Quarta, 27 Março 2024 10:52

 

 

Somente os candidatos à Reitoria da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) 2024 pela Chapa 1 - UFMT que queremos, Marluce Souza e Silva (reitora) e Silvano Galvão (vice-reitor) compareceram ao chamado da Adufmat-Ssind para comprometimento com as demandas da categoria docente nesta terça-feira, 26/03. A Chapa 2 - Adiante, de Evandro Soares (reitor) e Márcia Hueb (vice-reitora), não enviou representação nem justificou a ausência.

 

Apesar do pequeno atraso por conta da reunião com estudantes da Pós-graduação com as duas chapas candidatas, a cerimônia transcorreu conforme o esperado. As diretoras da Adufmat-Ssind., Adriana Pinhorati e Lélica Lacerda, deram as boas-vindas e leram o documento, pontuando questões fundamentais para a categoria, tal como a defesa da instituição pública, gratuita e de qualidade, zelo pela democracia e autonomia internas, defesa da ciência, melhoria da estrutura e valorização dos servidores, além do apoio aos docentes aposentados.

 

Em seguida, a Chapa 1 fez suas considerações. A professora Marluce Souza e Silva destacou seu respeito à entidade, da qual já fez parte em diretorias anteriores. “Estamos assumindo compromissos com todas as categorias, com as entidades representativas, sempre com o mais profundo respeito à democracia. Não poderia ser diferente com a nossa própria entidade. Esse é um processo de extrema importância, e esta carta também diz muito de nós, de todo o acúmulo que construímos ao longo dos últimos anos”, afirmou.     

 

Para a docente, o Programa da chapa, construído coletivamente, dialoga com as reivindicações da categoria, pois também resulta da experiência de anos e anos de dedicação de todos aqueles que ajudaram a construí-lo. “Nosso Manifesto de Princípios, que se tornou um Programa de mais de cem páginas, construído com diversas contribuições, trata cada questão com o mesmo cuidado e responsabilidade. Nós vamos encontrar dificuldades, sim, não faremos milagres, nem tudo é responsabilidade de uma pessoa só. Foram muitos e muitos anos de precarização. Mas a universidade que temos hoje é resultado, também, de um pensamento equivocado acerca do que seja uma universidade pública, diferente do nosso”, pontuou.  

 

O candidato à vice-reitor, Silvano Galvão, manifestou satisfação por estar no que chamou de “casa da liberdade”. Ele concordou que as reivindicações da Adufmat-Ssind estão contempladas no Programa da chapa. “As propostas do sindicato para a UFMT dialogam com as propostas da Chapa 1, que foram construídas a centenas de mãos. Por essa defesa da democracia e da construção coletiva, nos chamam de utópicos, mas diversos estudos apontam que a democracia participativa é a gestão da eficiência e do futuro”, destacou o docente.  

  

Depois disso, a diretora geral adjunta da Adufmat-Ssind, Lélica Lacerda, lamentou a ausência de representantes da Chapa 2 e voltou a dizer que as duas candidaturas foram contactadas por mais de um canal, formalmente convidadas e tiveram conhecimento do conteúdo da Carta há mais de 10 dias. Além de enviado diretamente aos candidatos, o documento também foi publicado nos canais de comunicação do sindicato (leia aqui).

 

Para encerrar, Lacerda enfatizou que as ações do sindicato não estão condicionadas a gestões e períodos, mas a um projeto. “Nós estamos nesses dois anos de gestão, dentro de 45 anos de luta da nossa categoria, para reafirmar princípios históricos de um projeto de universidade, vinculado a um projeto de sociedade. Por isso, é preciso destacar a todos os candidatos que todos aqueles que atacam esses princípios terão nossa mais ferrenha oposição, assim como todos aqueles que defendem esses princípios terão a nossa colaboração”.  

 

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

Imagem de capa: Thiago Ribeiro

Terça, 26 Março 2024 15:05

 

 

Encerrando a série sobre os pontos da Carta Pública da Adufmat-Ssind, que estabelece compromissos da próxima administração da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) com a categoria docente, outra questão que precisa mudar e poderá fazer toda a diferença: o sindicato espera da um olhar mais humano da Reitoria sobre aqueles que fizeram da instituição o que ela é hoje. Assim, a Carta Pública, que será assinada nesta terça-feira, 26/03, às 20h, no auditório do sindicato, traz uma série de comprometimentos da futura gestão para com os docentes aposentados.

 

A este quesito, a Carta da Adufmat-Ssind dedica o quarto tópico, com os seguintes pontos: criação de equipe multidisciplinar que acompanhe e apoie servidoras e servidores aposentados para evitar situações de violação de direitos; implementação de política de Extensão voltada às necessidades de servidoras e servidores aposentados, acessível de forma gratuita ao segmento; criação de Ouvidoria que receba denúncias de violação de direitos de servidores públicos aposentados para que a universidade se responsabilize por construir soluções; que a universidade pesquise sobre a situação dos professores e professoras que lutaram contra a ditadura militar de 1964 e estabeleça uma política interna de atenção às suas necessidades e reparação histórica, fomentando outras esferas de Governo, tais como Ministério dos Direitos Humanos, Instituto Nacional de Seguro Social, entre outros.

