Sexta, 16 Fevereiro 2024 15:10

 

A secretaria do ANDES-SN divulgou na última sexta-feira (9), o Anexo ao Caderno de Textos do 42° Congresso do Sindicato Nacional. O material, em conjunto com o Caderno de Textos, irá subsidiar os debates e resoluções do evento que ocorrerá de 26 de fevereiro a 1º de março de 2024, em Fortaleza (CE). Leia aqui o Anexo na Circular 55/2024.

O material conta com nove textos sobre Planos de Lutas dos Setores (Tema II), 16 referentes ao Plano Geral de Lutas (Tema III) e oito que abordam as Questões Organizativas e Financeiras (Tema IV).

Inscrições prévias
As delegações das seções sindicais eleitas para participar do 42º Congresso do ANDES-SN devem ser inscritas até sexta-feira (16), às 17h. O credenciamento deverá ser realizado por meio de formulário digital, disponível aqui

As e os jornalistas das seções sindicais, que farão a cobertura do evento, deverão ser credenciados pelas respectivas seções, juntamente com suas delegações. Da mesma forma, as assessorias jurídicas.

42º Congresso

Instância máxima deliberativa do Sindicato Nacional, o 42º Congresso é organizado pela Associação dos Docentes da Universidade Federal do Ceará (Adufc - Seção Sindical do ANDES-SN) e terá como tema central “Reverter as contrarreformas, em defesa da educação, dos serviços públicos, das liberdades democráticas e direitos sociais”.

Leia também
ANDES-SN divulga caderno de texto do 42º Congresso

Fonte: Andes-SN 

Sexta, 17 Fevereiro 2023 20:39

 

 

Na última sexta-feira, 10/02, o Andes – Sindicato Nacional encerrou as atividades do 41º Congresso da categoria, realizado em Rio Branco – AC. Para as seções sindicais como a Adufmat-Ssind, no entanto, o trabalho está apenas começando. Após toda a discussão a aprovação das lutas destacadas para este ano, há uma série de ações que, agora, precisam ser colocadas em prática.    

 

Além das centenas de propostas de atuação para todos os setores – diretorias e todos os grupos de trabalho que funcionam na base do Andes-SN e das seções - a plenária final do evento aprovou 24 moções. Elas representam a posição dos congressistas com relação a temas de interesse da categoria, como repúdio à administração da UFPE pela suspensão de novas bolsas, à ação de despejo impetrada pela reitoria da UFMS contra a Seção Sindical de Docentes da UFMS (Adufsm SSind); e à instauração do Processo Administrativo Disciplinar, movido pelo MEC, contra docentes da Universidade Federal Fluminense (UFF), por votarem a favor do reenquadramento de Técnicos Administrativos em Educação da UFF; repúdio ao descumprimento sistemático da Lei 12.990/14 (reserva de vagas para a população negra em concursos públicos); repúdio ao leilão de imóveis da UFRJ e à contaminação do meio ambiente pelos agrotóxicos nas aldeias da Reserva Xerente (TO).

 

Não só as direções das associações docentes, mas os grupos de trabalho voltados à comunicação e arte (GTCA), história do movimento docente (GTHMD), assuntos de aposentadoria e seguridade social (GTSSA), formação política e sindical (GTPSF), políticas de classe para questões de gênero, etnicorraciais e diversidade sexual (GTPCEGDS), política educacional (GTPE), carreira (GT Carreira), ciência e tecnologia (GTC&T), políticas agrárias, urbanas e ambientais (GTPAUA), verbas (GTVerbas) e fundações (GTFundações) também tiveram encaminhamentos direcionados, incluindo a realização de eventos, cartilhas, entre outros.      

 

O 41º também foi de encontros e possíveis despedidas, especialmente para a Adufmat-Ssind. Enquanto a professora Loana Cheim, atual diretora sociocultural da seção sindical, deu seus primeiros passos no maior espaço deliberativo de sua categoria, o professor Waldir Bertúlio, militante histórico e um dos fundadores da Adufmat-Ssind, avaliou se já não é hora de reduzir a carga de trabalho.  

 

Primeira vez no Congresso

 

Sindicalizada desde 2009, mas pela primeira vez à frente do sindicato, a professora Loanda Cheim destacou a dinâmica de trabalho do 41º Congresso do Andes como uma das principais experiências, pois estava temerosa. “A dinâmica de trabalho é muito fácil de se assimilar e o comprometimento de quem veio é impressionante. É cansativo, mas quem veio está de dedicando em tempo integral, até o momento que for necessário. Os temas em debate eu nem preciso ressaltar a importância, não é? Eu vim temerosa em relação a não conseguir acompanhar as atividades. Mas a dinâmica é trabalhosa e cansativa, mas não tem nada de complexo. E a partir do momento que você está aqui e se dedica às atividades, ela é fácil de acompanhar”.

