Quarta, 10 Agosto 2022 08:49

 

A CSP-Conlutas e a Intersindical - Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora - lançam manifesto conjunto para o dia 11 de agosto. As duas entidades optam por um manifesto classista e independente da patronal

Leia abaixo:

11 DE AGOSTO: MANIFESTO DA CLASSE TRABALHADORA

Contra as ameaças golpistas de Bolsonaro e por eleições livres

O desespero diante de uma derrota eleitoral e a possibilidade de ser preso após o pleito fizeram com que Bolsonaro e sua base política subissem o tom das ameaças golpistas no último período.

Convocam manifestações de caráter golpista para 7 de setembro. Pediram fiscalização urgente do código-fonte das urnas eletrônicas. Bolsonaro se reuniu com embaixadores estrangeiros para atacar as instituições do país e questionar o sistema eleitoral.

Por meio de desinformação e notícias falsas, as fake news, questiona o sistema eleitoral, o mesmo pelo qual foi eleito vereador, deputado federal, e inclusive presidente. Bolsonaro nunca havia questionado qualquer indício de fraude.

O que pretende agora é tumultuar o processo eleitoral com o objetivo de não aceitar os resultados, em caso de derrota.

Somam-se a tais fatos episódios cada vez mais frequentes de violência política.

É urgente dar resposta: Isso é golpe!

Defender as liberdades democráticas

A classe trabalhadora deve enfrentar também os ataques do governo genocida às liberdades democráticas.

Tivemos milhares de trabalhadores perseguidos, demitidos, presos, torturados e mortos durante a ditadura militar brasileira simplesmente por lutar por seus direitos, salários e empregos, e contra a repressão.

Portanto, garantir as liberdades democráticas é um dever da nossa classe. É o que garante nossos direitos de liberdade de expressão, manifestação, organização e de greve.

A onda de greves operárias que ocorreram ao final dos anos de 1970 e primeira metade dos anos de 1980 cumpriram papel decisivo para o enfraquecimento e derrubada da ditadura militar brasileira, ditadura essa patrocinada pelo grande capital.

Assim como a histórica greve dos metalúrgicos na CSN, em 1988, que enfrentou tanques do Exército, em que foram mortos três operários: William, Walmir e Barroso. A indignação contra a violência como foi tratada a justa luta dos trabalhadores causou mudança nos resultados eleitorais municipais daquele ano.

Unir forças da nossa classe

Diversos setores da sociedade vêm se manifestando em defesa da democracia. As trabalhadoras e trabalhadores estão presentes nesta importante luta.

Vamos participar desta mobilização nacional mantendo a independência política e os interesses da classe trabalhadora que são antagônicos a muitos daqueles que tem lançado manifestos, como entidades patronais, nossos algozes na vida cotidiana.

À nossa classe interessa defender as liberdades democráticas conquistadas através de muita luta e avançar no enfrentamento contra a superexploração dos trabalhadores neste regime e sistema. Lutamos por uma sociedade sem exploração e opressão, uma sociedade socialista.

Nós que construímos a riqueza do país e lidamos no dia a dia com injustiças sociais, sabemos que é na luta que garantiremos os direitos democráticos ameaçados.

Por isso, nos somamos às iniciativas de organização da luta classista junto ao conjunto das trabalhadoras e trabalhadores e suas organizações nos locais de trabalho e nas ruas contra as ameaças golpistas. Precisamos defender as liberdades democráticas e combater a precarização e exploração no trabalho. E ao   persistirem as ameaças devemos preparar uma greve geral para impedir esta aventura golpista.

VAMOS ÀS RUAS NESTA QUINTA-FEIRA, 11 DE AGOSTO

- Ditadura nunca mais!

- Fora Bolsonaro!

- Derrotá-lo nas urnas e nas ruas!

- Eleições livres. Abaixo as ameaças golpistas de Bolsonaro!