 

Não são raros os depoimentos acerca das dificuldades que ex-professores da UFMT estão enfrentando. Alguns estão doentes e não têm qualquer tipo de assistência ou apoio, outros trabalharam a vida inteira e, quando se aposentam (e perdem boa parte do salário), têm de retornar à instituição para conseguirem ter alguma qualidade de vida, mas as condições já não são mais as mesmas. Por isso, para a diretora geral adjunta da Adufmat-Ssind, Lélica Lacerda, que é assistente social de formação, a UFMT precisa ter uma política voltada aos servidores aposentados. “A instituição precisa oferecer apoio aos aposentados, precisa ter uma política de relação, porque foram essas pessoas que fizeram da UFMT o que ela é hoje”, afirma.

 

Junto a essas ações, a garantia do cumprimento da determinação judicial de pagamento dos 28,86% a todos - incluindo aos docentes aposentados - fecham as demandas da Carta da Adufmat-Ssind (leia aqui a íntegra), que selará o compromisso da futura Reitoria da UFMT com as demandas docentes. A cerimônia de assinatura será realizada hoje, terça-feira (26/03), às 20h, no auditório do sindicato, e a gestão “Lutar e Mudar as Coisas nos Interessa Mais” espera que as duas candidaturas compareçam.  

 

 

 

Luana Soutos  

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

Imagem ilustrativa: reunião do Grupo de Trabalho Seguridade Social e Assuntos de Aposentadoria da Adufmat-Ssind (GTSSA), realizada em 2023/  Assessoria de Comunicação da Adufmat-Ssind

 

Segunda, 25 Março 2024 18:43

 

 

A estrutura precária é, talvez, o sintoma mais visível da política de destruição pela qual os serviços públicos passam desde a década de 1990 no Brasil, a partir do advento do neoliberalismo. Assim que as dificuldades de atendimento por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), de acesso a programas sociais ou mesmo à educação formal não são obras do acaso. Há uma política clara de agressão e fragilização do que é público.

 

A universidade pública também é atingida por essas políticas, e os ataques são ideológicos e também financeiros. Nos últimos anos, os governos federais retiraram cerca de R$ 120 bilhões do orçamento destinado às universidades federais, e a precarização andou a passos largos. O impacto dos cortes na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) não ficou bem esclarecido, mas hoje não há para onde se olhe e não se observe abandono na instituição.

 

Nesse sentido, a Adufmat-Ssind valia que o papel da próxima administração da universidade deve ser, além de estabelecer prioridades que, de fato, atendam às necessidades da comunidade para aplicar os recursos existentes, brigar para o restabelecimento imediato do orçamento que sofre cortes desde 2016.     

 

A partir desta leitura, os candidatos à Reitoria da UFMT assumirão, na cerimônia de assinatura da Carta Pública da Adufmat-Ssind, amanhã (terça-feira, 26/03), às 20h, o compromisso imediato de realizar a “construção de orçamento participativo, para que a comunidade acadêmica de todos os campi delineie as prioridades de investimento”.

 

Não foram poucos os materiais produzidos pela Adufmat-Ssind para denunciar os problemas estruturais da universidade. Imagens e depoimentos não faltaram no Instituto de Linguagens, nas Exatas, nas Humanas, no Museu de Arte e Cultura Popular, na Saúde (veja aqui um dos materiais produzidos), nos campi de Cuiabá, Sinop, Várzea Grande e Araguaia. As reclamações vão desde portas que não abrem, elevadores novos que nunca funcionaram, coberturas caindo, laboratórios inadequados, sujeira, pombos e outros animais que oferecem riscos à saúde, falta de materiais, além da falta de segurança. Foram diversos furtos de patrimônio, além de assaltos e até suspeita de sequestros dentro da universidade.     

 

Na Carta Pública da Adufmat-Ssind (disponível aqui), a terceirização aparece como uma questão central deste quesito. No documento, o sindicato convida os candidatos à Reitoria a trabalharem para a reversão deste modelo de contrato, pois compreende que ele tem significado escoamento de recursos públicos para a prestação de serviços com alto custo, baixa qualidade e péssimas condições de trabalho.

 

Outras demandas constantes na carta que também se referem ao comprometimento com a melhoria estrutural da UFMT são: medidas de apoio e valorização de mulheres e mães no exercício do Ensino, Pesquisa e Extensão, na Progressão Funcional, na distribuição de bolsas e demais recursos de apoio à atividade docente e discente; ampliar as vagas da Casa do Estudante, oportunizando o acesso a mães e à população LGBTQIA+, frequentemente expulsa de sua família de origem; suprir financeiramente os professores e professoras para participação em eventos nacionais e internacionais; ampliar o número de Bolsas de Pesquisa e Extensão para a categoria discente; garantia de recursos/materiais para aulas e salas para os professores; e garantia de segurança à comunidade acadêmica em todos os campi deforma alheia à lógica de militarização.

