Sexta, 25 Maio 2018 17:25

*Atualizada às 14h55 do dia 28/05/18: A atividade cultural programada para a noite do dia 28/05 - Lusco Fusco Happy Hour Cuiabano - foi suspensa. 

 

No início da próxima semana, de 28 a 30/05, a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) sediará, pela primeira vez, uma Jornada Universitária em Defesa da Reforma Agrária (JURA). O evento foi realizado pela primeira vez em 2014 e, desde então, mais de 50 universidades já realizaram edições do encontro. O objetivo é inserir a discussão sobre o projeto de Reforma Agrária e os temas que circundam essa questão nos estudos desenvolvidos nas áreas de humanas, saúde, agrárias, educação, entre outras.

 

Para o professor da Faculdade de Economia, Armando Tafner, um dos organizadores do evento, trazer esse debate para dentro de um dos principais polos do agronegócio é fundamental. “É a primeira vez que a UFMT vai receber uma JURA, e isso é muito simbólico. O Mato Grosso é um dos maiores concentradores de terra da União. Aqui você tem o maior consumo de agrotóxico e o menor número de compradores, o que demonstra a inviabilidade do negócio: quanto menos pessoas com terra, mais pessoas sem terra. Então, que a JURA possa ser utilizada na instituição de ensino superior por meio da pesquisa, ensino e extensão, direcionando a discussão sobre as ferramentas para a redistribuição de terra acontecer”, afirmou o docente.

 

Tafner acrescenta que as Jornadas são realizados em todo o país nos meses de abril ou maio para relembrar o massacre de Eldorado do Carajás, onde 16 trabalhadores rurais sem terra foram assassinados. Vinte e dois anos depois, ninguém foi responsabilizado.

 

Além disso, para o professor, o evento significa uma aproximação da universidade com o Movimento Sem Terra (MST). “A instituição de ensino superior é um espaço onde uma elite intelectual poderá ouvir as demandas, ajudar a propor encaminhamentos, e fazer com que cheguem ao poder público, demonstrando as dificuldades da luta, mas também que é preciso fazer alguma coisa diante de um cenário tão caótico como o brasileiro, ainda pior em Mato Grosso”, acrescentou.      

 

De acordo com a professora Mirian Sewo, do Departamento de Psicologia, o evento contemplará discussões ainda mais amplas. “A JURA é um evento importante para colocarmos em pauta a discussão da Reforma Agrária Popular, a denúncia das opressões vividas no campo e na cidade, o Golpe de 2016, os efeitos do agronegócio na saúde do povo, as perseguições aos movimentos sociais, os retrocessos dos direitos da classe trabalhadora, entre outros temas. A Jornada reúne professores e estudantes de várias áreas diferentes, cada qual contribuindo com seus estudos e projetos, e esse é o ponto mais rico do evento, essa parceria na defesa da Reforma Agrária entrelaçada pela certeza de que uma outra sociedade é possível e de que a utopia continua viva e pulsante”, afirmou a docente, que também está na organização.

 

Entre os convidados para contribuir com os debates estão a historiadora Anita Leocádia Prestes - filha de Olga Benário e Luís Carlos Prestes, que lançará um livro no último dia do evento -, os dirigentes nacionais do MST, João Paulo Rodrigues e Kelly Manfort, e o professor da Universidade Federal do Amazonas, Gersem Baniwa.  

 

Além dos debates e oficinas, os participantes também poderão conhecer os produtos da Reforma Agrária em uma feira com diversos itens de Mato Grosso e de outros estados do país, e visitar a exposição fotográfica “Terra e Resistência”, que reúne cinco coleções fotográficas sobre a luta pela terra e formas de resistência empreendidas pelos trabalhadores sem terra, povos indígenas e quilombolas, e pela própria universidade.

 

Na noite do primeiro dia de evento, 28/05, o público do JURA será convidado especial da 2ª edição do Lusco Fusco, happy hour cuiabano, realizado pela Adufmat-Ssind. A ideia é promover diversas atividades culturais para marcar a unidade dos trabalhadores num contexto político cada vez mais delicado e de necessária mobilização. Além do espaço de debate descontraído, intervenções artistas e palco aberto co karaokê, os presentes poderão saborear comidas típicas e bebidas (ATIVIDADE CANCELADA - LEIA MAIS AQUI).

 

As inscrições para a JURA são gratuitas, basta preencher a ficha disponível no site do evento (clique aqui) e as atividades serão divididas entre o Museu de Arte e Cultura Popular da UFMT (Centro Cultural da UFMT), auditório da Adufmat-Seção Sindical do Andes e outros espaços da instituição. Confira na íntegra da programação abaixo:

   

 

28/05 SEGUNDA-FEIRA

13:30 - Audiência Pública na Assembleia Legislativa: Os direitos dos Povos Indígenas em Mato Grosso e no contexto nacional

Presença do Prof. Gersem Baniwa

Local: Assembleia Legislativa 

​14:00 - 17:00

Palestra: Zoneamento socioeconômico e ecológico e reforma agrária no MT

Local: Auditório da ADUFMAT

​15:30 - 18:00

Oficina de Poesia Marginal com Júlia Karoline e Lígia Viana. Só 60 vagas! Inscrição na Oficina