 

Para a docente, a oportunidade é de aprendizado. “Estou tendo uma oportunidade de avançar muito politicamente, amadurecer para poder contribuir”.

 

A preocupação, no entanto, passou de um nível a outro. O trabalho, agora, será implementar o que foi discutido e aprovado, considerando a rotina pesada dos encargos didáticos e outras funções que a categoria assume para além do ensino, pesquisa, extensão, como gestão e representações diversas.

 

 

“Quem está no sindicato, como representante do sindicato ou atuante nas ações do sindicato, não tem esse trabalho reconhecido. Então, na nossa rotina, realmente é complexo esse processo de você contribuir, dar prosseguimento a tudo que é discutido aqui e implementar. Envolve dedicação, tempo e energia. Sobrecarrega mais ainda porque somos um grupo pequeno na prática, atuando, apesar de mais de 1300 sindicalizados, no caso da Adufmat-Ssind. O que eu já observo com pouco tempo de sindicato como representante, é que são as mesmas pessoas, salvo algumas que vêm por interesse em determinado tema”, pontuou.

 

A docente destaca, ainda, que um grande desafio é aproximar a base. “Nesses momentos a gente pode demonstrar o quanto o sindicato precisa da participação da categoria. Se há mais pessoas atuando, mesmo que fazendo críticas sobre o que pode ser diferente, esse movimento só vai contribuir. E só é possível mudar a partir do momento que cada um vier trabalhar naquilo que quer propor. Eu espero ser uma dessas pessoas”, afirmou Cheim.

 

Questionada sobre que recado daria aos docentes que ainda não se aproximaram do sindicato, a professora é direta: o sindicato está aberto à participação de todos. “Muitas pessoas argumentam que é um grupo fechado, sempre o mesmo grupo, mas é um grupo receptivo para coisas novas. Eu sei que quem não está presente de forma frequente pode sentir receio de não ser recebido, mas o sindicato tem pessoas em níveis diferentes, politicamente. Eu sou um exemplo disso. Tenho muito ainda para amadurecer, mas quando você demonstra vontade de trazer algo que vai contribuir, isso vai ser muito bem recebido”, concluiu.

  

Uma vida inteira de dedicação

 

Waldir Bertúlio tem 75 anos. Seu primeiro Congresso do Andes-SN foi em 1991 (10º), em Curitiba, não porque estava ingressando naquele momento no magistério superior, mas porque havia sido exonerado do cargo, perseguido pela ditadura militar.

 

“Em Curitiba nós propusemos a criação do GT de Etnias. Foi o primeiro criado e naquele congresso, em 1991. Fizeram a proposição, inclusive com o nome de um professor da Universidade de Santa Maria, que também era militante do Movimento Negro, como eu. Nós tínhamos participado da fundação do Movimento Negro Unificado em 1978, os antecedentes já eram bastante expressivos dentro da luta contra o racismo. E o GT prossegue. Veio nessa caminhada com um grupo de homens e mulheres e custou um bom tempo para que a gente pudesse ter uma consolidação da sua formatação”, lembrou.

 

Bertúlio era professor da Universidade Federal de Mato Grosso e foi um dos fundadores da Adufmat-Ssind em 1978. Na época, embora houvesse interesse de toda a categoria em criar uma entidade que defendesse seus direitos, a defesa da democracia, contra a ditadura militar, não agradava a todos.

 

 

“Nós retornamos depois da anistia, mas eu fui contra, porque nós não estávamos cometendo crime algum. Participei praticamente de todos os congressos do Andes. Essa escalada veio em função de uma luta política consequente eticamente mantida dentro dos limites do que defendemos como universidade pública, gratuita, leiga, de qualidade. E isso que construiu a nossa caminhada dentro da Associação de Docentes”, afirma.  

 

No Acre, o professor completou 31 participações em Congressos do Sindicato Nacional e demonstra disposição para a luta, fazendo parte, inclusive, de uma das chapas inscritas para disputar a direção da entidade. “A vinda ao Acre foi extremamente importante, principalmente acontecendo em um momento de bastante baixa participação dos docentes nas agendas do sindicato, que é um fenômeno nacional. É certo que há dificuldade de professores novos adentrarem à luta sindical, mas nesse momento nós tivemos alguns professores novos, como já vem acontecendo recentemente, vindo para os congressos e condenados, mas especialmente para os congressos. Eu entendo que os embates resultam de uma disputa de forças estruturadas em redor da estrutura de poder do Andes. O que nos preocupou e preocupa muito a perspectiva do que nós defendemos com o princípio desde os tempos iniciais da luta, da luta sindical, do movimento docente, que é a autonomia a governos, a partidos. Isso é essencial”, comentou.