 

 

Fonte: CSP-Conlutas

Quinta, 04 Fevereiro 2021 11:06

 

O ano de 2020 foi extremamente desafiador para a educação pública e para o conjunto da classe trabalhadora em nosso país diante da pandemia do novo coronavírus (COVID-19), que escancarou ainda mais as contradições do projeto societário no qual os lucros se impuseram sobre o direito prioritário da vida. Iniciamos 2020 com a perspectiva de importantes lutas a serem travadas, em especial contra as retiradas de direitos e o avanço da extrema direita no país, considerando que, ainda em março, na semana que antecedeu o fechamento das instituições de ensino, ANDES-SN, FASUBRA e SINASEFE lançaram o Comando Nacional de Greve e Mobilizações, na expectativa de entrarmos em um necessário e desafiador crescente das lutas. Na semana seguinte, fomos tomado(a)s por uma nova realidade, absolutamente excepcional, imposta pelo isolamento social por conta da pandemia da COVID-19, que, pelos números oficiais, já matou mais de 180 mil pessoas em todo o Brasil, sem contar as subnotificações.

 

Mas nem por isso nos calamos, e mesmo nos últimos dias deste ano, reafirmamos nosso compromisso de luta em defesa da educação pública. Por isso, na noite de 16 de dezembro de 2020, ANDES-SN, SINASEFE, FASUBRA, UBES, FENET, UNE e ANPG organizaram a Plenária Nacional virtual em Defesa da Educação Pública para debatermos as conseqüências dos cortes orçamentários propostos pelo atual governo para o ano de 2021, os ataques à autonomia e democracia das Universidades, Institutos Federais e CEFET que não tiveram suas consultas respeitadas e, ainda, a necessidade de nos mobilizarmos para que o retorno das aulas presenciais aconteça somente após a vacinação para todas e todos em nosso país.

 

1) Lutamos para recompor o orçamento das universidades públicas e pela revogação da EC nº 95 de 2016.

 

A vigência da Emenda Constitucional nº 95 de 2016 continua provocando queda sucessiva nos investimentos e no custeio das políticas sociais, o que com a educação não é diferente. O orçamento previsto para 2021 é maior que o de 2020, mas representa cerca de 85% da dotação de 2015 em termos reais (valores corrigidos pela inflação). É cerca de R$ 11 bilhões a menos que o valor real de 2012. Além da queda, que afeta diretamente os investimentos e o custeio, parte significativa do recurso previsto dependerá de aprovação de crédito suplementar por parte da Câmara dos Deputados. Temos R$ 19,9 bilhões que precisam ser autorizados pelo Legislativo. Isso acontece ano após ano devido à chamada Regra de Ouro, segundo a qual o governo federal está proibido de se endividar para custear despesas correntes.

 

Essa situação tornará a manutenção das universidades algo próximo do insustentável. A UFRJ terá queda de 32% em relação ao valor atualizado de 2014. Na UFF, cujo melhor desempenho no custeio foi em 2013, a redução será de 25% em relação a este ano. NA UFPA a situação é ainda mais grave, porque o custeio da Universidade em 2021 corresponderá a 63% do valor destinado em 2013. O custeio sofre um corte de 15% em relação ao ano passado, em um orçamento que já era bastante restrito.

 

Por isso, as entidades da Educação que subscrevem esta carta conclamam toda a comunidade acadêmica a lutar pela recomposição orçamentária, numa mobilização unitária que não permita que os cortes orçamentários se aprofundem ainda mais. Os cortes previstos são ainda mais cruéis se lembrarmos que, diante da pandemia, o custeio deveria estar sendo reforçado para garantir condições equivalentes com a necessidade do cumprimento de regras sanitárias necessárias à segurança de estudantes, técnico(a)s-administrativo(a)s, professore(a)s e de suas famílias.

 

E, ao mesmo tempo em que lutamos pela recomposição de nossos recursos, devemos reforçar a luta pela revogação da EC nº 95, dispositivo que constitucionalizou o desmonte dos serviços públicos e a primazia do capital financeiro na destinação do fundo público brasileiro.

 

2) Autonomia e democracia nas Instituições Públicas de Ensino. Pela posse do(a)s reitore(a)s eleito(a)s nas Universidades, Institutos e CEFET

 

As instituições públicas de ensino estão vivenciando um momento sem precedentes em sua história recente. Além de estarmos atravessando os desafios da COVID-19, que tem alterado os modos de vida de toda população e ampliado as desigualdades que marcam esse país, o governo autoritário, negacionista e genocida de Bolsonaro/Mourão já interveio em mais de 19 instituições em todo país, entre elas Universidades, Institutos Federais e CEFET. Isso fere a autonomia e representa um grave ataque à democracia interna das instituições públicas.