Local: Auditório do IGDH

​18:00 - Abertura da Exposição "Terra e Resistência"

Local: Museu de Arte e Cultura Popular da UFMT - MACP

​19:00 - 21:00

Palestra de abertura: Análise de conjuntura com João Paulo Rodrigues (MST-SP)

Local: Centro Cultural

29/05 TERÇA-FEIRA

 

8:00-10:00

​Palestra: Reforma agrária popular com Vanderly Scarabeli - MST/MT

Local: Centro Cultural

9:00-12:00

Lançamento do Relatório Dataluta Mato Grosso e Brasil com Profª. Onélia Carmem Rossetto - UFMT

 

Local: Auditório IGHD

Coordenação: Gabriel Miranda

10:00-12:00 

Mesa redonda: Violência no campo e trabalho escravo com Wellington Douglas Rodrigues da Silva e Cristiano Apolucena Cabral – ambos da CPT

Local: Centro Cultural

Coordenação: Luana da Cruz Burema

10:00-12:00

Roda de conversa: 50 anos da Pedagogia do Oprimido

Roda de conversa sobre Paulo Freire e os 50 anos da obra “Pedagogia do Oprimido”

- Prof. Aldi Nestor de Sousa - UFMT

- Prof. Luiz Augusto Passos - UFMT

- Profa. Mírian Sewo - UFMT

Local: Auditório do ICET

Coordenação:  Prof. Aldi Nestor de Sousa - UFMT

14:00-16:00

Mesa Redonda: Terra, saúde e trabalho

Local: Centro Cultural

A mesa abordará os temas que envolvem a concentração de terra, as relações sociais do trabalho e a saúde do trabalhador do campo.​

- Profª. Beatriz dos Santos de Oliveira Feitosa – UFMT

- Pofº. Maelisson Silva Neves – UFMT

- Profº. Sandro Aparecido Lima dos Santos - IFMT

Coordenação: Profº. Armando Wilson Tafner Júnior – UFMT

14:00-16:00

Painel: Territórios e resistências no campo

Local: Auditório do IGHD

Este painel tem como objetivo debater, na perspectiva da Geografia, as relações que ocorrem nos territórios camponeses que podem representar espaços de resistência.

- Dehbora Alves da Costa – Mestre em Geografia - UFMT

- Patrícia Wolff Sampaio – Mestre em Geografia - UFMT

- Zenildo Crisostomo do Prado – Mestre em Geografia - UFMT

- Dayane Pricila Alves Godoi – Mestre em Geografia - UFMT

- Clóvis Vaillant – Mestre em Geografia - UFMT e membro da Coordenação do Fórum Brasileiro de Economia Solidária

Coordenação: Profª. Giseli Dalla-Nora e Profª. Meire Rose A. Oliveira - UFMT

14:00-16:00

Roda de conversa: Diálogos sobre Educação, Movimentos Sociais, Povos da Floresta e Comunidades Tradicionais

Local: Auditório do IE

- Profª. Nilce Vieira Campos Ferreira – UFMT

- Luciano da Silva Pereira - SEDUC

- Sandra Jung de Mattos – PROCEV/UFMT

- Silvia Maria dos Santos Stering – PROEG/IFMT

Coordenação: Profª. Nilce Vieira Campos Ferreira – UFMT

14:00-16:00

Seminário: Trabalho associado e agroecologia

Local: Auditório do PPGE/IE - Sala 68

O Seminário objetiva discutir o significado do Trabalho Associado e da Agroecologia, a partir da existência, resistência e experiências dos assentamentos e dos povos e comunidades tradicionais. O público alvo serão alunos/as de graduação e de pós-graduação, pesquisadores/as, camponeses/as e comunidade.    

- Trabalho Associado - Prof. Edson Caetano  - UFMT

- Agroecologia - Prof. Cristiano Cabral - UFMT

- Trabalho Associado e Juventude Camponesa - Eva Emília F. do N. Azevedo (Doutoranda PPGE/UFMT)

- Trabalho Associado e agroecologia - Germana Benedita da Silva (produtora agroecológica e moradora da Comunidade Mutum)

- Juventude do campo, trabalho e agroecologia – Shirley da Costa (assentada, produtora agroecológica, juventude do assentamento Roseli Nunes, Mirassol D’Oeste)

Coordenação: Prof. Edson Caetano  - UFMT

14:00-16:00

Cine debate: Arpilleras

Local: Auditório do ISC

O documentário conta a história de luta e resistência de cinco mulheres atingidas por barragens das cinco regiões brasileiras denunciando as violações de direitos das populações atingidas, principalmente as mulheres, o modelo energético e a lógica predatória das empresas do setor elétrico.