 

O sindicato convida todos a participarem deste evento a partir das 20h, no auditório da sede, em Cuiabá. Também haverá transmissão pelas redes da entidade.  

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

 

Sexta, 15 Março 2024 10:04

 

 

A Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso (Adufmat-Ssind) está agendando um encontro com os candidatos à Reitoria para a próxima semana. A data ainda não está definida, pois falta a confirmação de um dos candidatos, mas será divulgada assim ambos conformarem. A ideia é organizar uma cerimônia na qual as duas candidaturas se comprometam com as demandas da categoria, por meio da assinatura de uma carta, cujo conteúdo se encontra disponível abaixo.

 

São diversas questões que podem ser divididas em cinco grandes temas: autonomia e democracia interna; defesa da universidade pública, gratuita, de qualidade e socialmente referenciada; respeito à Ciência; estrutura física; e políticas para os aposentados.

 

Para que todos conheçam a universidade que o sindicato deseja, cada um destes temas serão explorados em matérias que serão publicadas nas próximas semanas, até o dia da realização da consulta em segundo turno, marcada para o dia 02/04.

 

Leia, abaixo, a íntegra da Carta que a Adufmat-Ssind convida os candidatos Marluce Souza e Silva e Silvano Galvão (Chapa 1) e Evandro Soares e Marcia Hueb (Chapa 2) a assinarem:

 

 

Carta da Adufmat-Ssind aos candidatos à Reitoria da UFMT 2024

 

Na última quadra histórica, passamos por momentos muito difíceis no Brasil. Tivemos a emersão do fascismo na nossa sociabilidade, que chegou ao poder presidencial no período entre 2018 a 2022. Com isso, assistimos a ascensão de violência no campo, nas florestas e nas cidades, bem como às mulheres, negros e negras, indígenas, quilombolas e LGBTs; vimos o discurso negacionista ganhar status de política pública em meio a uma pandemia, na qual o Governo se negava comprar vacinas para impor tratamento sem eficácia; vimos a irracionalidade imperar na política por meio de cortinas de fumaça inconcebíveis de serem oriundas de governantes - como o episódio do “golden shower” ou o “pintou um clima”, uma referência do presidente a adolescentes; presenciamos queimadas que tornaram o dia, noite, desencadeando ondas de calor inéditas nos anos subsequentes.  Vivemos, em suma, tempos de barbárie explícita em todas as dimensões da vida.

 

As universidades foram um dos alvos preferenciais dos ataques: sucessivos cortes de recursos, patrulhas ideológicas, perseguição a professores e toda sorte de ingerência na autonomia universitária, notadamente, com a nomeação exclusiva de interventores de Bolsonaro para os cargos de Reitoria. Apesar disso, foi também o momento em que as universidades e a ciência mostraram sua importância, já que foram respiradores que salvaram vidas, máscaras que evitaram contaminações e vacinas que permitiram que a vida voltasse à normalidade.

 

Na Universidade Federal de Mato Grosso, foi empurrada, de forma autoritária, uma eleição online, à revelia da posição das entidades representativas da comunidade acadêmica (Adufmat-Ssind, Sintuf/MT e DCE) e ataques foram desferidos contra os sindicatos, como tentativa de cobrança de aluguel das sedes que foram construídas com recursos da contribuição sindical; estabeleceu-se uma concentração de poder com a não presencialidade de instâncias que decidem sobre a vida da universitária, acima da comunidade acadêmica, impondo, por exemplo, férias de 15 dias em janeiro, atacando o direito ao descanso, ou impondo formas não democráticas ao debate sobre outro direito: a Progressão Funcional.

 

A realidade nos mostra que, apesar de termos derrotado o fascismo das urnas, ele segue vivo nas instituições e nas ruas, o que demanda à classe trabalhadora se organizar para avançar com suas pautas. Neste sentido, a Adufmat-Ssind vem, por meio desta carta pública, lançar suas pautas com as quais chamamos as chapas candidatas à Reitoria a se comprometerem.

 

 Princípios:

 

- Defesa do ensino público, gratuito e de qualidade, socialmente referenciado e comprometida com o combate ao machismo, ao racismo, à LGBTfobia e todas as formas de opressão;

- Compromisso com a autonomia universitária, respeitando entidades de representação da comunidade acadêmica e as decisões oriundas das bases;

- Transparência na gestão pública e democracia no estabelecimento das prioridades de investimento;

- Respeito ao pensamento crítico, à diversidade e ao pluralismo, rejeitando, assim, o papel da mera reprodução de estruturas, valores e relações desiguais de poder.

