Segunda, 01 Outubro 2018 17:49

 

Mesmo debaixo de chuva, moradores e visitantes de Cuiabá, Mato Grosso, se reuniram na tarde do último sábado, 29/09, para manifestar repúdio a tudo o que representa a candidatura do deputado Jair Bolsonaro à Presidência da República.

 

O ato #EleNão começou na capital mato-grossense pouco depois das 16h, na Praça Ulisses Guimarães, ainda sob uma insistente garoa que permaneceu após a chuva que atingiu boa parte da cidade. Mesmo assim, mais de oitocentas pessoas compareceram ao local durante a manifestação, encerrada por volta das 20h.    

 

Músicas, palavras de ordem e falas de representantes de diversos movimentos sociais demonstraram o principal objetivo do ato: denunciar o avanço de ideias conservadoras e fascistas defendidas pelo candidato, discriminando e incitando a violência contra mulheres, população LGBT, além de trabalhadores sem-terra, quilombolas e indígenas.  

 

O candidato que lidera as pesquisas de intenção de votos também faz defesa aberta do projeto neoliberal de sociedade, preterindo direitos sociais e trabalhistas em nome da lucratividade dos setores produtivos. Muito embora esse seja um aspecto que desperta importante repúdio ao candidato por parte do público do ato, foi o medo do que poderia ser um governo altamente preconceituoso e opressor que mais se destacou entre as falas. Talvez porque a luta contra o neoliberalismo não seja mais novidade aos trabalhadores brasileiros, mas a ameaça às garantias constitucionais, à liberdade de expressão e reivindicação amedronta mais uma vez, trinta e três anos após o fim de um dos períodos mais nefastos da história do país: a ditadura militar.

 

Em nome do “progresso”, da “família”, da “moral”, e contra a “ameaça comunista”, motes que prepararam o terreno para o golpe de 1964, centenas de famílias desconhecem ainda hoje o paradeiro de seus pais e mães, filhos e filhas, tios e tias. Outras centenas conheceram os horrores aos quais foram submetidas mulheres grávidas e até crianças, além de outros militantes e pessoas que não tinham qualquer participação nas atividades políticas contra a ditadura. Mesmo após várias tentativas de destruir provas, inúmeros documentos e depoimentos de torturados e torturadores não deixam dúvidas sobre o período de atrocidades e de horror, ao qual o candidato Jair Bolsonaro faz apologia e acredita que o grande erro foi torturar e não matar.     

 

 

“O Sindicato Nacional do Docentes do Ensino Superior demonstra toda a sua solidariedade ao clamor das mulheres, para cada vez mais nos posicionarmos contra o fascismo. A universidade precisa dialogar com a diversidade, com os indígenas, com as mulheres, com os negros, com os pobres. A universidade precisa se transformar num espaço efetivamente popular. Por isso nós dizemos e reforçamos: ele não, ele nunca! Fascistas não passarão!”, disse a professora Qelli Rocha, representando o ANDES – Sindicato Nacional.

 

Para a representante do coletivo Mulheres Resistem MT, Patrícia Acs, as mulheres usadas pelo fascismo para garantir sua estrutura. “O fascismo ameaça a sociedade, utilizando inclusive as mulheres para manter sua estrutura de poder, tornando-as submissas e reprodutoras do poder opressor”, afirmou a militante.

 

Também fizeram parte da programação apresentações culturais de artistas locais voltadas para a dança, teatro, poesia e música.    

 

Em pelo menos dois momentos houve tensão, provocadas por manifestantes pró-Bolsonaro, que passaram buzinando pela praça e se estabeleceram em um semáforo próximo à manifestação #EleNão.

 

 Professores da UFMT também marcaram presença no ato contra o fascismo em Cuiabá

 

Sinop, Tangará da Serra, Sorriso, Lucas do Rio Verde, e outros municípios do estado também registraram manifestações de repúdio ao candidato.  