Coordenação: Victoria Oliveira

16:00-18:00 

Mesa redonda: Criminalização dos movimentos sociais

Local: Centro Cultural

- Profª. Alair Silveira - UFMT

- Profº. Paulo Delgado – UFMT

- Profª. Lélica Ellis Lacerda – UFMT

Coordenação: Profº. Daniel Fanta – UFMT

19:00-22:00

Conferência: Golpe e os direitos indígenas 

Profº. Gersem Baniwa - UFAM

30/05 QUARTA-FEIRA

 

​08:00-10:00

Mesa redonda: Levantandas do chão - Da luta por igualdade à perseguição do feminismo

Local: Centro Cultural

Coordenação: Profª. Qelli Rocha - UFMT

08:00-10:00

Palestra: Privatização da Reforma Agrária

Local: Auditório do IGHD

Vanderli Scarabeli - MST/MT

Coordenação: Profª. Camila Salles - UFMT

08:00-10:00

Mesa redonda: Educação do campo: avanços e desafios

Local: Auditório do IE

A palestra abordará a educação rural no Brasil, história e conceito da Educação do Campo, a Educação do Campo e o golpe e desafios da Educação do Campo.

Palestrante:

- Solange Serafim dos Santos - MST/MT

- Prof. Rui Leonardo Souza Silveira - IFMT

- Profa. Ozerina Victor de Oliveira - UFMT

Coordenação: Júlio César Barbosa Pedroso da Cruz

10:00-12:00

Mesa redonda: Faces do Golpe de 2016 na América Latina e um Projeto para o Brasil

Local: Centro Cultural

- Faces do Golpe na América Latina – Profª. Alair Silveira - UFMT

- O golpe e a discussão de um Projeto para o Brasil – Antonio Carneiro de Menezes (MST/MT)

- Golpe, autonomia universitária e reforma educacional – Prof. Reginaldo Araújo - UFMT

Coordenação: Profª. Haya Del Bel

14:00-16:00

Mesa redonda: Mineração, energia, reforma agrária e os conflitos dos programas de desenvolvimento

Local: Centro Cultural

A mesa irá discutir os grandes projetos agropecuários, minerais e energéticos impostos, desde pelo menos o golpe civil-militar de 1960 até a Amazônia Legal

- Profº. José Domingues de Godói Filho - UFMT

- Profº. Dorival Gonçalves Junior – UFMT

Coordenação: Profº Waldemir Rodrigues - UFMT

14:00-16:00

Mesa redonda: O Golpe de 2016 e suas relações com a imprensa e o judiciário

Local: Auditório do IGHD

– Profº. Paulo Rocha - UFMT

- Tiago Cury - UFMT

- Prof. Luiz Alberto Esteves Scallope - UFMT

Coordenação: Profº. Paulo Rocha

15:00-18:00

Oficina de Teatro do Oprimido com Profª. Naine Terena de Jesus. Só 30 vagas! Inscrição na Oficina

Local: Sala 1 do IGHD

16:00-18:00

Cine debate: Pão, paz e terra

Local: Centro Cultural

Debatedora: Luana Souza Santos

Coordenação: Armando Wilson Tafner Júnior – Economia/UFMT

16:00-18:00

Cine debate: Psicologia ambiental - O cerrado como território de vida, resistência e subjetividades

Local: SALA 3 do IE

- Profª. Jane Cotrin - UFMT

- Profª. Mírian Sewo - UFMT

- Profª. Jane Vignado - UFMT

Coordenação: Pofª. Mírian Sewo – UFMT

19:00-21:00

Conferência e lançamento do livro "Olga Benário Prestes - Uma Comunista Nos Arquivos da Gestapo"

Local: Centro Cultural

Profª. Anita Leocádia Prestes

 

Mais informações: https://juramatogrosso.wixsite.com/jura

 

 

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

Segunda, 21 Maio 2018 08:32

 

A diretoria da Adufmat-Seção Sindical do ANDES- Sindicato Nacional chama a atenção da comunidade acadêmica para os fatos preocupantes que estão ocorrendo na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), que indicam uma ameaça frontal aos movimentos políticos legítimos que, historicamente, construíram e consolidaram as universidades públicas brasileiras.

 

Os estudantes da instituição estão organizados contra os ataques à política de alimentação universal, conquistada com muita luta pela comunidade acadêmica para viabilizar a permanência dos discentes na Universidade. A política de assistência estudantil, com a garantia de refeição a um real para todos no Restaurante Universitário (RU) constitui-se no recurso mais importante à permanência dos estudantes na Universidade. Atualmente, o RU atende cerca de 10 mil discentes em todos os campi – Cuiabá, Sinop, Araguaia, Várzea Grande e Rondonópolis, assegurando-se, assim, o princípio da universalidade.  

 

Em fevereiro, a Reitoria apresentou proposta de aumento da refeição superior a 500%, além da estratificação estudantil entre quem pode ou não pagar. Essa proposta destrói o caráter universal da política de assistência, aprofundando a lógica praticada pelos governos neoliberais das políticas sociais focalizadas e, junto com ela, da privatização da universidade pública e gratuita.

 

Ameaçada a continuidade da política de assistência universal, os estudantes, democraticamente, deliberaram por greve e ocupação da Universidade, exigindo o RU a um real para todos. E, em poucos dias, o movimento alcançou todos os campi, mobilizando estudantes de todos os cursos.  