- Gestão pautada na lógica de direitos em detrimento da lógica empresarial.

 

Pautas:

 

1. Autonomia Universitária

- Respeito aos sindicatos e DCE´s, garantindo, na Universidade, processos de decisão democráticos e dialogais e a permanência das entidades em suas sedes históricas sem cobrança de aluguel;

- Respeito à atuação científica, cultural, religiosa e política da comunidade acadêmica, sem perseguições ou represálias;

- Combate ao pensamento anticientífico, respeito à pluralidade de ideias e à liberdade de cátedra;

- Garantia da escolha do representante da UFMT no Conselho Diretor e transparências nas ações do referido Conselho;

- Retorno da presencialidade ou formato híbrido das reuniões do CONSEPE e compromisso com sua composição plural, evitando o aparelhamento pela Reitoria;

- Construção de orçamento participativo em que a comunidade acadêmica de todos os campi delineie as prioridades de investimento;

- Compromisso de debate da emancipação dos campi a partir de suas bases;

- Eleição dos pró-reitores de Sinop e Araguaia;

- Criação IMEDIATA do Conselho de Campus Universitário nos campi do interior;

 

2. Ações de acesso, permanência e equidade

- Fortalecimento da assistência estudantil e compromisso com políticas de acesso e permanência de estudantes, notadamente mulheres, mães, negros e negras, indígenas e quilombolas;

- Medidas de apoio e valorização de mulheres e mães no exercício do Ensino, Pesquisa e Extensão, na Progressão Funcional, na distribuição de bolsas e demais recursos de apoio à atividade docente e discente;

- Estabelecimento, em todos os campi, de comissões para recepção e encaminhamento de denúncias de assédio moral ou sexual, de situações de machismo, racismo e LGBTfobia composto por membros da universidade e representações dos sindicatos, DCE, ANPG e coletivos reconhecidos pela sua trajetória de defesa de direitos, sendo exclusivamente constituído pelo segmento atacado (exemplo: violência contra mulheres será recebida e analisada por mulheres com trajetória de defesa de direitos das mulheres);

- Cumprimento da lei de cotas para negros nos concursos docentes, ampliando cotas para pessoas quilombolas, indígenas, trans e demais minorias que compõem a população de Mato Grosso, para que o corpo docente expresse a pluralidade da composição populacional do Estado;

- Ampliar as vagas da Casa do Estudante, oportunizando o acesso a mães e à população LGBTQIA+, frequentemente expulsa de sua família de origem;

 

3. Fortalecimento Institucional e valorização dos servidores

- Cumprir a sentença judicial e realizar o pagamento imediato dos 28% a todo o corpo docente da UFMT;

- Manter a política de Concurso Público de Provas e Títulos para Ingresso na Carreira do Magistério Superior, priorizando a categoria de professor efetivo;

- Trabalhar para que haja concurso público para docentes e técnicos, reconhecendo a defasagem de profissionais em todos os campi da UFMT;

- Incentivar e dar condições para a capacitação do corpo docente de todos os campi;

- Trabalhar para a reversão das terceirizações que têm significado escoamento de recursos públicos para a prestação de serviços com alto custo, baixa qualidade e péssimas condições de trabalho;

- Compromisso de vigilância das condições de trabalho das empresas terceirizadas e ruptura imediata de contrato com empresas que infrinjam direitos trabalhistas;

- Compromisso com a alteração do computo de encargos no PIA de modo dialogal e democrático, para que a categoria docente possa cumprir 40 horas de trabalho em atividades previstas em concurso, sem a invisibilização de trabalhos técnicos que são impelidos a docentes, bem como trabalhos docentes invisibilizados pela Resolução 158/10, tais como participação em bancas, produção de artigos, participação em corpo editorial, representação sindical, etc.;

- Compromisso com a reformulação da Política de Progressão Funcional sob a lógica de direito trabalhista, contrapondo-se à lógica produtivista que impõe sobretrabalho não remunerado como meio de acesso ao direito;

- Compromisso com a unificação dos debates do computo de encargos, Progressão Funcional e semestralidade do REA, já que são questões interdependentes;

- Suprir financeiramente os professores e professoras para participação em eventos nacionais e internacionais;

- Ampliar o número de Bolsas de Pesquisa e Extensão para a categoria discente;

-  Contabilizar as horas extracurriculares totais no Histórico Escolar do acadêmico.

- Estruturar adequadamente os ambientes de Ensino e de Pesquisa, ampliar e garantir as aulas de campo, as viagens de estudos, bem como as ações de Extensão e Pesquisa aos docentes e acadêmicos;

- Reformar IMEDIATAMENTE as bibliotecas dos campi e atualizar a bibliografia disponível;

- Garantia de segurança à comunidade acadêmica em todos os campi deforma alheia à lógica de militarização;

- Licitar e fiscalizar o funcionamento das cantinas dos campi, primando por alimentação rica nutricionalmente;

- Investir em obras de acessibilidade nos campi para pessoas com deficiência;

- Garantia de recursos/materiais para aulas e salas para os professores;

- Promover a presença da Reitoria nos campi do interior;

- Instituir na UFMT um ambulatório de atenção primária à saúde da comunidade acadêmica e, no HUJM, uma ala para atender as demais complexidades.