 

O docente destacou ainda a luta salarial deste ano, já em andamento, e a importância de articular com movimentos sociais, como foi indicado em diversas aprovações, inclusive pelas disputas políticas com a parte majoritária do agronegócio destrutivo, que tem imposto políticas ambientais regressivas que o governo Bolsonaro não só estimulou, como também agiu, desativando ou anulando órgãos estratégicos de fiscalização.

 

“Nós vencemos a ultradireita na eleição, cerca de 14 a 18% da população brasileira que se aliou a Bolsonaro. Estivemos junto com o Lula, mas nós temos uma história política desde a entrada dos governos do PT, que já em 2003 causou um confronto muito grande por conta da primeira Reforma da Previdência. Depois, em 2013 novamente, e outros fatos que ocorreram nesse percurso, que o Sindicato Nacional que as organizações docentes estiveram no enfrentamento daqueles que retiravam direitos não só da categoria, mas de toda a população brasileira”, disse.

 

Mas após três décadas de atuação, Bertúlio avalia, agora, se já não é hora de reduzir a participação presencial nos eventos. “Vou trabalhando agora os limites de uma doença que me afeta, que é a artrite reumatoide. Eu tenho que ter um cuidado extremamente rigoroso. Minha família, minha companheira, todos ficam muito preocupados quando eu viajo, porque se eu não seguir com rigor as recomendações que são necessárias, desde a alimentação, eu posso ter problemas. É um desgaste mesmo, natural. Tomei todos os cuidados necessários, mas, de repente, pode aparecer uma crise, e aí me dificulta muito. Eu teria que nem mais participar das atividades. Eu gostaria muito de continuar na luta política, e com certeza na base da Adufmat-Ssind eu vou estar permanentemente. A minha perspectiva de participar desses eventos é de poder ver gente retomando a participação do professorado, trazendo gente nova”.

 

Tal qual a companheira de profissão de delegação no 41º Congresso do Andes-SN, Loanda Cheim, com diferentes experiências políticas, os olhares se entrelaçaram. Os dois diagnósticos dialogam: é preciso envolver a categoria na luta do sindicato.

 

Como Cheim, Bertúlio deixa seu recado aos docentes que ainda não se aproximaram da luta sindical. “Nós temos que ceder lugar e somos responsáveis para que nasçam novas lideranças, o que não tem ocorrido a nível nacional. É preciso que nós tenhamos isso como um horizonte político extremamente importante, tanto que eu tenho feito questão de vir sempre como observador. Eu não me escrevo para ser delegado. Eu acho que a competência da gente é trazer quanto mais gente jovem conosco. É essa geração que vai garantir a continuidade da nossa luta”.

 

GALERIA DE IMAGENS DO 41º CONGRESSO DO ANDES-SN

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

Quinta, 16 Fevereiro 2023 16:08

 

O Acre acolheu o 41º Congresso do ANDES-SN entre os dias 6 e 10 fevereiro de 2023, num momento ímpar para fortalecer a luta em “Defesa da Educação Pública e a Garantia dos Diretos da Classe Trabalhadora”.

O que conhecemos hoje como Estado do Acre surge para o sistema mundo europeu ocidental, dentro do conceito de expansão fronteiriça, na segunda metade do século XIX. Para o colonialismo euro/brasileiro, essa parte da Amazônia era vista como terra a ser conquistada, sendo a natureza e os humanos que a habitavam como obstáculos a serem removidos. Nossa historiografia trata como desbravadores, conquistadores, pioneiros, aqueles que movidos pela ganância, pela motivação de acumular riquezas, trouxeram o ecocídio e o genocídio para a natureza e as populações originárias da região.

A resistência permitiu que cem anos depois, nas décadas de 1970/1980 do século XX, as populações originárias remanescentes se juntassem a seringueiros, coletores de castanhas, ribeirinhos, mateiros, caçadores, pescadores e pequenos produtores que também foram submetidos à exploração de suas forças de trabalho pelo capitalismo expansionista. Dessa união surgiram os “povos da floresta”, articulação necessária para fortalecer suas lutas e manterem-se vivendo como gostam de viver.

A conquista de demarcação de terras indígenas e a criação de Reservas extrativistas são frutos desses processos, contudo, o capital mantém seus capatazes atentos para não parar os processos de destruição. Em sentido contrário, a luta para manter conquistas é também uma luta pela sobrevivência. A construção da unidade dessas diversas categorias, até aqui, permitiu sua existência, ainda que permanentemente ameaçada, especialmente no último período.

Assim, é fundamental reconhecer a importante derrota do Governo fascista nas urnas, num contexto de avanço da extrema direita mundialmente, que é funcional e atrelada ao projeto do Capital.

Aqui no Brasil não é e nem será diferente. O desafio de mobilizar e organizar as e os trabalhadores é imenso para barrar a ofensiva do capital e do fascismo. Espraia-se em todos os cantos e políticas, atenta contra a vida na materialidade da indissociabilidade entre a exploração e as opressões. No Brasil, o desafio para revogar as contrarreformas, a limitação do teto dos gastos sociais, o processo de privatização da Educação em curso, a reforma do ensino médio, o REUNI digital, somam-se a tantas outras, como a de garantir a exoneração do(a)s interventores(as) nas IES  o que fere de morte a democracia e autonomia universitárias.