 

Nesse movimento, legítimo, histórico e democrático, a atuação de forças exteriores tem assustado a comunidade acadêmica. Primeiro pela tentativa - movida por interesses individuais - de judicialização da luta política, desrespeitando a greve deflagrada por decisão coletiva nos espaços adequados – Centros Acadêmicos (CA’s) e Diretórios Centrais dos Estudantes (DCE’s); segundo, pela presença ostensiva da Polícia Militar no campus em momentos diversos, inclusive aqueles de discussão e deliberação do Movimento Estudantil – como presenciado no dia 08/05/18, na assembleia realizada pelo DCE de Cuiabá para a deflagração de greve.

 

Em um período de tantos ataques aos direitos trabalhistas e sociais, e de criminalização dos movimentos coletivos, agravado pela vigência da chamada Lei Antiterrorismo (Lei 13.260/16), a direção da Adufmat-Ssind considera que o recurso ao Judiciário e à Polícia Militar são iniciativas graves.

 

Essas iniciativas resultam não somente na intimidação por meio da força policial, mas, também, na criminalização dos movimentos sociais através de intimações judiciais e aplicação de multas diárias no valor de R$ 5.000,00 a estudantes que lutam para garantir a sua permanência na universidade através da garantia de refeições a R$ 1,00. Eis a face injusta daquela que deveria primar pela Justiça!

 

 

Em uma verdadeira peregrinação para identificar os “líderes” do movimento, Oficiais de Justiça autuam estudantes que foram legitimamente eleitos por seus pares para conduzir os processos democráticos por meio dos quais as decisões coletivas são deliberadas. E que, nessa condição, cumpriram os procedimentos burocráticos/administrativos da própria UFMT.

 

Frente a tudo isso, a diretoria da Adufmat-Ssind defende que a Administração Superior da UFMT faça valer a autonomia que lhe é garantida pela Constituição (Art. 207), reivindicando a resolução dos conflitos internos através dos seus próprios canais de diálogo e de negociação. Cabe à Administração Superior contrapor-se de maneira clara e objetiva à criminalização dos movimentos organizados da comunidade acadêmica e às suas consequências sobre os estudantes mobilizados nos seus campi.

 

Nesse particular, vale ressaltar que os estudantes da Universidade não causaram qualquer avaria ao patrimônio. Ao contrário, o que se viu nos blocos ocupados foram debates sobre a instituição e a conjuntura nacional, além do cuidado e preservação dos espaços.

 

Como as únicas atividades suspensas na UFMT são as aulas da graduação, a partir da deflagração da greve estudantil e, mais recentemente, pela suspensão do calendário acadêmico pelo Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe), as demais atividades tiveram acesso aos prédios da instituição, sendo solicitada, tão somente, a identificação de técnicos, discentes e professores.

 

Por fim, a diretoria da Adufmat-Ssind reitera sua posição contrária a esse tipo de intervenção na Universidade, e incita a Reitoria a colocar-se, de forma intransigente, em defesa da autonomia universitária e do direito legal e legítimo das manifestações coletivas, assim como da universidade pública, gratuita, laica, de qualidade, democrática e socialmente referenciada.

 

 

Cuiabá, 18 de maio de 2018 

Diretoria da Adufmat-Ssind

 

              

Quarta, 16 Maio 2018 09:07

 

A Diretoria do ANDES-SN manifesta sua solidariedade à(o)s estudantes da Universidade Federal de Mato Grosso que estão em greve contra o aumento do valor do Restaurante Universitário, pauta que sintetiza um descontentamento da comunidade acadêmica com a privatização via terceirização e cortes de verbas na Universidade. A Diretoria do ANDES-SN apoia a iniciativa do(a)s docentes que aprovaram greve em solidariedade à(o)s discentes e conclama a todo(a)s os professores e as professoras a participarem da assembleia de deflagração da greve.


O movimento desencadeado pelo(a)s estudantes de diversos campi da UFMT questiona as mudanças nos critérios de acesso ao direito de refeição no RU, antes universal ao preço de R$1,00, agora escalonado chegando a custar até R$ 11,00. Uma medida que caminha na contramão da política de permanência que deve ser prioritária, especialmente em uma conjuntura de desemprego e perdas salarias da classe trabalhadora.


A alegação da reitoria da UFMT, como em diversas outras universidades, é o corte do orçamento que vem se reduzindo desde 2015, ao mesmo tempo em que aumentou a demanda com a abertura de cursos pelo Programa REUNI.


As medidas adotadas desde o governo anterior, como a extinção de cargos, corte no orçamento, aprovação da terceirização irrestrita e a contrarreforma trabalhista, têm atingido diretamente as universidades e, via de regra, as reitorias têm adotado acriticamente as medidas, sem discussão com a comunidade. Na UFMT após terceirizar o(a)s trabalhadore(a)s do RU, a reitoria decidiu aumentar o valor da refeição, causando duplo prejuízo à instituição pública: os salários antes pagos diretamente à(o)s trabalhadore(a)s, passa a ser pago à uma empresa privada que estabelece relações precárias de trabalho, por outro lado o aumento escalonado no valor da refeição acaba com a universalização do direito ao RU levando à exclusão de estudantes.