 

A escolha sobre quem vai estar à frente dessas instituições é uma prerrogativa da comunidade acadêmica. Ao não nomear e empossar reitoras e reitores escolhido(a)s pela maioria dentro das suas comunidades, o governo materializa suas intenções. Intervém política e ideologicamente nas instituições públicas de ensino com o objetivo de instrumentalizar Universidades, Institutos Federais e CEFET a serviço de um projeto de educação elitista, que atenda aos interesses do mercado, que despreza a ciência e, principalmente, desconsidera o desejo das comunidades escolares acabando com a autonomia e a democracia interna das instituições públicas.

 

As entidades da Educação exigem o cumprimento constitucional da autonomia nas Universidades, Institutos e CEFET e chamamos a necessidade de acabar com a lista tríplice e a indicação presidencial. Os processos para escolha à reitoria devem começar e encerrar nas comunidades acadêmicas.

 

3) Pandemia e Educação: vacinação para todas e todos já

 

São mais de 180 mil mortos no Brasil. Na pandemia perdemos familiares, amigo(a)s e também empregos. Não bastassem os ataques ao Sistema Único de Saúde (SUS) e as diversas ameaças para privatizar o sistema de Saúde Público, do qual 7 em cada 10 brasileiro(a)s dependem, agora Bolsonaro e o Ministério da Saúde querem fazer um debate ideológico sobre a vacina. Ao mesmo tempo em que não temos um plano sólido de imunização da população, o Ministério da Educação propõe que as aulas retornem presencialmente em 1º de Março de 2020.

 

Fomos surpreendidos no dia 1º de dezembro, pela publicação da Portaria nº 1.030/2020, do Ministério da Educação. A referida norma estabelece, como regra, o retorno presencial das atividades nas instituições de ensino que fazem parte do sistema federal, ou seja, todas as instituições federais de ensino superior – Universidades e CEFET -, deverão retornar no formato presencial a partir de março de 2021.

 

A portaria reafirmou a postura negacionista do governo federal, que durante todo o ano de 2020 trabalhou em favor do vírus e contra a saúde de todo(a)s o(a)s brasileiro(a)s. Um governo que nega a ciência e desarma todos os esforços para mitigar a disseminação do vírus em nossa sociedade. Essa postura do governo põe em risco a saúde do(a)s docentes, estudantes e técnico(a)s-administrativo(a)s. No momento em que os casos da COVID-19 voltaram a crescer, que os índices de transmissão também sofreram aceleração e que o sistema público e privado de saúde voltaram a ficar saturados, reabrir de forma presencial instituições de ensino que congregam milhares de pessoas todos os dias não só é uma temeridade sanitária, como um ato criminoso.

 

Além disso, a Portaria é um ataque à autonomia universitária, cujos órgãos dirigentes têm sido cautelosos e responsáveis durante todo o período da pandemia. A revisão da Portaria, resultado da pressão das entidades sindicais, populares e de grupos de parlamentares, não eliminou o problema da garantia de um retorno somente após a imunização em massa da população. Trata-se aqui da defesa da vida.

 

Por isso, finalizamos essa carta reafirmando que somente teremos segurança para retorno presencial com a vacinação em massa de nossa população.

 

Defendemos a vida.

Defendemos a ciência.

Não aceitaremos imposição de retorno por parte de um governo que menospreza a gravidade da pandemia.

Pela recomposição do orçamento da educação Pela Autonomia e democracia das instituições públicas de ensino.

 

16 de dezembro de 2020.

Sexta, 19 Julho 2019 08:39

 

A educação no Brasil vem enfrentando grandes ataques por parte do governo federal: cortes financeiros que ameaçam o tripé da universidade brasileira (ensino, pesquisa e extensão), desvalorização do trabalho dos docentes e dos técnico-administrativos, campanhas difamando o papel de escolas, institutos federais e universidades, perseguição a professores e cientistas. Apesar do papel estratégico das instituições de ensino para o desenvolvimento da ciência e tecnologia no país, assim como para a formação de qualidade e a oferta de serviços necessários para a sociedade brasileira, o atual governo escolheu a Universidade como inimiga de sua gestão.


