Terça, 01 Outubro 2019 13:32

Conforme decisão da assembleia geral da categoria nessa segunda-feira, 30/01, que votou pela adesão à Greve Nacional da Educação, com paralisação e mobilização por 48h, nos 2 e 3/10,  segue abaixo a programação que será realizada em Cuiabá, dentro e fora do campus.

 

Lembramos que a participação de todas e todos é imprescindível!

 

Segunda, 23 Setembro 2019 11:37

 

Entidades dos trabalhadores da Educação e de estudantes estão convocando uma Greve Nacional de 48 horas para os dias 2 e 3 de outubro. A mobilização é uma resposta aos ataques do governo Bolsonaro à educação pública no país.

 

A convocação feita pelas entidades nacionais do setor ANDES-SN, Fasubra e Sinasefe ganhou o apoio das centrais sindicais, UNE e ANPG (Associação Nacional de Pós-graduandos).

 

A situação na Educação pública está se agravando a cada dia, fruto não só dos cortes orçamentários que vêm sendo feitos pelo governo de ultradireita de Bolsonaro, mas também dos vários ataques às universidades, aos trabalhadores da Educação, aos estudantes, à ciência e à pesquisa no país.

 

São milhares de alunos que tiveram bolsas de estudos suspensas; institutos federais de ensino estão prestes a fechar as portas; universidades estão sem condições básicas para funcionar; o governo vem ferindo a autonomia das entidades, impondo interventores na direção das instituições; reformas administrativas atacam salários e direitos dos trabalhadores; o ensino sofre perseguição e censura, entre diversos outros ataques.

 

A luta contra o projeto Future-se, que na prática significa a total mercantilização do ensino e a privatização da educação pública, estará no centro dos protestos.

 

A proposta das organizações é que nas primeiras 24h da greve sejam realizadas atividades nas universidades e instituições de ensino, inclusive abrindo as portas das escolas para a sociedade. No segundo dia (3), a realização de manifestações em todo o país.

 

Desde já, a orientação é a realização de assembleias em todo o país para a construção desta greve nacional.

 

No dia 3, a data também deve concentrar mobilizações dos petroleiros em todo o país. A data é o aniversário da Petrobras, e os trabalhadores vão aproveitar para denunciar e protestar contra o avanço do projeto de privatização.

 

Representantes do Andes, Fasubra e Sinasefe avaliam como estão os preparativos para a Greve Nacional.

 

Adriana Stella, da Fasubra, ressalta a necessidade de realizar uma forte luta nacional da educação e unificar com outras categorias.

 

“A greve dos trabalhadores dos Correios demonstra que é preciso e possível enfrentar os ataques do governo Bolsonaro. A forte atuação do setor da Educação nos diversos atos que aconteceram no país este ano também são determinantes.  É preciso construir nas bases um forte processo de organização da greve e devemos nos apoiar na disposição de luta demonstrada nas mobilizações da Educação, com destaque para a mobilização na Universidade Federal de Santa Catarina que já dura há quase dez dias”, disse Adriana.  “O momento pede a unificação das lutas”, reafirmou a dirigente.

 

 

Segundo Rodrigo Medina, vice-presidente da Regional São Paulo do ANDES-SN, “estamos na iminência de um colapso completo na ciência no Brasil, o que impacta no desenvolvimento econômico do País, agravando ainda mais a crise econômica e a soberania nacional”.

 

“As lutas em defesa da Educação têm demonstrado os ganhos mais significativos na capacidade de mobilização, haja vista as grandes manifestações de 15 e 30 de maio, a construção da greve geral de 14 de junho, o ato da educação em Brasília de 12 de julho e a greve nacional da educação de 13 de agosto e prosseguindo em grau crescente”, avaliou.

 

Davi Lobão, coordenador do Sinasefe, também destaca que a Greve Nacional da Educação acontecerá em meio a outras importantes mobilizações de outras categorias, como os trabalhadores das estatais que estão lutando contra as privatizações, e que o momento é de unidade para defender a soberania nacional e a educação pública, gratuita e de qualidade.

 

Fonte: CSP-Conlutas

 

Segunda, 23 Setembro 2019 10:47
 

Em nove meses de desgoverno no qual permaneceram sob ataques constantes, os professores, alunos e técnico-administrativos colecionaram demonstrações não apenas do fato de estarem sob fortes ameaças, mas, também, da sua força de resistência e capacidade de mobilização.

A indicação do ANDES-SN, Fasubra Sindical e Sinasefe para realização da greve de 48 horas, nos dias 02 e 03 de outubro, conseguiu o apoio das centrais sindicais reunidas em plenária nos dias 14 e 15 de setembro, na sede da Central única dos Trabalhadores, em São Paulo. 