A saída não deve ser a privatização e a exclusão do(a)s filhos e filhas do(a)s trabalhadore(a)s da Universidade. A luta contra os cortes nas Universidades deve ser conjunta, de toda a comunidade acadêmica, e não deve servir de pretexto para a privatização e exclusão do(a)s trabalhadore(a)s. O ANDES-SN está na luta contra os cortes no orçamento das IES e IFE, e solidário à luta do(a)s estudantes que resistem bravamente na UFMT. Em defesa da Universalização dos direitos à Universidade Pública, Gratuita e socialmente referenciada!

 

 

Toda solidariedade à luta estudantil! Todo apoio ao movimento docente que se soma a esta luta!

 


Brasília, 15 de maio de 2018
Diretoria do ANDES-Sindicato Nacional

Terça, 15 Maio 2018 10:19

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O Espaço Aberto é um canal disponibilizado pelo sindicato
para que os docentes manifestem suas posições pessoais, por meio de artigos de opinião.
Os textos publicados nessa seção, portanto, não são análises da Adufmat-Ssind.
 
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O colegiado do Departamento de Geografia e o Colegiado do Programa de Pós-Graduação em Geografia do Instituto de Geografia, História e Documentação do Campus de Cuiabá da Universidade Federal de Mato Grosso vem tornar público, através deste manifesto, seu apoio à luta pela manutenção do atual valor cobrado pelas refeições no Restaurante Universitário - RU. Os docentes desses colegiados consideram que é imprescindível que a mobilização contra atitudes arbitrárias tomadas pela administração superior da UFMT siga firme, forte e constante. Questionamos nesse sentido, não apenas o valor, mas também a opção feita pela administração em terceirizar a gestão do RU, quando ainda existem diversas possibilidades de autogestão, capazes de diminuir os custos de manutenção desse serviço, vital para a política de permanência estudantil. Reconhecemos que as propostas em curso, não são apenas pontuais ao RU, mas sim, trata-se de um processo de precarização orçamentária, contudo consideramos que a forma como tem sido conduzida as ações da administração superior, não está pautada em princípios democráticos, haja vista, que a decisão inicial seria de alteração na política de preços já com início em 01 de maio de 2018, inviabilizando assim o amplo debate que contemplasse todas as categorias envolvidas na construção de uma universidade socialmente referendada. Dessa maneira, entendemos que essa alteração afronta conquistas históricas, com base nas lutas das classes envolvidas na construção de uma Universidade que objetive ser acessível por toda a população, independentemente de sua condição socioespacial. A alteração da atual política institucional de acesso ao RU trará consigo consequências gravíssimas para permanência de importante contingente de estudantes de condições socioeconômicas menos favorecidas na UFMT. Sucessivamente, as classes sociais menos favorecidas estão sendo convocadas a arcar com as decisões políticas do Governo Federal, que passam então a ser referendadas pela administração da UFMT quando propõe uma revisão de valor dessa intensidade, sabendo claramente que os mais prejudicados serão os mais pobres. Nesse momento histórico, marcado por insegurança jurídica, rupturas institucionais e democráticas absolutamente graves, não nos parece minimamente razoável, que decisões dessa ordem sejam tomadas sem que se considere as consequências aqui mencionadas e outras que estão por vir, pois hoje trata-se do RU, e se assim permitirmos, amanhã não se sabe mais. 

Sem mais.

 


Cuiabá, 10 de maio de 2018.
Colegiado do Departamento de Geografia.
Colegiado do Programa de Pós-Graduação em Geografia.

Quinta, 10 Maio 2018 13:04

 

 

Atendendo a solicitação de alguns sindicalizados, a Adufmat – Seção Sindical do ANDES lembra a todos os docentes que recebem o ressarcimento de gastos com planos de saúde (que não seja o GEAP), por meio da assistência à saúde suplementar, que a partir desse ano é preciso apresentar à Secretaria de Gestão de Pessoas da UFMT (SGP/UFMT) o termo de quitação anual do plano de saúde.

 

Por determinação do Ministério do Planejamento, todos os servidores que recebem o benefício terão de ter essas informações reinseridas na folha, uma a uma, após a entrega da documentação (pode ser a utilizada na declaração do Imposto de Renda 2018).

 

Para a inserção na folha do mês de maio, a universidade indicou o prazo de entrega até 30/04, conforme Ofício Circular nº 1/2018/SGP-CAP-Coord./SGP, de 13 de abril de 2018 (disponível no arquivo anexo abaixo). A SGP informou que os trabalhadores que não o fizeram no prazo poderão entregar em data posterior, e que a inserção das informações será garantida na folha seguinte. No entanto, o pagamento retroativo do benefício pode ser não efetuado, pois dependerá da liberação do Ministério do Planejamento.

 

O ofício também salienta que os servidores que não entregarem anualmente o termo de quitação terão o benefício suspenso.

 

Att.