Aprovamos o Plano de Luta Geral e dos Setores, com a continuidade da construção da campanha pela recomposição salarial a partir da avaliação de conjuntura e movimento docente debatidos em Plenária. Nas questões organizativas e financeiras destacaram-se a aprovação de ajuda humanitária ao povo Yanonami e a desfiliação do ANDES-SN da CSP-Conlutas.

Neste Congresso aprovamos o regimento eleitoral para a direção do próximo biênio (2023/2025). Foram lançadas quatro Chapas para concorrer à Direção do ANDESSN, que se realizará nos próximos dias 10 e 11 de maio do corrente ano. Momento especial, decisivo para qualificar as propostas e o debate de como enfrentaremos os desafios aprovados pela base neste Congresso e fortalecermos a unidade na luta.

E, nesse sentido, falando em desafios, permitam que essa Carta retrate os do último período. Este é o último congresso em que a atual direção estará junta. Atravessamos, até então, um dos períodos mais dramáticos de nossa histórica recente. Iniciamos essa gestão no decurso da pandemia de COVID-19 e num contexto de avanço da extrema direita, do negacionismo, de fake news bem como de aprofundamento de todo o tipo de preconceito, discriminação, perseguição, violência e ameaça de golpe. Setecentas mil pessoas morreram, amigos e amigas, familiares, colegas, alguns e algumas dele(a)s estariam aqui entre nós, com certeza. Não esqueceremos! Tivemos medo, adoecemos, trabalhamos em condições precárias. Não esqueceremos! Perdemos nosso amigo e funcionário do ANDES-SN, Marcos Goulart! Presente!!! Vivemos uma tragédia. Não podemos esquecer! Sobrevivemos e vamos honrar a memória de quem foi vitimado por um governo genocida! Não esqueceremos…

Lutamos pela vida, pelo direito à vacina! Enfrentamos e engavetamos, por ora, com nossa mobilização, a PEC 32 em unidade com outras categorias; mobilizamo-nos pela recomposição salarial! Estivemos e protagonizamos a campanha Fora Bolsonaro nas ruas e nas urnas, nacionalmente e nos estados. Organizamos a luta contra as intervenções nas IES, realizamos duas Campanhas Nacionais: “Em Defesa da Educação Pública” e “Universidades Estaduais e Municipais: quem conhece, defende”.

Contribuímos para eleger Lula no 2º turno e garantir a democracia, a vida e o direito de lutar. Mas, sabemos o quanto será necessário ficar atentos(as) e fortes! Revogar as contrarreformas e avançar em nossas pautas e agenda de lutas exigirá unidade, força e mobilização de nossa base.

Importante lembrar que neste período aprovamos realizar CONADs Extraordinários e reuniões deliberativas dos setores para que a democracia interna fosse assegurada durante o necessário isolamento social. A atual diretoria reuniu-se virtualmente por quase um ano antes do 40º Congresso, realizado em Porto Alegre (RS), quando muitos e muitas de nós pudemos nos conhecer e nos abraçar.

Aqui registramos o abraço a funcionárias e funcionários do ANDES-SN por toda a dedicação e apoio durante esse processo, bem como às seções que abraçaram nossos eventos nacionais. À ADUFAC, que nos acolheu com tanta responsabilidade e cuidado no 41º Congresso, nosso profundo agradecimento.

As cartas constituem-se como um registro histórico do contexto em que deliberamos nossa agenda de lutas e deixar esse reconhecimento é muito importante.

Por fim, o chamamento do 41º Congresso é o de reafirmarmos o lugar do ANDESSN de onde nunca saiu: das ruas, da independência e autonomia classista, contra todas as formas de exploração e opressões, em defesa da democracia, da educação pública e do trabalho docente.

Viva a luta da classe trabalhadora!

Viva a luta antirracista, antimachista, antilgbtqiap+fóbica, antifascista, viva a luta dos povos originários. Precisamos avançar muito!!!

 

VIVA O ANDES-SN

 

Rio Branco (AC), 10 de fevereiro de 2023

 

Sexta, 10 Fevereiro 2023 21:45

 

Os docentes do ensino superior que estão reunidos em Rio Branco-AC desde segunda-feira, 06/02, para o 41º Congresso do Andes-SN, definiram o plano de lutas do setor das federais nesta quinta-feira (09).

 

As discussões em plenárias foram retomadas na tarde de quarta-feira, após um dia e meio de debates nos grupos mistos.