Nos últimos dias, a grande imprensa vem noticiando sobre um projeto de reforma da “autonomia financeira” para a educação superior pública federal imposta pelo Ministério da Educação. Embora as informações ainda sejam difusas, trata-se do maior e mais profundo ataque à autonomia das instituições de ensino, abrindo caminho para a privatização do ensino superior e cobrança de mensalidades. Trata-se de mais um passo rumo à destruição de todo nosso sistema educacional.


Em uma só medida, Bolsonaro e Weintraub pretendem: a) desresponsabilizar o Estado na garantia do financiamento da educação superior, aprofundando os cortes e contingenciamento já iniciados; b) pôr fim à carreira pública de servidores federais da educação, estimulando a
concorrência perversa com novos ingressos pelo sistema de contratação privada, sem qualquer garantia ou estabilidade de emprego; c) reverter a democratização da universidade que permitiu nos últimos 15 anos a entrada de milhares de estudantes de segmentos historicamente excluídos, como
pobres, negros, índios, mulheres.


É importante ressaltar que os cortes nos orçamentos das universidades atingem não apenas o ensino, mas também o desenvolvimento científico de pesquisas que, por exemplo, contribuem para o descobrimento de vacinas, medicamentos e a produção de alimentos, assim como a extensão da
universidade, por meio da qual estudantes, professores e técnicos prestam serviços para as comunidades (por exemplo, hospitais universitários e escolas). Esses ataques contra as instituições de ensino superior fazem parte de um projeto político que mata os sonhos da juventude brasileira e o
futuro do país ao destruir serviços públicos e retirar direitos sociais. Parte desta mesma agenda é a Reforma da Previdência que, após ser aprovada em primeiro turno, será votada em 6 de agosto.


Diversas universidades já alertaram que não conseguem chegar ao próximo semestre se os cortes não forem revertidos. Agências de fomento não conseguirão pagar as bolsas de estudos de pós-graduação. A UFMT, por exemplo, teve sua energia elétrica cortada, significando que aulas não
serão dadas, pesquisas não serão concluídas e a prestação de serviços será prejudicada. Além disso, estudantes que dependem de políticas públicas não conseguirão permanecer na universidade.


A política que Bolsonaro e seu ministro vem apresentando caminha na contramão da valorização do Ensino Superior. Países desenvolvidos investem em educação e ciência públicas e em momentos de crises financeiras contribuem para a retomada do desenvolvimento brasileiro.


Enquanto anuncia cortes na educação e ciência, o governo triplica o orçamento para propaganda do governo, compra parlamentares para aprovação de seus projetos e permite o gasto de mais de R$ 1 bilhão de reais por dia para o pagamento de juros da dívida pública brasileira.


Diante desse cenário, precisamos estar atentos e preparados na resistência e em defesa da educação e da ciência públicas. Precisamos mobilizar cada vez mais a sociedade para lutar contra as medidas do governo Bolsonaro, dentre elas a sua tentativa de destruir a Previdência Pública por meio
da PEC 6/2019 e a Educação Pública por meio de cortes orçamentários e do novo Programa Ministerial.


Em defesa da educação pública e gratuita conclamamos a todos e todas para a construção da Greve Nacional da Educação em 13 de agosto. Também destacamos a necessidade de uma Greve Geral para derrotar a política de privatização dos serviços públicos e a destruição dos direitos e conquistas da classe trabalhadora e do povo brasileiro.

Em defesa da educação pública e gratuita!

Contra a privatização e os cortes nos investimentos em educação!
Construir a Greve Nacional da educação em 13 de agosto!
Combater a retirada de direitos e a destruição dos serviços públicos!

 

Assinam: ANDES-SN, ANPG, CNTE, FASUBRA, FENET, PROIFES, SINASEFE, UBES e UNE

Segunda, 15 Julho 2019 09:36

 

Diante do anúncio de que o governo federal apresentará uma proposta de auto financiamento às instituições de ensino superior nos próximos dias, docentes que participaram do 64º Conselho do ANDES-SN (CONAD) aprovaram um “Manifesto de Alerta em Defesa do Ensino Superior Público e Gratuito”.

O documento será distribuído para as bases do Sindicato Nacional para que a categoria siga mobilizada e forte frente aos ataques à educação.

Leia a íntegra abaixo ou clique no título a seguir para baixar o texto: 

 

MANIFESTO DE ALERTA EM DEFESA DO ENSINO SUPERIOR PÚBLICO E GRATUITO

 

 

Dirigimo-nos à categoria docente, à comunidade acadêmica, aos dirigentes das Instituições Públicas de Ensino e à sociedade brasileira neste momento de grave ataque à educação pública e gratuita.


