 

Manifestação em Fortaleza (CE). Foto: Nah Jereissato/Adufc-Sindicato

 

Com o tema "Emprego, Direitos, Democracia e Vida", em Fortaleza (CE) o evento foi organizado por centrais sindicais, movimentos sindicais e populares, e o Fórum Permanente em Defesa do Serviço Público do Ceará, incluindo a Sindicato dos Docentes das Universidades Federais do Estado do Ceará (Adufc). O ato foi no Pirambu, bairro da zona oeste da cidade. As e os manifestantes realizaram uma passeata por volta das 10 horas, percorrendo as ruas do bairro. 

A mobilização trouxe palavras de ordem contra o governo do presidente Jair Bolsonaro e a crise econômica. O protesto traz reivindicações a respeito da fome, da inflação e do desemprego. A passeata também fez alusão à outra manifestação, ocorrida em 1962, também realizada no Pirambu. Chamada "Marcha sobre Fortaleza", o protesto ocorrido 60 anos atrás foi parte fundamental nos movimentos de luta por moradia e vida digna na capital cearense. Foram registrados atos também em três outras cidades do estado: Tabuleiro do Norte, Tianguá e Icó.

Já em Pelotas (RS), os movimentos sindical e social uniram-se para colocar o bloco “Integração – Saúde e Educação” na rua, às 11h e concentração no largo do Mercado Público e percorreram as principais ruas da cidade.

Regina Ávila, secretária-geral do ANDES-SN, destacou a importância da data na história da luta da classe trabalhadora e do povo oprimido. "Temos uma história de luta, em que muitas pessoas morreram, deram suas vidas para que pudéssemos estar aqui para combater essa sociedade capitalista, opressora, machista, lgbtfóbica. Nós não podemos jamais furtar dessa memória histórica. Hoje, muitas e muitos estão lutando para sobreviver diante de uma sociedade que nos impõe a fome, a miséria, a falta de saúde e educação”, afirmou.

A diretora do Sindicato Nacional ressaltou a importância das centrais e dos partidos na construção do 1º de maio. "O chamado é para as ruas, é para a unidade do povo do campo, das cidades, das periferias, em prol da educação, saúde, transporte e habitação. Nós resistimos e vamos continuar na resistência, porque queremos uma vida com dignidade, com direito de trabalhar, de comer e de viver. Esse ano, mais do que nunca, precisamos estar nas ruas para derrotar o fascismo!", disse. 

1º de Maio
A data foi estabelecida em 1889 no Congresso da Internacional Socialista, ocorrido em Paris, que reuniu os principais partidos socialistas e sindicatos de toda Europa. Ao escolher 1º de maio como Dia da Trabalhadora e do Trabalhador, as e os participantes desse encontro prestaram uma homenagem às operárias e aos operários dos Estados Unidos. Três anos antes, as e os estadunidenses organizaram uma campanha por melhores condições de trabalho, fazendo mais de 1,5 mil greves em todo o país. Uma das principais reivindicações era a garantia da jornada de oito horas diárias.

 

Fonte: ANDES-SN (com informações das seções sindicais do ANDES-SN e de jornais locais

Quinta, 28 Abril 2022 18:00

 

A Adufmat-Ssind convida a categoria e demais interessados para participarem, neste 1º de maio (domingo), da XXXI Romaria dos Trabalhadores e das Trabalhadoras. O ato terá início às 15h30, no Centro de Pastoral para Migrantes do bairro Sol Nascente, em Cuiabá, e será encerrado no espaço da feira, com um ato político-cultural.

 

Neste contexto, em que os direitos sociais e trabalhistas são duramente atacados no país pelas reformas da Previdência e Trabalhista, aprovadas nos últimos anos, além de outras medidas ainda em tramitação, como o PL1099/22 (versão ainda pior da Carteira Verde Amarela), é imprescindível demarcar a resistência e a luta da classe pela manutenção de tudo o que já foi conquistado em anos de luta organizada.  