 

4. Atenção aos servidores aposentados

- Criação de equipe multidisciplinar que acompanhe e apoie servidoras e servidores aposentados para evitar situações de violação de direitos;

- Implementação de política de Extensão voltada às necessidades de servidoras e servidores aposentados, acessível de forma gratuita ao segmento;

- Criação de Ouvidoria que receba denúncias de violação de direitos de servidores públicos aposentados para que a universidade se responsabilize por construir soluções;

- Que a universidade pesquise sobre a situação dos professores e professoras que lutaram contra a ditadura militar de 1964 e estabeleça uma política interna de atenção às suas necessidades e reparação histórica, fomentando outras esferas de Governo, tais como Ministério dos Direitos Humanos, Instituto Nacional de Seguro Social, etc.

 

 

Cuiabá, 14 de março de 2024

Diretoria da Adufmat-Ssind

Gestão Lutar e Mudar as Coisas nos Interessa Mais

Quinta, 07 Março 2024 17:16

 

Após mais de 16 horas de apuração, a Comissão de Consulta Informal para a Reitoria da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) anunciou, nesta quinta-feira, 07/03, os resultados do primeiro turno, realizado na quarta-feira, 06/03. As chapas 1 e 2, encabeçadas, respectivamente, pelos docentes Marluce Souza e Silva e Evandro Soares vão disputar o segundo turno, cuja votação está prevista para o dia 02/04.

Foram 1887 votos para a chapa 1, 1880 votos para a chapa 2, 1717 votos para a chapa 3 e 1378 votos para a chapa 4. Em percentuais, considerando a proporção de 1/3 de peso para cada categoria (docentes, discentes e técnicos), a chapa 1 obteve 26, 3%, a chapa 2 obteve 31,5%, a chapa 3 obteve 23,4% e a chapa 4 alcançou 16,7% (confira aqui todos os resultados).

Concluindo os trabalhos, o professor Maelison Neves, diretor geral da Adufmat-Ssind e membro da Comissão de Consulta, agradeceu a todos pelo envolvimento na realização deste evento democrático. A coordenadora geral do Sintuf/MT, Luzia Melo, destacou que é preciso mobilizar ainda mais a comunidade acadêmica para garantir uma participação ainda maior no segundo turno. O representante discente, Wesley Da Mata, também agradeceu a todos antes de anunciar o resultado final desta primeira etapa.

Mais informações sobre a Consulta para a Reitoria da UFMT 2024 podem ser obtidas na página oficial do pleito: https://consultaufmt.net/

 

 

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

Imagem: Comissão de Consulta

 

Terça, 02 Abril 2024 00:00

 

A Comissão de Consulta Informal à Reitoria da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) para o ano de 2024 realizou um importante comunicado à comunidade acadêmica. Com o objetivo de garantir que todos os membros participem ativamente do processo de consulta para a escolha da nova gestão da Reitoria, a comissão enfatiza a necessidade de conferir os locais de votação antecipadamente.

Os interessados em verificar seu local de votação devem acessar o site https://consultaufmt.net/votar/. Essa medida assegura que docentes, técnicos-administrativos e estudantes estejam devidamente informados sobre onde e como exercer seu direito de voto, contribuindo para a escolha da liderança que representará a UFMT nos próximos anos.

A consulta, um processo democrático e fundamental para o futuro da universidade, conta com a participação de representantes das principais entidades acadêmicas, incluindo a Associação dos Docentes da UFMT (ADUFMAT), o Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos da UFMT (SINTUF-MT) e os Diretórios Centrais dos Estudantes (DCE’s). Essas entidades têm papel crucial na organização e transparência do processo, garantindo que a voz de cada segmento da comunidade universitária seja ouvida.

Para facilitar o acesso às informações necessárias, a comissão disponibilizou um portal online onde os votantes podem consultar os locais de votação específicos para cada campus da UFMT. A iniciativa visa aprimorar a logística do dia da votação, evitando contratempos e garantindo que o processo ocorra de forma suave e organizada.

 

Fonte: Sintuf/MT

Terça, 20 Fevereiro 2024 14:18

 

A Comissão que organiza a Consulta Informal para a Reitoria da UFMT 2024 reforça que já estão abertas as inscrições para mesários do pleito. Serão mais de 50 urnas nos campi de Cuiabá e Várzea Grande, Sinop, Araguaia, além do Hospital Júlio Müller. 

 

Os mesários passarão por treinamento prévio e, nos horários de contribuição, receberão alimentação. Os participantes também receberão certificação de 20h.