 

Entre os encaminhamentos aprovados para o Plano de Lutas dos Setores (debate do Tema II), mais especificamente do Setor das Federais, está a realização de uma campanha de “revogaço”, com início no mês de abril, para anular todas as medidas destrutivas de direitos da classe trabalhadora estabelecidas pelo Governo Bolsonaro, bem como as políticas neoliberais dos governos que atacam os serviços e servidores públicos, a exemplo das contrarreformas trabalhista e previdenciária. A campanha deverá ser articulada com os movimentos sindical, popular e da juventude, e promover a construção de ações de rua, redes, plebiscitos, panfletagens, paralisações, entre outras ações de mobilização.

 

Outros pontos importantes aprovados foram a priorização e intensificação das lutas pela revogação da Emenda Constitucional 95/16 - que estabelece um teto de gastos sociais, e pelo arquivamento da PEC 32, também em articulação com outras entidades dos servidores públicos e demais categorias de trabalhadores e estudantes. A indicação é de que seja construído um Dia Nacional de Luta no mês de março.

 

Com relação à pauta específica da categoria, o 41º Congresso aprovou a intensificação da luta pela recomposição orçamentária da educação pública federal para realização plena do Ensino, Pesquisa e Extensão, bem como a permanência dos estudantes. A revogação imediata da nomeação de todos os reitores interventores que não foram eleitos pelas suas comunidades acadêmicas e o fim da lista tríplice também são encaminhamentos aprovados pelos docentes. Para isso, o Andes-SN fará uma ampla campanha, com material gráfico e audiovisual, além de um encontro nacional das universidades sob intervenção ainda no primeiro semestre de 2023, estimulando o envolvimento de todas as seções sindicais nesta luta e articulando o encontro com ato e audiência no Ministério da Educação.      

 

Foram definidos, ainda, os eixos da campanha salarial deste ano, que já está em curso: reposição emergencial imediata das perdas salariais decorrentes da corrosão inflacionária, tomando como base o índice de 26,94%; recuperação das perdas históricas; política salarial permanente com valorização do salário-base e a incorporação das gratificações; definição da data-base em 1º de maio; valorização dos serviços e servidores públicos com reforço orçamentário, especialmente aos setores responsáveis pela formulação e promoção das políticas sociais.       

 

Outros encaminhamentos foram a atualização dos cadernos sobre precarização das condições de trabalho nas Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) com o processo de sufocamento e contingenciamento orçamentários, o avanço do trabalho remoto, a plataformização do trabalho docente, as condições sanitárias, de saúde mental e de trabalho na realidade pós-pandemia e a retomada das atividades presenciais; mesa de negociação para revogação da Portaria do MEC 2117/2019 que define 40% da carga horária de Ensino à Distância para cursos presenciais em todas as áreas; lutar pela autorregulamentação do exercício do direito de greve e negociação coletiva entre servidores e órgãos governamentais atendendo às convenções internacionais das quais o Brasil é signatário; priorizar e intensificar a ação organizativa e de luta com os demais servidores federais, buscando construir uma pauta articulada com trabalhadores dos serviços públicos das três esferas federadas, incluindo trabalhadores estatais e terceirizados; pressão aos conselhos universitários para revogação das resoluções sobre desenvolvimento na carreira que retiram direitos docentes de acordo com suas especificidades, exigindo também que promoções e progressões sejam a partir da data em que se completa o interstício em termos financeiros e administrativos - inclusive no sentido de acúmulo de interstícios (progressões múltiplas) - para fins de concessão de progressão funcional em mais de um nível por vez incluindo retroativos, bem como a anulação dos efeitos resultantes destes atos normativos.         

 

Atos e visitas

 

 

O penúltimo dia do 41º Congresso do Andes-SN foi marcado por manifestações e visitas.

 

Logo no início da tarde, militantes do Movimento Negro realizaram um ato reafirmando a necessidade da luta antirracista e pela reserva de vagas a docentes negros em concursos públicos. A principal crítica é de que ainda não há representatividade, inclusive nos espaços sindicais.     

 

Em carta lida no auditório, o Movimento afirmou: “[Cuidar da pauta racial é tarefa e responsabilidade de todas, todos e todes intelectuais brasileiros que defendem a democracia, sobretudo aqueles que atuam na luta sindical. O antirracismo é condição de coerência. [...] Reivindicamos o compromisso político de cada um dos coletivos que compõem o ANDES para compor chapas eleitorais consoante a representatividade do povo brasileiro: - 58% de negros, 38% de brancos e 4% de indígenas, segundo o IBGE. Uma estratégia de reparação e superação do racismo estrutural aqui explicitado”. Na mesma plenária, os docentes aprovaram propostas para fortalecimento da luta pelas cotas nos concursos públicos e nas chapas que disputam a diretoria do sindicato nacional.  