 

Vale lembrar que o 1º de Maio, Dia Internacional de Luta dos Trabalhadores, é uma data importante, definida pela Internacional Operária - que existiu entre 1889 e 1916 -, que historicamente problematiza as duras relações de trabalho no modelo de sociedade atual em todo o mundo. Naquele período, a principal reivindicação dos trabalhadores era a redução da carga excessiva de trabalho, que ultrapassava 13h diárias.

 

Três anos antes, nos dias que iniciavam um mês de maio, trabalhadores de Chicago fizeram uma grande greve e colocaram milhares de pessoas nas ruas, irritando os patrões. No dia 04 daquele mês, um confronto entre policiais e manifestantes produziu o que ficou conhecido como Massacre de Haymarket, no qual 20 trabalhadores morreram e dezenas ficaram feridos.

 

Mais de cem anos depois, e apesar de todas as conquistas como redução da carga horária, férias, reajuste salarial, licença maternidade, entre outras, podemos observar as investidas do capital em todo o mundo para fragilizar os vínculos trabalhistas, subjugando categorias a cumprirem, novamente, jornadas superiores a 12h diárias para conseguirem “formar” seu próprio salário, como é o caso dos trabalhadores uberizados.   

 

No Brasil, o primeiro ato em praça pública foi realizado em 1892, em Porto Alegre-RS. Em 1924, o então presidente, Artur Bernardes, oficializou o 1 de maio como feriado nacional por meio do decreto nº 4.859, “consagrado á confraternidade universal das classes operarias e á commemoração dos martyres do trabalho”.     

 

A Romaria dos Trabalhadores e Trabalhadoras teve início, em Cuiabá, no ano de 1989, organizada pelas Comunidades Eclesiais de Base e pastorais. Depois de três anos, passou a contar com a participação de outras igrejas e denominações religiosas, partidos políticos, movimentos sociais e populares, além de sindicatos.

 

 

 

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

 

Terça, 30 Abril 2019 17:57

 

 

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Espaço Aberto é um canal disponibilizado pelo sindicato
para que os docentes manifestem suas posições pessoais, por meio de artigos de opinião.
Os textos publicados nessa seção, portanto, não são análises da Adufmat-Ssind.
 
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JUACY DA SILVA*
 

dia primeiro de Maio é dedicado ou conhecido como O DIA DO TRABALHO ou para outros como o DIA DO TRABALHADOR OU TRABALHADORES e, em diversos países, inclusive no Brasil é considerado um feriado nacional.


Sempre é bom relembrar e dar uma “olhadinha” na história para que passamos entender os fatos que marcam o calendário anual e que lições podemos “tirar” de tais fatos. Na data em questão, o DIA 01 DE MAIO surgiu a partir de uma grande greve e manifestação ocorrida em 1866 na cidade de Chicago, nos Estados Unidos, quando  mais de 500 mil  trabalhadores saíram às ruas em protestos contra as condições precárias de trabalho em que viviam, jornadas de trabalho diária de 14 ou mais horas, sem repouso semanal, sem férias, com remuneração abaixo das necessidades básicas de sobrevivência dos trabalhadores e de suas famílias, enfim, condições bem próximas ao do trabalho escravo que havia sido abolido naquele país há apenas 03 anos.


A abolição da escravidão nos EUA aconteceu em 1863, através de um Ato promulgado pelo então Presidente Abraham Lincoln, em plena Guerra civil e isto possibilitou a imigração de ex-escravos e suas famílias para as cidades do norte ou meio oeste americano, como Chicago e tantas outras.


Neste mesmo período, no Brasil ainda vigorava o trabalho escravo, um dos últimos países a abolir esta forma desumana, degradante e indigna de trabalho, mas que, na verdade está na raiz da formação econômica de nosso país e na acumulação de capital nas mãos dos donos dos meios de produção. Esta é a origem do capitalismo e da formação da burguesia brasileira, acumulação, riqueza e poder na esteira da exploração da força de trabalho, antes dos escravos e depois no trabalho assalariado aos níveis que ainda persistem na atualidade.