 

Em todo o país, multidões ocuparam ruas e praças alertando sobre os riscos que as ideias de Bolsonaro significam para a jovem democracia brasileira.  

 

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Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

Imagens: Edzar Alen e Luana Soutos   

Sexta, 28 Setembro 2018 13:49

 

Uma onda de mulheres promete ganhar as ruas neste dia 29 de setembro. Saindo das redes sociais, essa onda coloca na pauta a luta contra a violência, o feminicídio, a homofobia, o conservadorismo e o protofascismo. Há atos marcados em diversas cidades do país, em uma manifestação contra apologias à tortura e à ditadura militar.

 

O movimento começou nas redes sociais e ganhou enorme força após sofrer ataques de hackers simpatizantes desse ideário de violência. “A proposta sempre foi ir para as ruas, e o facebook foi um motor mobilizador. Sair das redes ir às ruas e às urnas, pensando em mobilizar contra um discurso, contra o que esse discurso representa”, diz Meimei Bastos, militante feminista e uma das organizadoras do ato que acontecerá em Brasília.

 

Para ela, a estrutura patriarcal da sociedade, que subjuga as mulheres, doutrina corpos e sentimentos, contribui para a criminalização das reivindicações feministas. “É muito difícil fazer essas pautas ecoarem para além dos círculos mais organizados [da militância feminista]”. Apesar disso, o aumento das denúncias de casos de feminicídio e a evidência da violência cotidiana a qual mulheres estão submetidas têm impelido essas pautas a ganharem as ruas. “As mulheres se identificam como vítimas da violência presente nesse tipo de discurso”.

 

Quando olhamos em retrospecto, percebemos que essa mobilização não começou agora. Como se diz nos círculos militantes: há um acúmulo de forças. “Nessa segunda década do século 20, o protagonismo das lutas sociais tem sido das mulheres”, avalia Caroline Lima, professora de História Social da UFBA  e diretora do ANDES-SN.

 

Caroline diz que em 2015, por exemplo, houve uma forte mobilização feminista para impedir a aprovação de um projeto de lei que criminalizava até o uso da pílula do dia seguinte. Para ela, as manifestações que acontecem agora acabam sendo a combinação desse histórico protagonismo feminino com o acirramento do processo eleitoral: “As mulheres estão em luta, rejeitando um projeto político misógino, homofóbico, transfóbico, racista, um projeto fascista”, explica.

 

Para Caroline, outros segmentos organizados da sociedade brasileira precisam entrar nessa briga: “o movimento sindical precisa se incorporar nessa luta”. Na sexta-feira (21), centrais sindicais publicaram nota reforçando as vozes se somando a esse esforço de organização contra forças autoritárias, machistas e apologistas à ditadura militar.

 

O posicionamento das centrais sindicais não ganhou muita repercussão na mídia comercial, diferentemente da cobertura dada ao engajamento das torcidas organizadas. A primeira foi a Gaviões da Fiel, seguida pela Torcida Jovem, do Santos, e pela torcida do Flamengo.

 

Artistas, celebridades e influenciadores digitais têm se manifestado contra o avanço das ideias conservadoras e da extrema-direita.  No twitter, a hashtag #EleNão esteve entre as mais compartilhadas no mundo por vários dias. Não é para menos que há uma forte e violenta reação acontecendo, tanto nas redes sociais, quanto nas ruas.

 

Aliás, foi a violenta reação à auto-organização das mulheres que as levou a buscar a mobilização nas ruas. Após terem seu grupo no facebook hackeado e transfigurado, as organizadoras tiveram seus telefones e dados pessoais expostos e passaram a ser alvo de ameaças. Das ameaças para as agressões não demorou muito. Na tarde de terça-feira (25), uma das organizadoras da manifestação de 29 de setembro foi agredida com socos e coronhadas, por três homens, na porta de casa, no Rio de Janeiro. Em Ribeirão Preto, por exemplo, mais de uma dezena de mulheres esteve na Delegacia de Defesa da Mulher denunciando que sofreram ameaças por estarem na organização ou por confirmarem participação no protesto.