 

A inscrição pode ser feita diretamente por meio de preenchimento de formulário. Clique aqui para se inscrever.

Segunda, 19 Fevereiro 2024 10:22

 

 

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Espaço Aberto é um canal disponibilizado pelo sindicato
para que os docentes manifestem suas posições pessoais, por meio de artigos de opinião.
Os textos publicados nessa seção, portanto, não são análises da Adufmat-Ssind.
 
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Por Danilo de Souza*

 

Em conversa informal virtual escrita (2023) com o ex-Magnífco Fundador, Professor Gabriel Novi Neves, ele foi preciso e direto: “O fazejamento surgiu, numa época que era possível fazer.”

 

Em método semelhante, pudemos ler do, também, ex-Magnífico, Professor Eduardo De lamonica Freire (2023): o "fazejamento"- citado por você- que construiu os primeiros passos da UFMT, foi seguro e rigorosamente, correto em direção à extraordinária missão de ser um inquestionável divisor de águas deste Estado e desta região "unisélvica" que, a partir de então, com este riquíssimo adubo, assumiu o papel de catalizador de um dos estados solução deste país.

 

Porque este "fazejamento" deu certo?  Porque, conduzido por Gabriel e Dorileo, líderes e gestores do bom senso (embora, na época, neófitos), qualificados pela Ética, pelo fundamental espírito de coletividade e respeito ao bem comum, dedicando a vida pessoal a esta desafiadora e honrosa missão. Importantíssima, para uma Nação. O Grupo (inclusive nós que chegamos um pouco depois, mas pertencente à mesma Escola de vida) que ambos conduziram, gozava dos mesmos predicados públicos descritos acima. Com esta fórmula de composição inquestionável, tinha que dar certo, não? Se pensarmos bem, o "fazejamento" só dá certo quando entregue à sábios qualificados com estes dotes.

 

Em reforço a estes argumentos experientes e convincentes, segundo Kelly Gianezini (2018), o contexto no qual foi assinado a Lei de criação da UFMT denota o caráter de urgência e a necessidade de oferta permanente da educação superior em Cuiabá, e revela a carência de um prévio e consistente planejamento.

 

Na citada ponderação, a autora se apoia em B. P. Dorileo (1977) que afirma: a ordem em 1972 era implantar a Universidade. Planejar? Quando e como? Fazer, foi a decisão. O desígnio histórico não permitiria o luxo do planejamento empapelado, encadernado, pintado, lubrificado.

 

As circunstâncias históricas revelam que a trajetória para a implantação da UFMT foi árdua e, conforme afirma o primeiro reitor, Dr. Gabriel Novis Neves, “há páginas inequívocas de tenacidade, de determinação da gente mato-grossense e principalmente da comunidade cuiabana que tanto lutou pela ideia de sua criação. Seu começo foi difícil como qualquer começo.” (DORILEO, 2005, apud, GIANEZINI, 2018).

 

Como em epígrafe, o futuro sempre esteve presente na UFMT, e não é demais lembrar do Projeto Aripuanã ou Projeto Humboldt, sob a iniciativa do Professor Paulo Lomba na década de 70, sintonizou esse projeto com as iniciativas da reunião de Estocolmo, em 1972, sobre a consonância Homem e Meio Ambiente.

 

Buscava-se naquela iniciativa a ocupação da Amazônia pelo Norte de Mato Grosso a partir da infraestrutura cultural e técnica formada pela UFMT, além de buscar sempre o balanceio entre ensino-pesquisa e pesquisa-ensino. 

 

Estamos aqui diante de um saudosismo produtivo e lá se foram 53 anos de nossa Universidade, e, muito foi feito e pensado nesses anos.

 

O pensar para fazer de hoje – Planejamento de Desenvolvimento Institucional - não há de perder a trieira delineada nesses poucos anos de existência para uma instituição de ensino superior complexa  e de magnitudes físicas, equipamentos e recursos humanos imensas, que requererá, sem dúvida, participação e gestão norteada pelo objetivo maior de melhorar e continuar desenvolvendo esta instituição em sintonia com os anseios da coletividade universitária voltadas às necessidades e desejos da sociedade mato-grossense, ofertando-a ensino, pesquisa, extensão e inovação.

 

Portanto, a expansão acompanhou o crescimento e desenvolvimento do estado, cuja fortaleza socioeconômica aponta para o interior, que se utiliza da tecnologia do século XXI para reduzir as distâncias dos “tempos de Humboldt”, produzir e concorrer no mercado nacional e internacional, em um mundo cada vez mais globalizado. (GIANEZINI, 2018).

 

Nossa UFMT precisa continuar aparecendo no cenário local, estadual, nacional e internacional, e às vezes, é preciso ser Aparecido nesta vida.

 

Texto Elaborado pelos apoiadores da Chapa 2.

 

*Danilo de Souza é professor da FAET/UFMT, pesquisador no NIEPE/FE/UFMT e no Instituto de Energia e Ambiente IEE/USP e apoiador da chapa 2 à Reitoria da UFMT.