Rodrigo Medina, Vice-Presidente da Regional São Paulo do ANDES-SN, destaca a importância das centrais sindicais apoiarem o calendário de greves da Educação. “O Sindicato Nacional participou ativamente na construção deste calendário. Para nós é um ganho quantitativo importante, marcando o acúmulo de forças neste momento em que assistimos o recrudescimento do autoritarismo político e ataques inéditos aos direitos sociais”.

Ainda segundo o vice-presidente “as lutas em defesa da Educação têm demonstrado os ganhos mais significativos na capacidade de mobilização, haja vista as grandes manifestações de 15 e 30 de maio, a construção da greve geral de 14 de junho, o ato da educação em Brasília de 12 de julho e a greve nacional da educação de 13 de agosto, e prosseguindo em grau crescente. Estamos na iminência de um colapso completo na ciência no Brasil, o que impacta no desenvolvimento econômico do País, agravando ainda mais a crise econômica e a soberania nacional”, conclui Rodrigo Medina.

Assembleias em todo o país debaterão a construção desta greve nacional contra os ataques à educação, contra o desmonte do Estado, e principalmente contra o famigerado projeto do Future-se.

 

Fonte: ANDES-SN 

Sexta, 03 Maio 2019 11:13

 

Em resposta aos ataques à educação pública, entidades do setor convocam suas categorias para uma paralisação nacional no dia 15 de maio. A Greve Nacional da Educação foi definida pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). A data foi incorporada ao calendário de lutas aprovado no III Encontro Nacional de Educação (ENE). O ANDES-SN convoca sua base a aderir à paralisação.

“A greve nacional da educação em 15 de maio é uma resposta a todos os ataques que a educação pública, os professores, estudantes, técnicos administrativos vêm sofrendo, com toda essa perseguição ideológica e política”, explica Caroline Lima, 1ª secretária do ANDES-SN.

A diretora do Sindicato Nacional exemplifica a perseguição com a declaração do Ministro da Educação e do Presidente  da República que incentivam a filmagem de docentes por alunos. “No momento em que temos um chefe de Estado que diz que é direito do estudante filmar professor, isso nada mais é do que a criminalização de professores e professoras. Além de um desrespeito total à autonomia das escolas e das universidades, dos institutos federais e Cefet”, explica.

Caroline lembra ainda que a luta contra a reforma da Previdência está na pauta do dia 15 de maio e nas demais datas da agenda de mobilização. Ela ressalta a desconstitucionalização dos direitos previdenciários prevista na PEC 06/2019, que aumenta a incerteza quanto à aposentadoria. Aponta ainda que a reforma ataca professoras e professores do ensino fundamental, que terão o tempo contribuição elevado em quase 10 anos.

“O que está muito nítido é que esse governo colocou professores e professoras como inimigos. E a paralisação unificada do dia 15 de maio é para dizermos que basta de ataques à educação, basta de ataques à nossa categoria. E também dizermos não a essa reforma da Previdência que é perversa, cruel e seletiva”, diz.

A dirigente conclui ressaltando que é fundamental que as seções sindicais coloquem peso nas atividades previstas no calendário de mobilização. Antes do dia 15 de maio, além do 1º de Maio, estão previstas atividades dias 8 e 9 de maio.

“Essas são atividades de mobilização para preparar o ANDES-SN, as seções sindicais, para o 15 de maio, e também para a greve geral, que está indicada para 14 de junho pelas centrais sindicais. Todas essas ações servirão para mostrarmos para a sociedade porque a reforma da Previdência é tão perversa com a classe trabalhadora. E, principalmente, alertar para a importância da defesa da educação pública, gratuita e de qualidade, da defesa da diversidade e que dizer não vamos tolerar a criminalização dos professores e professoras”, conclui.

Confira o calendário de mobilização indicado na Circular 164/19:

- 1º de maio – Dia Nacional unificado de luta do(a)s trabalhadore(a)s nos estados;

- De 02 até 13 de maio – Rodada de assembleia geral;

Pauta: Greve Nacional da Educação dia 15 de maio

- Dias 04 e 05 de maio – Reunião conjunta dos setores das IEES/IMES e IFES- Brasília/DF;

- 08 e 09 de maio – Em defesa da Ciência e Tecnologia Pública – atividade em Brasília/DF;

- 15 de maio – Greve Nacional da Educação. Em defesa da Educação Pública e contra a Reforma da Previdência.

 

 Fonte: ANDES-SN