 

 

Adufma-Ssind  

 

Quarta, 09 Maio 2018 19:41

 

Pela primeira vez na história da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), os estudantes dos cinco campi da instituição – Cuiabá, Várzea Grande, Sinop, Araguaia e Rondonópolis – realizam greve conjunta.  

 

A decisão de iniciar a greve no campus de Cuiabá foi tomada em assembleia geral realizada na noite de terça-feira, 08/05, acompanhando os demais campi, que estão parados há pelo menos duas semanas. Mais de mil e quinhentos estudantes votaram na assembleia convocada pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) de Cuiabá (confira, abaixo, o vídeo do momento da aprovação da greve).

 

O motivo que desencadeou o movimento paredista foi a proposta da administração da universidade de alterar a política de alimentação, visando destruir o caráter universal do Restaurante Universitário, e aumentar o valor de R$ 1, a princípio para cerca de R$ 11,00 (custo real), e depois para um valor intermediário, de R$ 5,00.  

 

Os estudantes não aceitam nenhuma proposta de aumento ou estratificação da categoria, e sugerem, em contrapartida, a revisão do contrato com a empresa terceirizada que fornece o serviço, Novo Sabor, e também de outros contratos com empresas que consomem mais de 60% dos recursos (públicos) da universidade.

 

 

 Dados da Pró-reitoria de Planejamento (Proplan) apontam que mais de 60% do orçamento da universidade é destinado a serviços terceirizados   

 

Estudantes, docentes e técnicos da universidade entendem que a instituição deve ter mais autonomia. Durante a assembleia estudantil, vários discentes lembraram que a contratação de uma empresa terceirizada se deu em 2013, durante a gestão da reitora Maria Lúcia Cavalli Neder, e teve como justificativa a ausência de uma cozinha, que começou a ser reformada, mas agora está abandonada.

 

“Vale ressaltar que a decisão pela greve estudantil se deu, inclusive, após a atual Reitoria ter divulgado uma reunião em que, aparentemente, dialoga com os estudantes sobre o assunto. Isso demonstra que, de fato, não há acordo entre a proposta da reitora Myrian Serra e as reivindicações dos estudantes”, afirmou o presidente da Adufmat-Ssind, Reginaldo Araújo.

 

Os docentes da UFMT são solidários às mobilizações estudantis, discordam da proposta da Reitoria, e já discutem, na próxima terça-feira, 15/05, a possibilidade de iniciar uma greve docente.  

 

Além disso, na segunda-feira, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade (Consepe) debate, em reunião extraordinária, a suspensão do calendário acadêmico.  

 

Embora haja manifestações individuais contrárias à greve estudantil, que por vezes resultam em situações hostis, o respeito às decisões coletivas  prevaleceu nessa quarta-feira (09). No dia seguinte à assembleia, dentro da UFMT, ninguém teve aula.

 

 

 

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind       

Quarta, 09 Maio 2018 13:54

 

Estudantes da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) deflagraram greve nos campi de Sinop e Araguaia e em 27 cursos do campus Cuiabá, além de ocupar os campi de Sinop e Araguaia e alguns institutos no campus da capital mato-grossense. Os estudantes da UFMT lutam contra o aumento do preço do Restaurante Universitário (RU) de R$ 1,00 para R$ 5,00.

 

A reitoria da UFMT anunciou em fevereiro o aumento da refeição no RU, administrado por uma empresa terceirizada. Atualmente, os estudantes de todos os campi pagam R$ 0,25 pelo café da manhã e R$ 1 para almoço e do jantar. Os valores seriam reajustados para R$ 5 o almoço e do jantar e para R$ 1,50, o café da manhã.

 

Em uma vitória parcial, na semana passada, os estudantes conseguiram adiar o aumento por pelo menos um mês. O anúncio de que o aumento seria suspenso foi dado pelo vice-reitor da instituição, Evandro Soares, após a ocupação do prédio da reitoria, em Cuiabá, na manhã do dia 27 de abril. No entanto, a suspensão do aumento previsto para o mês de maio não foi considerado o suficiente pelo movimento estudantil, e as ocupações, paralisações e manifestações devem continuar até que a administração desista definitivamente da proposta.

 

Na noite da última sexta-feira (4/5), os estudantes foram surpreendidos com uma decisão judicial de reintegração de posse dos cinco blocos de salas de aula e da guarita ocupados no campus Cuiabá. 

 

Indicativo de greve docente

 

Os docentes da UFMT aprovaram indicativo de greve na última sexta (4). A próxima reunião será na terça-feira (8) e está na pauta a possibilidade de deflagração de uma greve da categoria. Maelison Neves, vice-presidente da Associação dos Docentes da UFMT (Adufmat – Seção Sindical do ANDES-SN), resume os debates da categoria. “Definimos o indicativo de greve docente na UFMT por sermos contrários ao aumento do preço do RU e para exigir que a reitoria abra suas contas e comece um debate sobre o orçamento da universidade. Queremos auditoria dos contratos com empresas terceirizadas”, afirmou o docente. “O indicativo de greve docente local também está inserido no debate nacional de como articular lutas em todo o país contra o desmonte das universidades públicas”, completa o vice-presidente da Adufmat-SSind.