No âmbito do 64o CONAD do ANDES-SN, realizado em Brasília, os docentes tomaram conhecimento do projeto de reforma da “autonomia financeira” da educação superior pública federal, elaborado pelo Ministério da Educação (Jornal Valor, 10/07/19). Esse projeto será apresentado a reitores e pró-reitores de planejamento das Universidades Federais em reunião institucional no MEC e com a exposição do Programa Ministerial no INEP durante a semana de 15 a 19 de julho.

 

Diante das difusas informações divulgadas pela mídia, mas considerando o documento intitulado “Financiamento da Educação Superior no Brasil -  impasses e Perspectivas”, produzido pelo Centro de Estudos e Debates Estratégicos (Consultoria Legislativa da Câmara Federal), o Programa Ministerial poderá promover o mais profundo ataque à universidade pública, ferindo sua autonomia e impondo categoricamente sua privatização. O documento
indica a necessidade de Emenda Constitucional para instituir cobrança de mensalidades e captação de recursos próprios como forma de financiamento das IES públicas. Esse procedimento, significaria a destruição do sistema público e gratuito de educação superior, alterando a atual condição de autarquia das IFES que deixariam de ser subordinadas ao regime jurídico de direito público, o que sinaliza a possibilidade de contratações passarem a ocorrer pelo regime celetista ou de contrato temporário.


Em uma só medida, o Governo pretende: a) pôr fim à carreira pública de servidores federais da educação, estimulando a concorrência perversa com novos ingressos pelo sistema de contratação privada, sem qualquer garantia ou estabilidade de emprego; b) consagrar a desresponsabilização do Estado com o financiamento da educação superior pública, aprofundando os cortes já iniciados, que alcançam não só a sustentabilidade da pesquisa e da
assistência acadêmicas, mas também a infraestrutura dos serviços mais básicos e do funcionamento das instituições de educação; c) deter e reverter a lógica inclusiva da educação superior pública federal, que, em que pesem os muitos obstáculos recentes, têm permitido que o espaço das universidades e dos institutos federais se abra progressiva e democraticamente para a entrada de estudantes que expressam a diversidade econômica, racial, e de gênero que caracterizam nosso país.

 

Essas medidas, se aprovadas, devem se estender aos demais serviços públicos federais assim como à esfera dos Estados e municípios, particularmente às Instituições de Ensino em todos os níveis.

 

Precisamos estar atentos e preparados para o enfrentamento à altura da gravidade dos ataques anunciados, mobilizando a categoria docente e articulando a luta com todos os segmentos da comunidade universitária, dos IF e CEFET, em articulação com os mais amplos setores sociais para combatermos os ataques deste Programa Ministerial, em defesa da educação pública e gratuita.


Neste contexto, conclamamos a todos e todas para a construção da Greve Nacional da Educação em 13 de agosto e de uma Greve Geral para derrotar a política de privatização dos serviços públicos e a destruição dos direitos e conquistas da classe trabalhadora e do povo brasileiro.


As Instituições Federais de Ensino são um patrimônio da sociedade brasileira, precisamos defendê-las!

 

 

 

 

 

Fonte: ANDES-SN

 

Segunda, 04 Fevereiro 2019 10:45

 

Os crimes ambientais seguem em curso. Brumadinho não chora apenas suas vítimas locais, chora também as consequências do processo predatório que o capital segue impondo. As marcas desse processo não estão limitadas ao campo da mineração, mas também à indústria de energia - petróleo e elétricas, com seus desertos verdes, que temperam a mesa da população com um sem número de venenos.

Os governos, federal, estaduais e municipais, têm se apresentado como cúmplices diretos dos vícios que seguem devastando territórios, e atacando, objetiva e subjetivamente, as vidas de grande parte da população.

Chora Barbacena – Rio Itaporanga; Mariana/Bento Rodrigues – Rio Doce; Rio Grande; Aquífero Guarani; Amazônia; os povos originários, quilombolas, ribeirinhos, e os(as) trabalhadores(as).