 

 

 

Os congressistas também receberam a visita da governadora do Acre Mailza Gomes e do secretário de Estado de Cultura Minoru Kinpara (ex-reitor da UFAC). Ambos afirmaram apoio à Educação Pública e à valorização dos servidores públicos, no entanto, deixaram o auditório ouvindo manifestações contra a anistia dos bolsonaristas envolvidos na destruição do patrimônio público no dia 08/01, em Brasília, e contra o próprio Bolsonaro, candidato apoiado por Gomes nas últimas eleições.

 

 

 

Mais tarde, a visita foi de Ângela Mendes, filha do seringueiro e sindicalista Chico Mendes, assassinado em dezembro de 1988 como retaliação pela sua luta em defesa da floresta e seus povos. Aclamada pela plenária, a convidada saudou a todos e demonstrou ter herdado do pai a paixão pelas lutas sociais. “Esse ano vamos comemorar 35 anos do legado de Chico Mendes. Sim, comemorar. Fazem 35 anos que ele foi assassinado, mas é como dizem, quem atirou em Chico Mendes errou o alvo, porque ele continua mais vivo do que nunca”.       

 

 Veja aqui a Galeria de Imagens do 41º Congresso do Andes-SN. 

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind  

Terça, 07 Fevereiro 2023 16:23

 

 

A terra de Chico Mendes é a sede do 41º Congresso do Andes – Sindicato Nacional em 2023, que começou nessa segunda-feira, 06/02, em Rio Branco - AC. Com o tema “em defesa da educação pública e garantia dos direitos da classe trabalhadora”, o evento, maior espaço de debate e deliberação da categoria docente, tem o objetivo de nortear as lutas que serão travadas neste novo ano.

 

No primeiro dia, os quase 650 participantes anunciados pela organização abriram o congresso trazendo suas perspectivas de debates, instalaram oficialmente o evento a partir do estabelecimento das principais regras, e refletiram sobre a conjuntura política nacional e internacional.

 

Para André Valuch, do Fórum Sindical e Popular da Juventude, um evento do tamanho do 41º Congresso, com mais de 600 participantes se deslocando até a região Norte do país, demonstra que a categoria está mobilizada para enfrentar uma das principais lutas deste ano: a recomposição salarial dos servidores públicos federais, cuja mesa de negociação será aberta oficialmente nesta terça-feira, 07/02.

 

Outros representantes que fizeram parte da mesa de abertura avaliaram que a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi uma grande vitória da classe trabalhadora contra o bolsonarismo, mas isso não significa que o novo governo será, de fato, simpático às demandas dos trabalhadores. Como o próprio presidente eleito afirmou já nos primeiros dias do seu novo mandato, será preciso pressioná-lo para obter qualquer avanço.

 

“Ainda é preciso enfrentar o bolsonarismo e pressionar o novo governo para impor as pautas da nossa classe, como a revogação do Teto de Gastos, do Novo Ensino Médio e a recomposição imediata das bolsas Capes e CNPq. Todas as pessoas que produzem ciência neste país, que constroem conhecimento, devem ser consideradas trabalhadoras”, disse a representante estudantil Amanda Dornelles, do Movimento por uma Universidade Popular (MUP).

 

A representante das mulheres seringueiras do Acre, primeira a presidir um sindicato de trabalhadores rurais do Brasil, no município de Xapuri, foi ainda mais direta: “não podemos ter qualquer ilusão, não há governos de esquerda dentro do capitalismo”, defendeu.

 

Margarida Aquino Cunha, reitora da Universidade Federal do Acre (UFAC), local onde o evento foi realizado, destacou que o novo governo já oferece, ao menos, uma abertura ao diálogo com as universidades, o que não ocorria desde o impeachment da presidente Dilma Rousseff, em 2016.

 

O representante da CSP-Conlutas - central a qual o Andes-SN é filiado e deve decidir sobre a permanência ou desfiliação neste congresso -, Paulo Barela, destacou o cenário de efervescência política, reconhecendo a derrota de Bolsonaro nas urnas como fato importante, mas também evidenciando alguns dos desafios. “Há que se comemorar a derrota do genocida, mas manter a autonomia frente a governos na defesa dos nossos direitos, como salários, redução do importo de renda para os trabalhadores e aumento para os grandes conglomerados econômicos, além da revogação de todas as contrarreformas, trabalhistas e previdenciária, inclusive as realizadas anteriormente, como a de 2003, feita pelo primeiro Governo Lula”.       

 

A presença da população indígena foi forte na abertura do 41º Congresso do Andes-SN. Além das apresentações culturais, promovidas pelo grupo Canto e Encantos, das mulheres indígenas Yawanawa da Terra Indígena do Rio Gregório, entre outros, a professora Nedina Luiza Yawanawa, deu boas-vindas aos participantes. “Estou feliz de compartilhar de um congresso tão grande, onde se pode refletir sobre a educação. O caminho para se destruir uma sociedade é, antes, a destruição da educação. Nós vivemos agora um momento de esperança, mas não está resolvido”, afirmou, declarando em seguida a satisfação com a possibilidade inédita de participação institucional direta da população indígena nas decisões de um governo.       