A história do trabalho escravo que ainda hoje persiste na forma de escravidão disfarçada ou aberta, em diversas partes do país e também nos níveis salariais e precárias condições de trabalho, as vezes em ambientes insalubres e degradantes, apesar de direitos constantes das diferentes constituições que já vigoraram ou ainda vigoram em nosso país e que não são respeitados, é um alerta para que este feriado nacional não seja apenas um dia festivo como muito o fazem, mas um momento de reflexão mais profunda sobre a dinâmica das relações de trabalho, principalmente quando tanto no Brasil quanto em outros países se busca a implantação de um liberalismo exacerbado que levará ainda mais a precarização dessas relações, aumentando sobremaneira a exploração da força de trabalho e os níveis de miserabilidade entre os trabalhadores.


Quem em sã  consciência imagina que um trabalhador que ganha apenas um salário mínimo de fome, em torno de 73% dos trabalhadores brasileiros ganham apenas um salário mínimo e índice semelhante de aposentados tem que sobreviver com este valor irrisório e ainda sujeitos a retirada de direitos através de reformas que atendem apenas ou mais beneficiam os donos do capital, como foi a reformas trabalhista de Temer ou esta reforma da Previdência cruel, injusta e enganosa do governo Bolsonaro que , se aprovada como foi encaminhada ao Congresso Nacional vai degradar em muito as condições de vida dos trabalhadores e futuros aposentados, os idosos do futuro próximo que estarão mais excluídos e penalizados.


Diante deste quadro sombrio, onde o desemprego aberto já atinge mais de 13,1 milhões de trabalhadores no Brasil e mais de 192 milhões no mundo inteiro, além de 26,4 milhões de subempregados em nosso país e mais de 315 milhões nesta condição ao redor do mundo, a desregulamentação total das relações de trabalho, incluindo a pressão que existe para a extinção da Justiça do Trabalho, com certeza será mais um golpe nas condições, já precárias, de trabalho.


Notícia recente indica que em torno de 65,7 milhões de trabalhadores estão fora da força de trabalho no Brasil, além daqueles que estão desempregados e subempregados, isto demonstra que mais de 105,2 milhões de trabalhadores estão vivendo ou sobrevivendo em condições de miserabilidade e precárias, pressionando inclusive para baixo,  o nível médio de remuneração dos trabalhadores.


É sabido que a força de trabalho é o único bem que o trabalhador tem para vender no mercado de trabalho e segundo a chamada “lei da oferta e da procura” que inclui também as relações de trabalho, o elo mais fraco desta cadeia, com certeza, é o trabalhador.


Em um meio com tanta gente desempregada, subempregada ou fora da força de trabalho, não havendo a proteção da Lei e a ação do governo para corrigir tais distorções, a tendência é para que o nível salarial seja corroído tanto pela inflação quanto pela pesada carga tributaria que onera desigualmente os trabalhadores, mais a pressão dos empregadores que tendem a dispensar trabalhadores que ganham salários mais elevados e procurem outros trabalhadores que aceitam vender sua força de trabalho por um preço mais baixo, enfim, milhões que se “contentam’ em ganhar até mesmo abaixo do salário mínimo, ou como dizem apenas por um prato de comida, como estratégia de sobrevivência e isto levará os níveis de remuneração à deterioração até se aproximarem do trabalho escravo ou semiescravo, reduzindo os custos da produção e aumentando o lucro dos empresários, que com a reforma do Governo Bolsonaro não estarão mais obrigados a contribuírem para a seguridade social, que inclui além da previdência social, também a saúde e a educação.


Existe uma frase cunhada pelo SOCIÓLOGO alemão MAX Weber, que afirma “o trabalho dignifica o ser humano”, mas dadas as condições atuais das relações de trabalho em diversos países, inclusive no Brasil, com certeza podemos discordar, em parte, desta afirmativa, afinal trabalho escravo, semiescravo ou com níveis salariais que beiram `a mera subsistência, a burla de direitos dos trabalhadores, seja no presente ou sua situação no futuro, ao envelhecer, com certeza este tipo de trabalho pode ser considerado degradante e jamais dignifica o ser humano.