Repudiamos a violência sofrida por todo(a)s o(a)s atingido(a)s, a impunidade e o conluio criminoso entre autoridades e empresas de mineração. E, manifestamos toda nossa irrestrita e ampla solidariedade aos atingidos por mais um atentado da espoliação financeira contra a vida.

Até quando?! Basta!

 

Belém (PA), 28 de janeiro de 2019.

Quinta, 03 Agosto 2017 10:00

 

Publicado a pedido da professora Rosa Lúcia Rocha Ribeiro.

 

*MANIFESTO PELA PAZ NA VENEZUELA*

 

O povo venezuelano, livre e soberano, retomou em suas mãos o poder originário, elegendo massivamente representantes para a Assembleia Nacional Constituinte.

 

Mais de oito milhões compareceram às urnas, apesar do boicote e da sabotagem de grupos antidemocráticos, em um processo acompanhado por personalidades jurídicas e políticas internacionais que atestaram lisura e transparência.

 

Todas as cidades, classes e setores estão presentes, com seus delegados, na máxima instituição da democracia venezuelana.

 

A Constituinte é o caminho para a paz e a normalidade, para retomar o caminho do desenvolvimento e da prosperidade, para superar a crise institucional e construir um programa que reunifique a pátria vizinha.

 

De forma pacífica e democrática, milhões de cidadãos e cidadãs disseram não aos bandos terroristas, às elites mesquinhas, aos golpistas e à ingerência de outros governos.

 

Homens e mulheres de bem, no mundo todo, devem celebrar esse gesto histórico de autodeterminação da Venezuela, repudiando as ameaças intervencionistas e se somando a uma grande corrente de solidariedade.

 

Também no Brasil se farão ouvir as vozes que rechaçam a violência e a sabotagem contra o governo legítimo do presidente Nicolás Maduro.

 

Qual moral tem um usurpador como Michel Temer para falar em democracia, violando a própria Constituição de nosso país, ao adotar posições que ofendem a independência venezuelana?

 

O Brasil não pode passar pela infâmia de se aliar a governos que conspiram contra uma nação livre e se associam a facções dedicadas a tomar o poder de assalto, apelando para o caos e a coação.

 

Convocamos todos os brasileiros e brasileiras à defesa da democracia e da autodeterminação de nossos irmãos venezuelanos, ao seu direito de viver em paz e a definir o próprio destino.

 

Repudiamos as manobras de bloqueio e agressão que estão sendo tramadas nas sombras da Organização dos Estados Americanos (OEA), sob a batuta da Casa Branca e com a cumplicidade do governo golpista de nosso país.

 

Denunciamos o comportamento repulsivo dos meios de comunicação que manipulam informações e atropelam a verdade, para servir a um plano de desestabilização e isolamento.

 

Declaramos nossa solidariedade ao bravo povo de Bolívar. Sua luta pela paz também é nossa. 

 

COMITÊ BRASILEIRO PELA PAZ NA VENEZUELA

São Paulo, 01 de Agosto de 2017.

 

*PRIMEIRAS ADESÕES

*receberemos adesões individuais e de organizações somente por email (O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.) até o dia 08 de Agosto de 2017.*

ORGANIZAÇÕES

1.   Articulação brasileira dos movimentos sociais da ALBA

 

2.   Brasil de Fato

 

3.   Campanha Brasil Justo para todos e para Lula

 

4.   Revista Caros Amigos

 

5.   Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – CTB

 

6.   Central Única dos Trabalhadores - CUT

 

7.   Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz – Cebrapaz

 

8.   Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé

 

9.   Conselho Mundial da Paz – CMP,

 

10.        Consulta Popular

 

11.        Democracia no Ar

 

12.        Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação – FNDC

 

13.        Fundação Perseu Abramo

 

14.        Instituto Astrojildo Pereira

 

15.        Intersindical – Central da Classe Trabalhadora

 

16.        Jornalistas Livres

 

17.        Levante Popular da Juventude

 

18.        Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST

 

19.        Movimento dos Pequenos Agricultores - MPA

 

20.        Opera Mundi

 

21.        Partido Comunista do Brasil – PCdoB

 

22.        Partido dos Trabalhadores – PT

 

23.        Resistência

 

24.        Sindicato dos Arquitetos

 

25.        Sindicato dos Bancários de Santos

 

26.        União Brasileira de Mulheres – UBM

 

27.        União Brasileira dos Estudantes Secundaristas – UBES

 

28.        União da Juventude Socialista – UJS

 

29.        União Nacional dos Estudantes – UNE.

 

 

Enviado por:

Professora Rosa Lúcia Rocha Ribeiro 

Departamento de Enfermagem 

FAEN-UFMT

Quinta, 20 Outubro 2016 16:41

*Disponível para download em pdf no arquivo anexo abaixo.