 

Manifestações de cunho fascista têm ocorrido no país, sob o silêncio ensurdecedor do Ministério Público Federal, da Polícia Federal, do Presidente da República. Se as instituições da República não se posicionam, cabe aos trabalhadores enfrentar o discurso do ódio, sobretudo às mulheres trabalhadoras.

 

Mulheres na luta

 

A mobilização contra as ideias conservadoras e reacionárias tem marcadamente e com justa razão um corte de gênero. Mas é preciso ter em vista que a movimentação conservadora e reacionária se dá com a retirada de direitos da classe trabalhadora.  Para Qelli Rocha, da direção do ANDES-SN, a reforma trabalhista, a proposta de reforma da previdência e a emenda Constitucional 95/16, que congela gastos públicos por duas décadas são expressões dessa mesma política. “Para nós, docentes do ensino superior público, essas medidas atingem diretamente as condições das universidades públicas, as nossas condições de trabalho, a nossa carreira e a nossa aposentadoria”, denuncia.

 

Para a docente, as manifestações do dia 29, além de enfrentar as ideias conservadoras e protofascista, vão denunciar os ataques que a classe trabalhadora vem sofrendo no Brasil. “É fundamental que a gente possa aderir de forma massiva aos atos para enfrentar esses projetos de lei que retiram direitos dos trabalhadores”, afirma.

 

Qelli Rocha defende que os atos também pautem outras reivindicações dos movimentos sociais, como a liberdade de manifestação e a não criminalização da militância dos movimentos sociais. Para a dirigente, uma palavra de ordem que não pode faltar nas mobilizações de sábado é: exigimos saber quem matou e quem mandou matar Marielle e Anderson. “Será um momento de luta em defesa da vida dos ativistas que têm sido mortos e perseguidos”.

 

Eblin Farage, da diretoria do ANDES-SN, lembra que para o Sindicato Nacional, "continua a ser um desafio a construção de um projeto de sociedade que de fato possa interessar a classe trabalhadora, superando todas as formas de exploração, dominação e humilhação. Por isso reafirmamos na importância de apontar que a luta real deve ultrapassar as urnas, confiando na capacidade dos setores explorados e oprimidos de construção de uma sociedade emancipada’.

 

Fonte: ANDES-SN

Quinta, 27 Setembro 2018 19:23

 

 

À exemplo de outros municípios em todo o país, mulheres de Cuiabá organizam para o próximo sábado, 29/09, uma manifestação contra as ideias do candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro. Com o mote #EleNão, milhares de pessoas têm manifestado repúdio as declarações desrespeitosas acerca dos direitos sociais, trabalhistas e políticos, feitas pelo presidenciável.

 

A manifestação na capital está marcada para as 16h, na Praça Ulisses Guimarães, em frente ao Shopping Pantanal - Avenida Historiador Rubens de Mendonça (CPA).  

 

“O ato não é contra a figura do Bolsonaro, é contra o fascismo, mas ele é a expressão do fascismo. A ideia é ampliar a discussão com a população sobre o discurso que ele faz. Então, nós vamos pegar as frases mais famosas e fazer o contraponto. Nós queremos mostrar o óbvio: o fascismo é um absurdo”, relata uma das organizadoras do ato.

 

Dessa forma, a frase “não te estupro porque você não merece”, dita por Bolsonaro contra uma colega de parlamento, será contraposta pela frase “nenhuma mulher merece ser estuprada”; a frase “ou você quer trabalho, ou você quer direito”, será contraposta por frases que ressaltam que a segurança e o bem estar dos trabalhadores devem prevalecer aos interesses por lucro; assim como a ideia do candidato de que as populações indígena, quilombola e sem-terra não devem ter “um centímetro de terra”, será refutada a partir do argumento de que o acesso à terra é uma das garantias mais importantes para a promoção de justiça e dignidade à população brasileira.

 

“Nós vamos demonstrar, nas ruas, que as mulheres brasileiras são contra o fascismo”, afirmaram as organizadoras.   