Há alguns meses ouvi uma discussão onde um governante disse que em momentos de crises, como está acontecendo no Brasil, o trabalhador só tem duas escolhas: a) ter muitos direitos e ficar desempregado; b) ter menos ou poucos direitos e poder trabalhar. Esta discussão está na base da “carteira de trabalho verde amarela”, uma das propostas do Governo Bolsonaro, que vai institucionalizar a precariedade das relações de trabalho em nosso país.


Resumindo, neste DIA DO TRABALHDOR precisamos refletir sobre a situação atual e os rumos das relações de trabalho, tanto no setor publico quanto privado em nosso país, caso contrário poderemos estar enveredando por um grande retrocesso. Oxalá o atual governo não resolva abolir a Lei Áurea e reinstituir o trabalho escravo no Brasil, para gáudio e aplausos dos donos do capital, a quem, de fato, praticamente todos os governos estão a serviço, ao longo de nossa história, pois esses são realmente os verdadeiros donos do poder!


*JUACY DA SILVA, professor universitário titular e aposentado, mestre em sociologia, articulista de diversos meios de comunicação. Email O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.Twitter@profjuacy Blog www.professorjuacy.blogspot.com
 

 

Quarta, 02 Maio 2018 15:54

 

O Dia Internacional dos Trabalhadores, celebrado nesta terça-feira (1°), foi marcado por protestos em defesa dos direitos trabalhistas e que estão sendo ameaçados no Brasil e no mundo.

 

Em vários países, manifestações denunciaram a exploração e a opressão dos mais pobres, e repudiaram medidas como reformas trabalhistas e previdenciárias que estão sendo implementadas mundialmente pelos governos, com o único objetivo de fazer com que a classe trabalhadora pague a conta da crise.

 

Na França, os trabalhadores foram às ruas e enfrentaram a repressão policial. Os protestos foram contra o governo de Emannuel Macron, que quer a todo custo retirar direitos duramente conquistados.

 

A exigência por melhores salários e equiparação salarial entre homens e mulheres também marcaram o dia do trabalhador na Espanha, Suécia, Áustria, Dinamarca, Viena, Coreia do Sul, Filipinas, Rússia e Turquia.

 

1° de Maio no Brasil

No Brasil, a CSP-Conlutas participou de atos independentes dos patrões e governos e marcados pelo caráter classista e internacionalista. Os atos traziam consignas contra Reforma Trabalhista, a Lei da Terceirização e a Reforma da Previdência, a luta por moradia digna e melhores condições de vida.

 

Os protestos integrados pela Central não foram patrocinados por empresas e tampouco saíram na defesa de Lula. “O nosso 1º de Maio é independente, de luta, da nossa classe. Não é um ato patrocinado por nenhum patrão e nenhum político e também não vamos participar de atos que vão defender uma democracia que a gente nunca viu, que vão defender aqueles políticos que nunca olharam pra gente, porque tudo o que a gente conquistou foi na luta, foi na marra, até porque nenhum governo estava com a gente. Por isso, decidimos fazer o 1º de Maio onde estamos, aqui na ocupação”, disse Irene Maestro, dirigente do movimento Luta Popular no 1º de Maio da Ocupação Esperança, em Osasco, São Paulo.

 

Tragédia em SP

Esse dia de luta também foi marcado por uma tragédia em São Paulo, que ganhou dimensões nacionais. Um incêndio em um prédio ocupado na região central da capital paulista, seguido por um desabamento, desabrigou centenas de famílias, causou a morte de, pelo menos, uma pessoa e trouxe à tona a triste realidade a que muitos trabalhadores são submetidos. Reforçou a necessidade de unidade, solidariedade e luta permanente para que os direitos fundamentais como ao trabalho digno e à moradia sejam garantidos a todos.

 

Em nota, o movimento Luta Popular, filiado à CSP-Conlutas, se solidarizou com as famílias, com a exigência de que os governos devem dar uma resposta efetiva para resolver o problema da moradia para essas famílias e milhões de outros trabalhadores que são obrigados a se submeter a esse tipo de condição de vida.