 

 

Sexta, 01 Abril 2016 19:11

 

 

 

Na última terça-feira (29/03), estudantes, docentes e técnicos da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) reuniram-se no Centro Cultural da universidade para questionar os pedidos de impeachment ao mandato da presidente Dilma Rousseff.

 

O manifesto reuniu cerca de 300 pessoas, que debateram a conjuntura política, avaliando que não há questões técnicas para o impedimento do governo e, portanto, está em curso uma manobra política que poderá comprometer o processo democrático do país.

 

Uma das organizadoras do “Manifesto em defesa da democracia e contra o golpe”, professora Vera Bertoline (Dep. de Serviço Social), afirmou que, historicamente, a UFMT tem se destacado com relação aos debates e ações na luta pela preservação dos direitos humanos.

 

Para o presidente da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso (Adufmat-Ssind), Reginaldo Araújo, o ato marcou posição na defesa da democracia e dos direitos adquiridos. “Críticas ao governo existem sim, mas não se deve prescindir das discussões saudáveis. No momento em que estamos, não há espaço para contradições”, avaliou Araújo.

 

Também participaram do Manifesto a reitora da UFMT, Maria Lúcia Cavalli Neder, o professor da Faculdade de Direito da UFMT e procurador do Estado, Luís Alberto Esteves Scaloppe, o professor Alexandre César, também da Faculdade de Direito, o professor do Departamento de História, Renilson Rosa Ribeiro, o professor do Departamento de Sociologia e Ciência Política, Naldson Ramos, a representante do Sindicato dos Trabalhadores Técnicos e Administrativos da Universidade Federal de Mato Grosso (Sintuf-MT), Marillin de Castro Cunha, o estudante Vinícius Fernandes, da União Estadual dos Estudantes (UEE), além de representantes de outros movimentos sociais.

 

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

 

 

 

 
 

Sexta, 01 Abril 2016 18:51

 

 

Na última terça-feira (29/03), estudantes, docentes e técnicos da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) reuniram-se no Centro Cultural da universidade para questionar os pedidos de impeachment ao mandato da presidente Dilma Rousseff.

 

O manifesto reuniu cerca de 300 pessoas, que debateram a conjuntura política, avaliando que não há questões técnicas para o impedimento do governo e, portanto, está em curso uma manobra política que poderá comprometer o processo democrático do país.

 

Uma das organizadoras do “Manifesto em defesa da democracia e contra o golpe”, professora Vera Bertoline (Dep. de Serviço Social), afirmou que, historicamente, a UFMT tem se destacado com relação aos debates e ações na luta pela preservação dos direitos humanos.

 

Para o presidente da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso (Adufmat-Ssind), Reginaldo Araújo, o ato marcou posição na defesa da democracia e dos direitos adquiridos. “Críticas ao governo existem sim, mas não se deve prescindir das discussões saudáveis. No momento em que estamos, não há espaço para contradições”, avaliou Araújo.  

 

Também participaram do Manifesto a reitora da UFMT, Maria Lúcia Cavalli Neder, o professor da Faculdade de Direito da UFMT e procurador do Estado, Luís Alberto Esteves Scaloppe, o professor Alexandre César, também da Faculdade de Direito, o professor do Departamento de História, Renilson Rosa Ribeiro, o professor do Departamento de Sociologia e Ciência Política, Naldson Ramos, a representante do Sindicato dos Trabalhadores Técnicos e Administrativos da Universidade Federal de Mato Grosso (Sintuf-MT), Marillin de Castro Cunha, o estudante Vinícius Fernandes, da União Estadual dos Estudantes (UEE), além de representantes de outros movimentos sociais.

 

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

 

 

 

 
 

Sexta, 19 Fevereiro 2016 14:20

 

Quem acredita que a população não está interessada ou aceitará tranquilamente o reajuste da tarifa de transporte em Cuiabá, que pode chegar à R$ 3,80 até o final desse mês, está enganado. Nessa quinta-feira, 18/02, um grupo de estudantes protocolou, na Prefeitura de Cuiabá, o Manifesto “R$ 3,10 já é roubo”.