 
 

 

Segunda, 19 Fevereiro 2024 10:16

 

 

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Espaço Aberto é um canal disponibilizado pelo sindicato
para que os docentes manifestem suas posições pessoais, por meio de artigos de opinião.
Os textos publicados nessa seção, portanto, não são análises da Adufmat-Ssind.
 
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Por Marluce Souza e Silva*


Caros(as) Servidores (as) e estudantes da UFMT

Recentemente, o atual reitor – e candidato à reeleição – da UFMT, em entrevista ao PnbOnline, para se defender de críticas que vem recebendo de todos os candidatos à Reitoria da UFMT, depois de elencar alguns caminhos utilizados por sua administração para captar recursos complementares ao orçamento da Instituição, perguntou o que, nós, demais candidatos à reitoria, já fizemos até agora nesse mesmo sentido.

Antes de uma resposta que será adiante visualizada em tópicos possíveis, é preciso fazer lembrar ao senhor reitor que sua pergunta inicial para os demais candidatos, para manter a honestidade e o nível do debate, deveria ser no sentido de identificar a quais áreas do conhecimento pertencem os candidatos.

Por que essa pergunta precede em um debate franco, portanto, honesto?

Porque a minha área de atuação acadêmica na Universidade, bem como as áreas dos cursos que compõem o ICHS (Serviço Social, Ciências Sociais, Filosofia e Antropologia), do qual sou sua atual diretora, não são áreas de interesse do capital; logo, não é possível encontrar praticamente em canto algum quem queira financiar tais cursos, cheios de excelentes e fundamentais ideias e realizações para a dinâmica social e não, necessariamente, para a manutenção da lógica e dos interesses do capital.

Aliás, por conta exatamente desse lugar de ser e estar na vida acadêmica é que conseguimos compreender a importância de continuarmos, antes de tudo, na defesa intransigente de uma universidade realmente pública, gratuita, laica e socialmente referenciada.

E por nos apresentamos dessa forma é que nos colocamos como opção eleitoral para nossa comunidade. Em outras palavras, desejamos somar com os demais reitores das federais que venham a se identificar com esse mesmo projeto institucional.

Diante dessa concepção de universidade, sem descartar ou interromper eventuais projetos e programas já em andamento na UFMT, nossa luta diária será para garantir do governo federal a plena manutenção das universidades, pois elas são bens públicos, e assim devem ser mantidas.

Isso posto, mesmo que para dizer o óbvio, portanto, facilmente comprovável, acrescentamos ainda que durante essas décadas de trabalho na UFMT, primeiramente, como docente na graduação (Serviço Social) e na pós-graduação (Programa de Pós-Graduação em Política Social) do ICHS, e depois já na condição de diretora do mesmo Instituto, fizemos, da melhor forma possível, até mais do que nos cabia com as condições que nos eram dadas por sucessivas reitorias, como:

- orientar mais estudantes do que o PIA nos permite;

- realizar pesquisas que denunciam serviços terceirizados altamente onerosos que transferem à iniciativa privada mais de 20% do orçamento de custeio;

- defender intransigentemente a universidade do FUTURE-SE;

- defender a garantia dos 28% dos docentes;

- defender a segurança alimentar dos estudantes;

- defender a estrutura física dos blocos do ICHS, que são os mais antigos da UFMT.

Portanto, dentro de nossa competência e limitações institucionais, de forma absolutamente honesta, fizemos tudo o que foi possível fazer. A partir de agora, se formos eleitas, poderemos fazer muito mais.

 

*Profa. Dra. Marluce Souza e Silva, Departamento de Serviço Social da UFMT e candidata à Reitoria da UFMT pela Chapa 1. 

Sexta, 01 Dezembro 2023 14:43

 

A Adufmat-Ssind iniciou, esta semana, um Quadro de entrevistas com todas as chapas candidatas à Reitoria da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) 2024. A ideia é pautar as questões de interesse da categoria docente e da comunidade acadêmica como um todo, até o momento da votação, que será realizada, em primeiro turno, em março de 2024.
 
Conforme explicado aos candidatos no e-mail enviado na tarde de segunda-feira, 27/11, no endereço de e-mail dos candidatos à reitor(a) e aos representantes docentes na Comissão Eleitoral, o Quadro “Candidatos Respondem” terá sua primeira publicação nesta sexta-feira 01/12/23. A dinâmica será sempre a submissão de uma pergunta por vez, igual para todas as chapas inscritas, sem limitação de espaço para a resposta.
 
Para a primeira pergunta, solicitamos aos candidatos que encaminhassem a resposta impreterivelmente até a noite do dia 30/11. Responderam, conforme o solicitado, as chapas 1 e 3 - UFMT que Queremos e UFMT Novos Rumos, respectivamente. As respostas serão divulgadas após a pergunta, na ordem numérica das chapas. Confira.  