 

Veja também: Toda solidariedade e apoio aos moradores vítimas de incêndio e desabamento de prédio em SP

 

Giro nas capitais

Confira os atos nos estados e capitais dos quais a Central organizou e fez parte:

 

São Paulo

1° DE MAIO DE LUTA

“O nosso 1º de Maio é independente, de luta, da nossa classe. Não é um ato patrocinado por nenhum patrão e nenhum político e também não vamos participar de atos que vão defender uma democracia eu a gente nunca viu, que vão defender aqueles políticos que nunca olharam pra gente, porque tudo o que a gente conquistou foi na luta, foi na marra, até porque nenhum governo estava com a gente. Por isso, decidimos fazer o 1º de Maio onde estamos, aqui na ocupação”, disse Irene Maestro, dirigente do movimento Luta Popular no 1º de Maio da Ocupação Esperança, em Osasco, São Paulo.

O Luta Popular aprovou a visita de uma comitiva para nesta quarta-feira (2) aos que sofreram o desabamento do prédio no Largo Paissandu (fotos do local nesta publicação).

Estiveram presentes no ato da Ocupação Esperança dirigentes de entidades ou oposições de diversas categorias como metroviários, trabalhadores de Correios, judiciários, rodoviários, bancários, movimentos por moradia da Queixada, Quilombo Raça e Classe, Anel, Movimento Mulheres em Luta, CSP-Conlutas e outros.

 

São José dos Campos

1° DE MAIO DE LUTA

Ato de 1º de Maio em São José dos Campos e Jacareí, organizado pela CSP-CONLUTAS e o Movimento Luta Popular na ocupação Quilombo Coração Valente, foi realizado na tarde desta terça-feira.

Foi um ato operário e popular, independente de governos e patrões, que reuniu moradores da ocupação e representantes de sindicatos e movimentos populares da região. Por que hoje é dia de luta da classe trabalhadora em todo o mundo.

 

Porto Alegre

1° DE MAIO DE LUTA


Em Porto Alegre, o ato foi realizado na segunda-feira (30) na tradicional Esquina Democrática. Com denúncia às reformas Trabalhista e da Previdência e ao desemprego, a manifestação foi realizada por sindicatos e movimentos ligados à CSP-Conlutas.

 

Brasília

1° DE MAIO DE LUTA

Em Brasília (DF), o 1° de Maio de luta e classista foi realizada na Rodoviária do Plano Piloto, pela CSP-Conlutas e pelo MRP.

 

Minas Gerais

1° DE MAIO DE LUTA


Em Congonhas (MG), a CSP-Conlutas participou da Romaria dos Trabalhadores, cujo tema este ano foi "Mineração para quê e para quem?", para discutir os impactos da mineração sobre a vida dos trabalhadores e os ataques aos direitos.
A coluna da CSP-Conlutas contou com trabalhadores do setor na região e dirigentes sindicais.

 

Belém (PA)

 

CSP-Conlutas/PA e outras organizações realizam 1º de Maio Classista, Internacionalista, contra os governos e patrões em Belém (saiba mais)

 

 

 

 Fonte: CSP Conlutas 

 

 

 

 

 

Sábado, 28 Abril 2018 12:07

 

O 1º de Maio é uma data valiosa aos trabalhadores. Representa a luta internacionalista e com cunho de classe, independente de patrões e governos de plantão.

 

 

Diferente do que dizem os patrões, 1º de Maio não é Dia do Trabalho, não é dia de festa com empresários. É Dia de Luta dos Trabalhadores.

 

 

 

Esta data serve para nos lembrar que entre patrões e trabalhadores não há conciliação e que os governos burgueses atuam de acordo com os interesses de seus aliados: a burguesia.

 

Expressa que as conquistas da nossa classe não são obtidas facilmente. Na maioria das vezes, exigem muita luta e custam vidas.

 

Confira os materiais

 

Cartaz

 

Viral

 

 

Legado de classe, independente e internacionalista

 

A CSP-Conlutas como faz desde a sua fundação, toma este legado para si, fazendo do 1º de Maio uma data de luta, classista e internacionalista.

 

Por isso, este ano não será diferente e a nossa Central participará de atos independentes que denunciem os ataques dos governos e dos patrões, exijam Fora Temer e a prisão e confisco dos bens de todos os corruptos e corruptores, seguindo desta forma as resoluções da SEN (Secretaria Executiva Nacional) da entidade.

 

Estamos sofrendo as consequências da Reforma Trabalhista aprovada pelo governo Temer. Assistimos ao aumento das demissões, a flexibilização de contratos e salários, a precarização do trabalho, principalmente por causa das terceirizações, além dos contratos temporários, que dificultam ainda mais o acesso dos trabalhadores à Previdência Social.

 

A Reforma da Previdência não foi aprovada porque a pressão e mobilização dos trabalhadores foram determinantes para a derrota do governo. Apesar do recuo das direções das centrais majoritárias em vários momentos, tivemos dias de paralisação e mobilizações, a Greve Geral de 28 de abril, a ocupação de Brasília em 24 de maio e tantas outras ações.

 

Temer queria limitar ainda mais as regras para a aposentadoria, o que impossibilitaria parcela significativa da classe de se aposentar. Não conseguiu, mas tenta outros ataques como as privatizações.

 

Portanto, as luta contra as reformas neoliberais do Governo Temer estão em nossas bandeiras centrais.

 

Como também já decidiu a SEN da Central, não participaremos de manifestações em defesa de Lula, como fazem as demais centrais. Essa não é uma tarefa dos trabalhadores.

 

Internacionalista

O nosso 1º de Maio é unificado com os trabalhadores que lutam contra os mesmos planos neoliberais que se proliferam pelo mundo.

 

Recentemente, lutaram bravamente os trabalhadores nicaraguenses, que derrotaram a reforma da Previdência do presidente Daniel Ortega, ainda que a custa de 27 mortes.

 

A classe trabalhadora europeia luta há dez anos contra os chamados planos de austeridade, em que as multinacionais e banqueiros, com a cumplicidade de um sistema político corrupto (lá também), tentam aumentar seus lucros, jogando a crise nas costas dos trabalhadores ao atacar empregos, salários e direitos históricos. Os ferroviários franceses se encontram em forte mobilização contra a redução de direitos e ataques à aposentadoria.

 

Na Argentina, os trabalhadores também protagonizam grandes mobilizações.

 

Este é o campo da nossa Central no 1º de Maio. Participar de atos de luta, independentes de patrões e de governos e atos internacionalistas.

 

História da classe trabalhadora de todo o mundo

A história do 1º de Maio remonta ao ano de 1886, na cidade de Chicago (Estados Unidos), final do século XIX quando a industrialização emergia nos Estados Unidos.

 

No dia 1º de maio daquele ano, milhares de trabalhadores foram às ruas defender melhores condições de trabalho. A principal bandeira era a redução da jornada de trabalho de treze para oito horas por dia. Fizeram uma Greve Geral.

 

Os conflitos continuaram nos dias que se seguiram. Houve repressão policial às lutas e resistência dos que lutavam.

 

No dia 4 de maio, em forte enfrentamento, sete policiais foram mortos e a represália foi uma brutal repressão, que assassinou doze trabalhadores e deixou dezenas de pessoas feridas.

 

A Segunda Internacional Socialista aprovou em seu congresso de fundação, ocorrido em Paris, França, em 1889, uma homenagem a esses trabalhadores, criando o Dia Internacional dos Trabalhadores, que seria comemorado em 1º de maio de cada ano.

 

Esse é o legado da data aos trabalhadores do mundo. Este é o campo da CSP-Conlutas.

 

1º de Maio classista, independente e internacionalista

 

– Fora Temer e corruptos do Congresso Nacional!

 

– Prisão e confisco dos bens de todos os corruptos e corruptores!  

 

– Contra a Reforma da Previdência!

 

– Pela revogação da Reforma Trabalhista e da Lei das Terceirizações!

 

– Por emprego, salário e direitos!

 

– Não às privatizações. Abaixo todas as medidas de ajuste fiscal dos governos!

 

– Pela desmilitarização PM!

 

– Contra a criminalização das lutas e do povo pobre!

 

– Direito à moradia!

 

– Por Reforma agrária e urbana!

 

– Contra o machismo, o racismo, a LGBTfobia e todas as formas de opressão!

 

Fonte: CSP Conlutas

Terça, 03 Maio 2016 16:06

 

Cerca de 4 mil trabalhadores se reuniram na avenida Paulista, centro de São Paulo, no ato que marcou o 1º de Maio – dia internacional de luta dos trabalhadores, na manifestação chamada pelo Espaço de Unidade de Ação, composto por entidades de movimentos sindicais, sociais e populares , entre elas o ANDES-SN e a CSP-Conlutas.

 

Caravanas de cerca de vinte estados brasileiros trouxeram suas bandeiras para Avenida Paulista e deram ao ato um tom classista, independente e internacionalista. Entre as diversas categorias presentes estavam petroleiros, bancários, servidores públicos, estudantes e professores de escolas em luta, metalúrgicos, químicos, operários da construção civil, motoristas, aposentados, juventude, os que lutam contra opressões e outros.

 

O ajuste fiscal e os ataques aos direitos dos trabalhadores promovidos pelos governos federal, estaduais e municipais foi criticado por inúmeras entidades, assim como o corte de direitos, as demissões, as terceirizações e a reforma da previdência. Movimentos sociais como Luta Popular, Mulheres em Luta, Quilombo Raça e Classe, Moquibom, Assembleia Nacional dos Estudantes Livre também marcaram presença.

 

Internacionalismo
O ato na avenida Paulista lembrou ainda que não é só no Brasil que direitos históricos dos trabalhadores estão sendo atacados. A reação à tentativa de reforma trabalhista na França, com diversas categorias nas ruas, ocupando praças foi destacada nas manifestações das entidades. 

 

A presença de dirigente sindicais de entidades representativas dos trabalhadores de telemarketing de Portugal e as mensagens vindas de entidades da Itália, Espanha, Paraguai e Inglaterra lembraram que aquele era um ato internacionalista, resgatando a unidade da classe em todo o mundo.  Além disso, as bandeiras e falas também trouxeram a defesa do povo palestino que luta contra o genocídio cometido pelos judeus sionistas, assim como do povo sírio contra a ditadura de Bashar al-Assad.

 

De acordo com Paulo Rizzo, presidente do ANDES-SN que esteve na manifestação em São Paulo, o ato na capital paulista foi uma grande e importante manifestação, pois marcou a posição dos trabalhadores contra a retirada de direitos sociais que vem sendo promovida pelo governo Dilma, e a possibilidade de aprofundamento dos ataques  com a entrada de Michel Temer na presidência.

 

“Foi um ato de denúncia dos ataques aos trabalhadores e contra a ofensiva conservadora presente em vários projetos de lei que tramitam no Congresso Nacional, sinalizando a construção da greve geral como alternativa de barrar esses ataques”, contou Rizzo.

 

Segundo o presidente do ANDES-SN, o ato teve um caráter internacionalista que deve ser destacado e ainda apontou a disposição dos trabalhadores e da juventude de dar continuidade à luta contra os ataques do governo Dilma e também contra as ameaças apresentadas no plano “Ponte para o Futuro”, de um possível governo Temer. 

 

Música na rua
Banda Záfrica e o hip hop, Nãnãna, da Mangueira, com o samba de raíz, e a Banda Rock.com marcaram presença na Paulista descontraindo os que estavam no ato e animando o dia de luta dos manifestantes.

 

Continuidade na luta
Nesta segunda-feira, a atividade foi avaliada na reunião nacional do Espaço de Unidade de Ação, que sinalizou a necessidade de avançar na luta para organizar uma alternativa dos trabalhadores, da juventude e do povo pobre no Brasil. “O ato foi avaliado como muito positivo pelas entidades presentes à reunião. Foi apontada também a necessidade de intensificar as ações de ampliação do Espaço de Unidade de Ação”, contou Antônio Libério de Borba,  1º vice-presidente da Regional Leste do ANDES-SN, que esteve na reunião.