 

Em tom de denúncia, o documento, assinado por diversas entidades representativas de estudantes e trabalhadores, condena o novo aumento, avaliando que o reajuste só beneficia os empresários do transporte. “Esses aumentos da tarifa apresentam a mesma situação todo ano! Beneficiam apenas os empresários do transporte coletivo, que são os grandes financiadores de campanhas eleitorais. Depois de eleitos, esses representantes devem beneficiar e devolver o que foi cedido nas eleições.”, diz o Manifesto.

   

Apesar de toda a estrutura policial fornecida pela Prefeitura para “acompanhar” o ato, incluindo a cavalaria da Polícia Militar, a manifestação organizada para essa quinta-feira (a segunda desse ano) não ocorreu. O grupo decidiu apenas protocolar o documento na Prefeitura.  No entanto, deixou claro que continua articulado, mobilizando, e acompanhando as ações da gestão municipal.

 

Segue, abaixo, o Manifesto na íntegra:   

 

 

3,10 já é roubo!

 

Novo ano com velhos ataques! Mal começamos 2016 e já nos deparamos com a intenção de um novo aumento na tarifa do transporte público em Cuiabá.


O ano que passou foi marcado por diversas retiradas de direitos, desde o aumento do tempo de serviço para receber o seguro desemprego, até a ampla terceirização. Os governos, juntamente com os empresários, vêm, cada vez mais, realizando ataques aos direitos trabalhistas.


Nacionalmente, passamos por um momento de aumentos das tarifas de transporte coletivo; em Cuiabá não é diferente. Mais uma vez, o Prefeito Mauro Mendes aumenta a tarifa do transporte público, prejudicando, assim, a vida dos que dependem desse meio de transporte como o único disponível para trabalhar e estudar. Mesmo antes da tarifa custar 3,10, já se apontava que o valor era um custo alto para os trabalhadores. Custando mais do que isso, nossos bolsos serão roubados cada dia mais.


Esses aumentos da tarifa apresentam a mesma situação todo ano! Beneficiam apenas os empresários do transporte coletivo, que são os grandes financiadores de campanhas eleitorais. Depois de eleitos, esses representantes devem beneficiar e devolver o que foi cedido nas eleições.


O cotidiano de quem utiliza o ônibus em nossa capital tem apenas piorado: frotas sem ar-condicionado, sendo o calor de nossa cidade insuportável; ônibus sucateados que causam diversos acidentes, colocando em risco a vida dos trabalhadores; frotas com poucos ônibus, insuficientes para atender a população, gerando superlotação; 3,10 já é um preço abusivo que não corresponde ao serviço prestado pelas empresas, pois essas só visam o lucro.


Além disso, a manipulação e fraude do Prefeito Mauro Mendes retirou, via um decreto nos últimos dias do ano, sua responsabilidade sobre o aumento da tarifa, nesse sentido o Prefeito de Cuiabá fez uma manobra estilo “Eduardo Cunha” e, de forma ditatorial, brinca com a paciência da população, ao passar para a Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados da Capital (Arsec) - ligada à prefeitura - a decisão do aumento da tarifa. Sabemos que as decisões tomadas por essa agencia são de responsabilidade do prefeito, e vamos denunciar mais essa atitude em favor dos empresários do transporte coletivo.


Com todos esses ataques, precisamos criar um movimento de resistência, formado por movimentos sociais, sindicais e estudantis! Movimento que, com o conjunto da classe explorada, consiga impedir o aumento da tarifa do busão e avançar em nossas reivindicações.

 

Chamamos você para que faça parte dessa luta, toda indignação é justa quando a corda tá no pescoço!

 

Estão de acordo com este manifesto e constroem a organização dessa luta, diversos indivíduos e militantes independente, assim como as seguintes organizações e entidades:

 

RUA - Juventude Anticapitalista
Juventude Revolução
JPT
Resistência Popular MT
Para Todos
Intersindical MT
UNE
DCE UFMT Cuiabá
CACIS UFMT
CAHIS UFMT
Rusga Libertária
PCB MT
AEB - Alternativa Estudantil Pela Base
Unidade Classista
UJC MT
UJS
PSOL
APS

 


Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind