Sexta, 09 Agosto 2019 18:41

 

Após trancar as guaritas da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) durante quase toda a sexta-feira, 09/08, os vigilantes terceirizados da MJB Segurança e Vigilância conseguiram fazer a empresa se comprometer a regularizar os pagamentos atrasados até o dia 20/08. Alguns trabalhadores já estão sem receber há quatro meses, enfrentando dificuldades diversas.

 

Durante todo o dia a entrada na universidade foi permitida, mas sem veículos. As guaritas só foram reabertas por volta das 18h, quando a empresa finalmente apareceu. Durante a manhã, apenas a UFMT conversou com os trabalhadores, e assegurou que a situação da instituição está regular.

 

No final do dia, um documento assinado pela universidade e pela MJB demonstrou que, de fato, a empresa não repassou à UFMT os comprovantes de pagamento dos meses de abril e maio período em que os salários começaram a atrasar. De acordo com o contrato, a universidade só pode repassar os valores mensais à empresa terceirizada após a comprovação de que a mesma está em dia com suas responsabilidades trabalhistas.

 

 

 

Em março deste ano, os funcionários da MJB já haviam iniciado um movimento para reivindicar salários atrasados. Na ocasião, a empresa - que está em recuperação judicial - demitiu trabalhadores organizados para evitar novas mobilizações, e não pagou os salários atrasados, mesmo recebendo o recurso da universidade.

 

Nessa sexta-feira, após análise dos vigilantes sobre a proposta apresentada, ficou decidido que a universidade fará um depósito para que a empresa pague dois salários atrasados no dia 14/08. Em seguida, a MJB apresentará os comprovantes à universidade, que repassará novos valores para que a empresa quite os outros dois salários atrasados até o dia 20/08.

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

  

  

 

Terça, 23 Fevereiro 2016 10:42

 

Os trabalhadores terceirizados da UFMT retomaram suas atividades nesta terça-feira 23/02. A decisão foi tomada durante assembleia geral da categoria na tarde de ontem (22), após a confirmação de que o salário referente ao mês de janeiro havia sido depositado pela Luppa, depois de um dia inteiro de paralisação. Mesmo com o regresso das atividades, a falta de pagamento expôs uma série de irregularidades que esses trabalhadores enfrentam calados, devido a ameaças, pontos que as entidades representativas da universidade (Sintuf-MT, Adufmat-Ssind e DCE) seguirão combatendo.

 

“Durante a assembleia, nós coletamos várias denúncias dos trabalhadores, como férias vencidas que a empresa se recusa a permitir o gozo, atestados médicos que são recusados de forma estranha, e constantes ameaças que claramente caracterizam o assédio moral. Vamos organizar, em conjunto com a Adufmat, o DCE, e o sindicato específico dos terceirizados, uma agenda de atividades para combater estes absurdos”, destacou a coordenadora geral do Sintuf-MT, Léia de Souza Oliveira.

 

Segundo o presidente da Adfumat-Ssind, Reginaldo Araújo, além da elaboração de um dossiê relatando todas as irregularidades impostas pela empresa nas relações com os trabalhadores, outras atividades serão colocadas em prática para esclarecê-los sobre os seus direitos. “Nós vamos organizar cursos de formação, plantões de assessoria jurídica e, pensamos também, em elaborar cartilhas informativas”, disse o professor.

 

O dossiê elaborado pelas entidades será apresentado à administração da UFMT, que durante a reunião realizada nessa segunda-feira demonstrou desconhecimento das condições as quais os terceirizados estão submetidos.

 

A luta não acabou. Nos próximos dias, Sintuf-MT, DCE e Adufmat-Ssind vão estudar a convenção dos terceirizados para, em seguida, iniciar o diálogo com a Luppa em busca de respeito e dignidade aos trabalhadores.

 

Daniel Dino e Luana Soutos

Assessorias de imprensa do Sintuf-MT e Adufmat-Ssind   

 

Terça, 23 Fevereiro 2016 10:30

 

Os trabalhadores terceirizados da UFMT retomaram suas atividades nesta terça-feira 23/02. A decisão foi tomada durante assembleia geral da categoria na tarde de ontem (22), após a confirmação de que o salário referente ao mês de janeiro havia sido depositado pela Luppa, depois de um dia inteiro de paralisação. Mesmo com o regresso das atividades, a falta de pagamento expôs uma série de irregularidades que esses trabalhadores enfrentam calados, devido a ameaças, pontos que as entidades representativas da universidade (Sintuf-MT, Adufmat-Ssind e DCE) seguirão combatendo.

 

“Durante a assembleia, nós coletamos várias denúncias dos trabalhadores, como férias vencidas que a empresa se recusa a permitir o gozo, atestados médicos que são recusados de forma estranha, e constantes ameaças que claramente caracterizam o assédio moral. Vamos organizar, em conjunto com a Adufmat, o DCE, e o sindicato específico dos terceirizados, uma agenda de atividades para combater estes absurdos”, destacou a coordenadora geral do Sintuf-MT, Léia de Souza Oliveira.

 

Segundo o presidente da Adfumat-Ssind, Reginaldo Araújo, além da elaboração de um dossiê relatando todas as irregularidades impostas pela empresa nas relações com os trabalhadores, outras atividades serão colocadas em prática para esclarecê-los sobre os seus direitos. “Nós vamos organizar cursos de formação, plantões de assessoria jurídica e, pensamos também, em elaborar cartilhas informativas”, disse o professor.

 

O dossiê elaborado pelas entidades será apresentado à administração da UFMT, que durante a reunião realizada nessa segunda-feira demonstrou desconhecimento das condições as quais os terceirizados estão submetidos.

 

A luta não acabou. Nos próximos dias, Sintuf-MT, DCE e Adufmat-Ssind vão estudar a convenção dos terceirizados para, em seguida, iniciar o diálogo com a Luppa em busca de respeito e dignidade aos trabalhadores.

 

Daniel Dino e Luana Soutos

Assessorias de imprensa do Sintuf-MT e Adufmat-Ssind