 

A Central Sindical e Popular Conlutas (CSP-Conlutas), a qual a Adufmat-Ssind é filiada, assinou esta semana uma nota de repúdio, junto a outras centrais sindicais, apoiando o movimento que já alcança mais de três milhões de mulheres nas redes sociais, e repudiando o projeto fascista de Bolsonaro (leia aqui).  

 

Outros municípios de Mato Grosso, como Sinop e Rondonópolis, também têm manifestações marcadas. Acompanhem as páginas criadas no facebook. 

 

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

Terça, 25 Setembro 2018 17:24

 

 

 

Depois do fenômeno #EleNão nas redes sociais, o repúdio ao candidato Jair Bolsonaro vai ganhar as ruas neste sábado (29). Em diversas cidades brasileiras, e até mesmo fora do país, estão programadas manifestações contra o candidato do PSL e seu discurso machista, de ódio contra as mulheres e de desprezo à democracia.

 

O Facebook já registra mais de 100 eventos que estão sendo convocados em capitais brasileiras, em cidades do interior de vários estados e até no exterior, como Lisboa, Porto e Coimbra (Portugal), Berlim e Munique (Alemanha), Paris e Lyon (França), Galway (Irlanda), Barcelona (Espanha), Sidney e Gold Coast (Austrália), Londres (Inglaterra) e Haia (Holanda), entre outras.

 

Artistas e torcidas contra o “Coiso”

Além de mulheres da população em geral e movimentos feministas, diversas artistas também estão se mobilizando e convocando os atos deste sábado. Atrizes, cantoras e influenciadoras digitais estão gravando vídeos explicando os motivos pelos quais aderiram à campanha #elenão e convocando as mulheres a participarem do ato. No vídeo, outras três mulheres são desafiadas a fazer o mesmo.

 

“Fiz meu vídeo convidando todas as mulheres para a passeata do dia 29. Vamos dizer juntas #elenao! Vamos reafirmar a democracia, a igualdade, a liberdade, e acima de tudo o amor!”, postou a atriz Sophie Charlotte.

 

Desafiada por Maria Gadu, a cantora sertaneja Marília Mendonça publicou em sua conta um vídeo que já tem mais de 1 milhão de visualizações. “Por que no final das contas, não é uma questão de opção política, é uma questão de bom senso!”

 

Torcidas organizadas de futebol também se pronunciaram, como Gaviões da Fiel, do Corinthians, a Torcida Jovem, do Santos, Palmeiras Antifacista e Palmeiras Livre, torcedores do Flamengo e do Internacional.

 

Discurso de ódio

Os atos estão sendo organizados por mulheres, mas homens também prometem se juntar à manifestação. Os protestos ocorrerão em meio a um crescente movimento de repúdio ao candidato e sua campanha, que coleciona uma série de ataques repulsivos às mulheres, mas também a negros, quilombolas, indígenas, pobres e favelados.

 

O mais recente ataque ocorreu em Recife (PE), no último domingo (23). Reproduzindo o discurso que Bolsonaro já fez em vários momentos, apoiadores de sua campanha realizaram a “Marcha da Família” na capital pernambucana. A manifestação foi feita ao som de uma paródia do funk Baile de Favela, em que se comparou as mulheres que não votam em Bolsonaro a “cadelas”. “Para as feministas, ração na tigela. As minas de direita são as top mais belas, enquanto as de esquerda têm mais pelo que as cadelas”, dizia um trecho da letra.

 

Na semana passada, o vice de Bolsonaro, General Mourão, declarou que famílias pobres “só com mãe e avó” são “fábricas de desajustados”, num absurdo desrespeito e preconceito contra milhões de mulheres que dignamente chefiam famílias e criam sozinhas filhos e netos no país.

 

As declarações são semelhantes às falas do próprio Bolsonaro que já disse que “mulher feia não merece ser estuprada”, que “fraquejou” quanto teve uma filha, que mulher tem de ganhar menos que homens, sem contar a defesa de torturadores da ditadura, apologia à violência contra gays, entre vários outros absurdos.