 

 Fonte: ANDES-SN (com informações de Adufmat-SSind).

 

 

Quarta, 09 Maio 2018 09:43

 

 

Nessa quarta e quinta-feira, 9 e 10/05, mais de 64 mil docentes sindicalizados ao ANDES-SN poderão participar da escolha da diretoria da entidade para o biênio 2018-2020. A votação ocorrerá por meio de voto direto e secreto, nas seções sindicais e secretarias regionais do Sindicato Nacional em todo o país.

 

VEJA AQUI AS SEÇÕES ELEITORAIS DA ADUFMAT-SSIND na UFMT e Hospital Júlio Müller

 

Nesta eleição, duas chapas se inscreveram para o pleito: “Chapa 1 – ANDES Autônomo e de Luta” e a “Chapa 2 – Renova ANDES”. Veja aqui as nominatas.

 

Segundo Alexandre Galvão Carvalho, presidente da Comissão Eleitoral Central (CEC), esta deve ser uma das maiores eleições do ANDES-SN e a participação da categoria docente é fundamental para reforçar a legitimidade do processo, o fortalecimento do Sindicato Nacional e manter a unidade na pluralidade e a independência de classe do movimento docente.

 

Cronograma

 

No dia seguinte à realização do pleito nos dias 9 e 10/05, as Comissões Eleitorais Locais (CEL) realizam a apuração dos votos em cada uma das seções sindicais e nas secretarias regionais do ANDES-SN onde houver votação. As Comissões Eleitorais Locais deverão encaminhar, impreterivelmente, até às 16h do dia 12/05/18 (horário de Brasília), via meio eletrônico, à sede do Sindicato, o resultado da eleição na sua respectiva seção sindical.

 

A computação de votos pela Comissão Eleitoral Central (CEC), em Brasília, se dará no dia 14 de maio, a partir das 15h. A promulgação do resultado oficial pela CEC será dia 16 de maio, e a posse da nova diretoria eleita ocorrerá em Fortaleza (CE), durante o 63º Conad, no dia 28 de junho.

 

Confira as circulares do processo eleitoral e o InformANDES Especial Eleições.

 

Saiba Mais

 

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Fonte: Andes –SN (com edição de Adufmat-Ssind)

Terça, 08 Maio 2018 20:27

 

Os professores da Universidade Federal de Mato Grosso aprovaram indicativo de greve da categoria, em assembleia geral realizada nessa terça-feira, 08/05. Foram 99 votos favoráveis, 81 contrários e oito abstenções, considerando os votos dos campi de Cuiabá, Sinop, Araguaia e Várzea Grande. Uma nova assembleia, já definida para a tarde da próxima terça-feira, 15/05, terá como ponto de pauta a deflagração da greve.

 

As intervenções feitas durante a assembleia apontam que a categoria converge na avaliação de que as alterações na política de alimentação do Restaurante Universitário (RU) é um dos pontos de um problema maior que a instituição vem enfrentando. “O que nós estamos discutindo aqui, na verdade, é se nós queremos que a universidade seja privatizada ou não”, alertou o presidente da Adufmat-Seção Sindical do ANDES, Reginaldo Araújo, chamando a atenção para a discussão política que envolve os cortes de recursos e as ações propostas pela administração da universidade.

 

Os estudantes tiveram voz na assembleia, e demonstraram preocupação com a segurança do movimento, além da perseguição de alguns docentes “Por que os estudantes têm de respeitar as greves dos docentes e dos técnicos, e não nos reconhecem enquanto categoria e respeitam nossa greve?”, questionou um estudante do Araguaia.

 

Além disso, tanto docentes quanto discentes destacaram o apoio histórico dos estudantes à greves e mobilizações docentes, afirmando que a briga não é entre estudantes e professores.       

 

Para o docente Roberto Boaventura, essa discussão é crítica, embora não seja novidade. “Nós estamos diante de dois signos: o primeiro são as nossas perdas colossais, e o segundo, as divisões inexplicáveis, ambos parte do projeto neoliberal que o sindicato sempre denunciou. Para quem está acostumado a frequentar as assembleias, não há nenhuma novidade. O Restaurante Universitário é parte de problemas maiores, entre eles a qualidade do trabalho acadêmico. Não nos resta outra alternativa além de apoiar os estudantes nesse momento”, afirmou.  

 

O professor Dorival Gonçalves utilizou a luta pela universalidade do RU para exemplificar o esvaziamento do caráter coletivo nas preocupações da comunidade acadêmica nos últimos anos. “O restaurante é uma das poucas políticas que ainda contempla a todos. Nós caminhamos cada vez mais para o individualismo, premiamos a meritocracia com bolsas, entre outras coisas”, criticou o professor.

 

A professora Alair Silveira, diretora da Adufmat-Ssind, afirmou que os estudantes são a vanguarda na luta em defesa da universidade pública, e que, muito embora a discussão não tenha de ter planilhas como base, alguns dados da própria universidade evidenciam um aumento de mais de 500% nos últimos anos com serviços terceirizados, como o do RU.    