    

A presidente do Andes-SN, Rivânia Moura, iniciou seu discurso declamando um poema de Chico Mendes. “No começo pensei que estivesse lutando para salvar seringueiras, depois pensei que estava lutando para salvar a Floresta Amazônica. Agora, percebo que estou lutando pela humanidade”. Em seguida, contextualizou o aprofundamento dos ataques ao meio ambiente e aos povos originários dos últimos quatro anos, citando os casos de total abandono do povo Yanomami e do último indígena da etnia Tanaru, que morreu isolado em 2022 – ambos na região amazônica.   

 

Moura lembrou das várias lutas da categoria que enfrentou, nos últimos anos, uma pandemia e a falta de respeito de um governo que não demonstrou qualquer disposição para dialogar. “O Andes-SN construiu todas as lutas do último período. Nós fomos a primeira categoria a voltar para as ruas em 2021, ainda na pandemia. Amanhã será instalada uma mesa de negociação, que não é pouca coisa depois de um período em que não houve sequer o respeito de receber os servidores, mas essa mesa exige mobilização”, enfatizou.

 

Os servidores públicos federais reivindicarão uma recomposição de 27% em caráter emergencial. O percentual inclui apenas as perdas dos últimos quatro anos. “Nossa categoria tem diversas perdas históricas e diferenciadas, que em alguns casos ultrapassam o 40%”, disse a presidente do Andes-SN, acrescentando que o site do sindicato nacional disponibilizou uma ferramenta para que cada professor realize seu cálculo (clique aqui).  

 

A Adufmat-Ssind está presente no 41º Congresso do Andes-SN com 10 delegados e cinco observadores: Leonardo Santos (indicado pela Diretoria), Clarianna Silva (indicada por Sinop), Paula Gonçalves (indicada pelo Araguaia) e, pela ordem de votação em assembleia geral realizada no dia 15/12, Alair Silveira, Maria Clara Weiss, Loanda Cheim, Maelison Neves, Aldi Nestor de Souza, Maria Luzinete Vanzeler e José Domingues de Godoi, como delegados, e Onice Dall’Oglio, Haya Del Bel, Marlene Menezes, Waldir Bertúlio e Breno dos Santos, como observadores.

 

No período da tarde, os presentes refletiram sobre a conjuntura nacional e internacional a partir de textos propostos por diferentes grupos políticos na Plenária do Tema I.

 

Nos três períodos desta terça-feira, 07/02, os trabalhos estão sendo realizados em grupos mistos, divididos em 15, sobre os temas II e III (Planos de Lutas dos Setores e Plano Geral de Lutas, respectivamente), também pautados pelos textos enviados ao Caderno de Textos (leia aqui) e Caderno Anexo (leia aqui). O tema IV, Questões Organizativas e Financeiras, serão debatidos nos grupos mistos na manhã de quarta-feira (8). O resultado dos debates realizados nos grupos será novamente debatido nas plenárias, que serão retomadas na tarde de quarta-feira.

 

Clique aqui para ver a Galeria de Imagens do 41º Congresso do Andes-SN.  

 

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind  

Quinta, 02 Fevereiro 2023 16:49

 

Evento com mais de 600 pessoas acontecerá de 6 a 10 de fevereiro na Universidade Federal do Acre (Ufac) 

 

A cidade de Rio Branco (AC) receberá a partir da próxima segunda-feira (6) o 41º Congresso do ANDES-SN. O evento acontecerá até dia 10 de fevereiro na Universidade Federal do Acre (Ufac), sob a organização da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Acre (Adufac - Seção Sindical). Essa é a primeira vez que o congresso do Sindicato Nacional é realizado na capital acriana. 

Com o tema central “Em defesa da educação pública e pela garantia de todos os direitos da classe trabalhadora”, o encontro deve reunir ao menos 600 professoras e professores de universidades federais e estaduais, institutos federais e cefets de todo o Brasil.

Instância máxima de deliberação da categoria docente, o 41º Congresso tratará de pautas importantes da categoria como carreira e reajuste salarial, financiamento das Instituições Públicas de Ensino, adoecimento docente, ensino remoto, entre outras, além de temas da conjuntura nacional e internacional da luta da classe trabalhadora.

Neste 41º Congresso, também serão apresentadas e inscritas as chapas que disputarão o processo eleitoral para a próxima diretoria do ANDES-SN. A votação ocorrerá nos dias 10 e 11 maio, em todo o território nacional. As professoras e professores eleitos estarão à frente da entidade durante o biênio 2023/2025.