Pergunta: A Adufmat-Ssind entende a Progressão Funcional como um direito do servidor público, em que, para o/a docente ter acesso, basta a comprovação do cumprimento jornada de trabalho contratual. Não há qualquer previsão legal de métrica produtivista para o alcance da progressão funcional e não é este o caminho que o sindicato defende. Defendemos a superação do produtivismo para uma Universidade, cujas decisões devem ser pautadas em necessidades humanas (não em cifras e metas) e é neste sentido que defendemos debater a Progressão Funcional. No entanto, a UFMT não tem operado desta forma. Qual é a proposta da sua chapa para esta matéria?
 
 
Resposta da Chapa 1 - UFMT que Queremos
 

A progressão na carreira é uma conquista fundamental dos docentes das universidades federais, reconhecida a partir de 1987. Não por acaso, desde então, muitos têm sido os movimentos (sutis ou não) para subtração do alcance pleno deste direito. 

Na UFMT, duas dimensões do trabalho docente têm enfrentado problemas de grandes proporções. O primeiro diz respeito à Resolução n. 158/2010, que trata da regulamentação das atividades docentes. O segundo está relacionado às exigências para progressão funcional. Ambas dimensões, sob a forma de Resoluções do CONSEPE, têm sido encaminhadas sem o enfrentamento quanto à especificidade do trabalho docente. Isto é: se tem limitado a discussão à carga horária e à pontuação para progressão a partir do controle do tempo (hora) e do alcance das metas produtivistas, sempre ampliadas.  

Assim, ao não enfrentar a questão central que é reconhecer a especificidade do trabalho docente (que transcende a sala de aula e orientação discente), as proposições da UFMT que envolvem o assunto não apenas criaram instrumentos de registro que não correspondem à realidade do trabalho semanal docente (PIA), senão que tais instrumentos ocultam a quantidade total de horas dedicadas àquelas atividades registráveis.

Tem-se, assim, perdas de variadas dimensões: a) o instrumento não permite o registro de atividades típicas/comuns aos docentes, tais como participação em bancas de avaliação discente; elaboração de artigos; emissão de pareceres; participação nas mais diversas comissões de trabalho; participação em conselhos editorais; organização de eventos; organização de coletâneas; etc.; e, b) o instrumento omite a totalização das horas registradas que excedam 40h semanais, inclusive limitando o número de registros naquelas atividades disponíveis.

Se quanto à Resolução n. 158/2010, o processo de discussão não tem avançado desde 2017 (sem considerar aqui a tentativa frustrada da Reitoria de tentar repassar para o CONSUNI o que é de competência do CONSEPE), quanto à Progressão Funcional, desde 2019, a discussão foi retomada, provocada pela CPPD.

Apresentadas sem articulação entre elas, as Minutas seguem sem diálogo entre si, como se não tivessem em comum o trabalho docente. A consequência é que a Minuta sobre Progressão Funcional que ora tramita no CONSEPE, além de não enfrentar o problema da especificidade do trabalho docente e, portanto, manter a referência no controle do tempo, das metas e da métrica, e, tampouco dialogar com a Resolução n. 158, as proposições constantes na Minuta não são de amplo conhecimento da categoria docente.

Desta maneira, enfrentar as dimensões e especificidades do trabalho docente, assim como os instrumentos utilizados para seu registro, são fundamentais para a construção de uma Resolução comprometida com o reconhecimento e valorização do trabalho docente, contribuindo, inclusive, para o enfrentamento dos altos índices de adoecimento físico e mental de muitos professores, soterrados pelo excesso de trabalho.

Profa. Dra. Marluce Souza

Prof. Dr. Silvano Macedo Galvão 

Chapa 01


Resposta da Chapa 3 - UFMT Novos Rumos
 

A Chapa 3 entende que a temática da Progressão Funcional  merece uma discussão profunda e profícua, que envolva todo o segmento docente, e que, necessariamente seja articulada com o debate sobre o trabalho diário da professora e do professor na universidade.

É evidente que a atual normatização não atende aos anseios e necessidades da categoria. Logo, é urgente e necessária a sua revisão.

Uma revisão que produza uma resolução que incorpore os princípios fundamentais de respeito e valorização do trabalho docente. É preciso que os sistemas da universidade estejam integrados facilitando o processo de progressão funcional.

A complexidade e magnitude de pautas como a Progressão Funcional e o Trabalho Docente impõem que uma gestão superior preocupada com as pessoas realize uma discussão continua com a comunidade acadêmica para o aperfeiçoamento e a eficiência de nossas normativas. . Infelizmente a atual gestão interditou esse e outros importantes debates para a UFMT.

Defendemos, portanto, uma Progressão Funcional que garanta integralmente os direitos dos docentes e permita o fortalecimento da nossa universidade.

​Prof. Dr. Marcus Cruz

Profa. Dra. Lisiane Pereira 

Chapa 03