 

Assembleia dessa terça-feira em Sinop 

 

Para o professor Gustavo Canale, de Sinop, é essencial que os docentes reflitam e se posicionem sobre o papel da universidade e as condições impostas à ela. “Fica cada vez mais evidente o processo de sucateamento da universidade pública. O movimento estudantil e sua justa indignação, após a proposição de aumento de valores das refeições no restaurante universitário, jogou luz sobre este processo e desencadeou uma reação. São em momentos como este que devemos convergir para uma reflexão, em conjunto com toda a comunidade universitária, a respeito da universidade que desejamos”, afirmou o docente.

 

Dialogando com outras manifestações registradas na assembleia dessa terça-feira, o professor Daniel Guimarães, do Araguaia, destacou também que é preciso lutar contra a Emenda Constitucional 95/16, que congelou os recursos por 20 anos. “Esse movimento de indicativo de greve é importante e válido para entendermos os desmontes das universidades, resultado dos grandes cortes orçamentários na educação. Os cortes serão ainda mais enfáticos se a Emenda à Constituição 95/2016, que limitou gastos na educação por 20 anos, não for revogada. Essa EC retira direitos dos cidadãos de terem acesso gratuito à educação e à saúde, em prol do mercado financeiro, grandes fortunas e dívida pública, e nós precisamos urgentemente resistir. Sempre estudei em escolas e universidades públicas, frutos de grandes movimentos. Nós também precisamos ter o compromisso de lutar”, disse.  

 

Assembleia dessa terça-feira no Araguaia

Além da aprovação do indicativo de greve e estabelecimento da assembleia para deflagração na próxima terça-feira, 15/05, a categoria aprovou a formação de comissões para pensar uma agenda de atividades que dialogue sobre a importância da greve com a comunidade acadêmica nesse período. Nos campi de Cuiabá e Várzea Grande, o grupo será formado pelas professoras Mirian Sewo, Rosa Lúcia Rocha, Lélica Lacerda e Marluce Silva; no campus de Sinop, pelos docentes Ricardo Carvalho, Lorenna Resende e Thiago Branco; e no campus do Araguaia, pelos professores Adriana Pinhorati, Luis Bitante, Deyvisson Costa e Sérgio de Oliveira.

 

Também foi aprovado que a Adufmat-Ssind deve levar ao ANDES-Sindicato Nacional a discussão sobre uma greve nacional dos docentes, tanto do setor federal quanto do setor estadual/municipal.  

 

Participação na Comissão formada pela Reitoria

 

Um grupo de estudantes de Sinop questionou a decisão dos docentes de não compor a Comissão formada pela Reitoria para debater sua proposta de aumento do RU. A questão foi discutida e encaminhada em assembleia anterior, realizada no dia 04/05.

 

De acordo com os docentes, a categoria recebeu um convite da administração resumido em quatro linhas, com menos de dois dias de prazo para indicação de um nome. Diante disso, o sindicato questionou formalmente o caráter da comissão, quais e quantos seriam os representantes, qual a finalidade, entre outros, e não obteve resposta até o momento. Assim, sem saber a disposição da Reitoria para dialogar abertamente sobre outras possibilidades de resolver a questão do RU, que não seja aumentar o valor da refeição ou alterar o caráter universal, os professores decidiram não participar.   

 

A professora Katia Alonso sugeriu rediscutir a participação, mas a plenária votou contra, entendendo que a ausência de resposta aos questionamentos do sindicato não atribuiu nenhum fato novo ao debate.  

 

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

Terça, 08 Maio 2018 18:01

A Comissão Eleitoral responsável pelas eleições para a diretoria do ANDES Sindicato Nacional 2018 na UFMT, que serão realizadas nessa quarta e quinta-feira, 09 e 10/05/18, torna pública a disposição das seções eleitorais ADUFMAT-S.Sind ANDES/SN.

 

SEÃO

ELEITORAL

CURSOS

LOCAL/

CAMPUS

ADUFMAT

Aposentados

ADUFMAT -

Cuiabá

Agrárias e

Veterinária

Agronomia; Zootecnia; Engenharia Florestal;

Veterinária; Computação;

FAVET -

Cuiabá

Direito

Direito; Campus Várzea Grande;

Cantina FD -

Cuiabá

Exatas

Arquitetura; Engenharia Civil, Elétrica e Sanitária; Educação Física; Geologia; Estatística; Matemática;

Química; Física;

FAET - Cuiabá

Humanas e Sociais

Administração; Ciências Contábeis; Comunicação; Arte; Economia; SOCIP; Antropologia; Filosofia; Serviço Social; Educação; Psicologia; Letras; Geografia;

História;

IE - Cuiabá

Júlio Muller

Medicina; Enfermagem; Nutrição;

Hospital

Universitário - Cuiabá

Saúde

Enfermagem; Medicina; Nutrição; Biociências; Saúde

Coletiva;

ISC - Cuiabá

Araguaia

ICBS; ICET; ICHS;

Barra do

Garças

Sinop

ICAA; ICNHS; ICS;

Sinop

 

 

Comissão Eleitoral Local ADUFMAT – S. Sind. ANDES/SN