 

Fonte: ANDES-SN



Segunda, 25 Abril 2016 13:05

 

À 

Todas as entidades e movimentos filiados e demais parceiros 

Companheiras (os), 

Estamos na reta final de preparação do nosso grande Ato Nacional do 1º de Maio, Dia do Trabalhador, na Avenida Paulista em São Paulo. Pelos informes que temos recebido, vamos reunir milhares nesta atividade. 

Para ajudar na organização das diversas delegações que virão de vários estados do país, elaboramos essa circular com algumas orientações importantes. 

  • Chegada das delegações: a concentração para o nosso Ato está prevista para começar a partir das 09 horas da manhã. Sugerimos que as delegações cheguem até no máximo nesse horário. Não está prevista a realização de caminhada. O Ato deve ocorrer fixo no local da concentração que é o Vão Livre do Masp; 
  • Visual da Central e das entidades no Ato: orientamos que todas as delegações tragam faixas e bandeiras das entidades e da Central. Todo e qualquer tipo de material que ajude a potencializar um bom visual no nosso será bem-vindo; 
  • Infraestrutura para os participantes do Ato: disponibilizaremos banheiros químicos (incluindo banheiro com acessibilidade) em locais próximos. Haverá uma tenda de apoio da CSP-Conlutas, identificada. Estamos buscando viabilizar também uma pequena praça de alimentação com produtos a preços mais em conta dos que são praticados na Avenida Paulista;
  • Reunião do Espaço de Unidade de Ação no dia 02 de Maio: Orientamos que as entidades discutam a permanência de uma representação para a reunião do Espaço de Unidade de Ação que vai ocorrer no dia 02 de Maio no Hotel San Raphael, às 14 horas. Como sempre, orientamos que os representantes que vão hospedar-se em hotel, utilizem o San Raphael para que possamos usufruir do convênio que nos garante a gratuidade na utilização do auditório. O endereço do hotel é: Largo do Arouche, 150 – Centro – São Paulo/SP. Haverá creche para crianças até 12 anos as(os) participantes que necessitarem deverão informar a quantidade de crianças, idades e necessidades especiais até o dia 27 de abril de 2016 (quarta-feira) através do e-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. .

Estas são algumas orientações básicas que temos a passar. Qualquer dúvida, é só entrar em contato com a sede nacional da Central. 

 

Saudações de Luta, 

 

Secretaria Nacional da CSP-Conlutas

Sexta, 15 Abril 2016 16:48

 

Circular Nº 094/16

Brasília (DF), 15 de abril de 2016

Às seções sindicais, secretarias regionais e aos diretores do ANDES-SN

Assunto: Ato Nacional do 1º de Maio em São Paulo

 

Companheiros

O Espaço de Unidade de Ação, do qual participa a CSP-Conlutas, está organizando um 1° de Maio de luta, Dia do Trabalhador, que acontecerá em São Paulo, no Vão do Masp, às 9 horas, com caráter de ato nacional.

O objetivo é levantar a bandeira em defesa dos trabalhadores, no momento em que sofrem tantos golpes dos patrões e do governo. Entre eles, as demissões, a perda de direitos, a precarização da saúde e educação públicas, as privatizações, as terceirizações e precarização do trabalho, a reforma da previdência, que ataca principalmente as mulheres, e a lei antiterrorismo cujo efeito prático é ser anti movimentos sociais. Além disso, será expresso o repudio ao projeto de lei 257/16 que permite congelar os salários dos servidores públicos, cancelar reajustes, suspender concursos, estabelecer programa de demissões (PDV), barrar qualquer aumento para o salário mínimo, vetar a auditoria da dívida pública, entre outras medidas que prejudicam todos os trabalhadores.

Enquanto entidade filiada à CSP-Conlutas, o ANDES-SN está reforçando a convocação deste ato e conclama as seções sindicais a participarem de sua preparação, que passa pela organização das caravanas nos estados, sem prejuízo dos atos que serão realizados em cada cidade.

Sem mais para o momento, aproveitamos a oportunidade para renovar nossas cordiais saudações sindicais e universitárias.

 

 

Prof. Paulo Marcos Borges Rizzo

Presidente