Arte e cultura

Além do debate político e das deliberações que orientarão a luta da categoria docente para o próximo período, o 41º Congresso também apresentará aos e às docentes de todo o país a arte e cultura da região Norte. O encontro terá atrações como o grupo "Cantos e Encantos Yawanawa", composto por mulheres do povo Yawanawa, originárias da Terra Indígena do Rio Gregório; as exposições de artes visuais “Fábulas das Ilusões Felizes” e “Vestígios inversos e poéticas das ilusões felizes”, do artista Danilo De S’Acre; a mostra fotográfica "O trabalho a céu aberto na Amazônia pandêmica", das professoras Letícia Helena Mamed e Eurenice Oliveira de Lima, da Ufac; entre outras. 

Acompanhe a cobertura do 41º Congresso do ANDES-SN, a partir de segunda (6), nas redes sociais e no site do Sindicato Nacional.

 

Saiba mais

ANDES-SN divulga anexo do Caderno de Textos do 41º Congresso

 

Fonte: ANDES-SN

Quarta, 01 Fevereiro 2023 14:15

Clique no Arquivo Anexo abaixo para ler o documento. 

Sexta, 25 Março 2022 15:56

 

Entre 27 e 31 de março, mais de 600 docentes de universidades, institutos federais e cefets de todas as regiões do país vão debater e atualizar os planos de lutas do Sindicato Nacional e muito mais

A cidade de Porto Alegre (RS) receberá, a partir de domingo (27), o 40º Congresso do ANDES-SN, que tem como tema “A vida acima dos lucros: ANDES-SN 40 anos de luta!”. Mais de 600 participantes, provenientes de universidades federais e estaduais, institutos federais e Cefets de todo o país, se reunirão até quinta-feira (31), para debater e deliberar sobre as ações e pautas que irão orientar as lutas da categoria no próximo período. No dia 1 de abril, participarão de um protesto pelas ruas da capital gaúcha.

A Adufmat-Ssind enviará, como representantes da Seção Sindical, os professores Leonardo Santos (indicado pela diretoria), Breno Santos, Haya Del Bel, Leonardo Almeida, Paula Gonçalves, Maelison Neves, Maria Luzinete Vanzeler, Magno Silvestri, Márcia Montanari e Marlene Menezes como delegados, e Waldir Bertúlio, José Domingues de Godoi Filho e Irenilda Santos, como observadores, indicados pela assembleia geral realizada no dia 10/02.

Durante cinco dias, os docentes estarão envolvidos em plenárias deliberativas e grupos de discussão sobre temas que abrangem diversos problemas sociais.  Questões como a intervenção do governo Bolsonaro na escolha de reitores das universidades federais, a luta pela recomposição salarial da categoria nas instituições federais e estaduais, o combate ao desmonte dos serviços públicos e a luta contra os cortes orçamentários na Educação Pública são algumas das temáticas que estarão em pauta no 40º Congresso do ANDES-SN.

No dia 1 de abril, os e as participantes irão se unir às demais categorias e movimentos sociais, sindicais, estudantis e populares do Rio Grande do Sul para participar do ato “Pelas Liberdades Democráticas e em defesa dos Serviços Públicos”. A manifestação percorrerá o centro as ruas do centro histórico de Porto Alegre até a Esquina Democrática, com algumas das bandeiras abordadas durante o evento. A manifestação faz parte da programação do 40º Congresso do ANDES-SN.

Medidas de Segurança Sanitária
Este será o primeiro encontro deliberativo do ANDES-SN realizado presencialmente desde o início da pandemia de Covid-19. Por isso, a comissão organizadora do evento definiu vários procedimentos, tais como o uso de máscara PFF2/N95 em todos os espaços do evento e a higienização frequente das mãos. Também será exigida a apresentação de teste negativo para covid-19 e de comprovante de vacinação de ao menos duas doses contra o coronavírus.

As medidas visam garantir a segurança das e dos participantes e também da população porto-alegrense que estará em contato com as e os congressistas e equipes de apoio do evento.

Para a presidenta da Seção Sindical do ANDES-SN na UFRGS, que recebe o evento, professora Magali Menezes, a realização do Congresso representa o fortalecimento de todas as lutas da categoria docente, viabiliza diálogos e construções de respostas necessárias diante do contexto político atual. A UFRGS é uma das mais de 25 Instituições Federais de Ensino que sofreram intervenção do governo federal na escolha de dirigentes.

Acompanhe a cobertura do 40º Congresso do ANDES-SN na página e nas redes sociais do Sindicato Nacional na internet.

Confira os materiais, circulares e outras informações do 40º Congresso do ANDES-SN. Clique aqui!

 

Fonte: ANDES-SN (com inclusão de informações da Adufmat-Ssind)

Sexta, 18 Março 2022 11:36

 

Clique no arquivo anexo abaixo para ver o documento. 

Quarta, 23 Fevereiro 2022 13:47

 

Clique no arquivo anexo abaixo para fazer o download do Caderno de Textos do 40º CONGRESSO do ANDES-SN