 

“No próximo dia 29 as mulheres estarão, novamente, a frente de um importante movimento político no país. Vamos às ruas lutar contra um projeto que escancara a naturalização do machismo e reafirma a utilização dessa ideologia para explorar ainda mais as mulheres e os demais setores oprimidos da classe trabalhadora”, afirma a integrante do  MML (Movimento Mulheres em Luta), Marcela Azevedo.

 

“Contudo, sabemos que esse projeto não está restrito a um único representante. Mesmo que mascarado ou velado, esse é o projeto defendido por qualquer um que mantenha suas ações no marco do capitalismo e não aponte a necessidade de construir uma sociedade socialista, para garantirmos, de fato, a emancipação das mulheres e a libertação de negros e negras, LGBTs e toda a classe”.

 

“Por isso, nós do MML vamos com tudo construir as manifestações do próximo sábado, para derrotar o Coiso, mas também para fazer um chamado à mulherada a não depositar suas ilusões no “mal menor” e não aceitar nada menos do que todos os nossos direitos historicamente negados”, afirmou.

 

#EleNão

 

#ContraTodosQueOprimem

 

#ContraOMachismoEAExploração

 

 

Abaixo as manifestações marcadas em outros países: 

https://mucb-exterior.com/

 

 

ALEMANHA

Berlim
Local: May-Ayim-Ufer
Data e hora: 29 de Setembro as 3pm
Link do evento: https://www.facebook.com/events/1102666529884503/

 

ARGENTINA
Buenos Aires
Local: Obelisco de Buenos Aires
Data e hora: 29 de Setembro as 11am
Link do evento: https://www.facebook.com/events/727739017605121/

 

AUSTRALIA

Sydney
Local: Sydney Opera House
Data e hora: 30 de Setembro as 11am
Link do evento: https://www.facebook.com/events/478925589254448/

Gold Coast
Data e hora: 30 de Setembro as 11 am
Link do evento: https://www.facebook.com/events/289385025225239/

 

CANADA

Montreal
Local: Place des Arts
Data e hora: 29 de Setembro as 5pm
Link do evento: https://www.facebook.com/events/2391914377491364/

 

ESPANHA

Barcelona
Local: Placa Sant Jaume
Data e hora: 29 de Setembro as 5pm
Link do evento: https://www.facebook.com/events/676467622721711/

 

FRANÇA

Lyon
Local: Place Bellecour
Data e hora: 29 de Setembro as 2pm
Link do evento:
https://www.facebook.com/events/1777528955648825/?ti=as

 

HOLANDA

Local: Peace Palace
Data e hora: 29 de Setembro as 3pm
Link do evento: https://www.facebook.com/events/1024556484406434/

 

INGLATERRA

London
Local: Emmeline Pankhurst Statue
Data e hora: 29 de Setembro as 3pm
Link do evento: https://www.facebook.com/events/262625684387001/

 

PORTUGAL

Porto
Local: Praca dos Leoes
Data e hora: 29 de Setembro as 3pm
Link do evento: https://www.facebook.com/events/2134491663482606/

Lisboa
Local: Praca Luis de Camoes
Data e hora: 29 de Setembro as 4pm
Link do evento: https://www.facebook.com/events/546455489133848/

Coimbra
Local: Praça 8 de Maio
Data e hora: 29 de Setembro as 4pm
Link do evento:
https://www.facebook.com/events/2300041976677018/?ti=cl

 

USA

New York
Local: Union Square Station
Data e hora: 29 de Setembro as 3pm
Link do evento: https://www.facebook.com/events/271113373741846/

Boston
Local: Harvard Square
Data e hora: 29 de Setembro as 5pm
Link do evento: https://www.facebook.com/events/2205638479683563/

Atlanta
Local: Center for Civil and Human Rights
Data e hora: 29 de Setembro as 3pm
Link do evento: https://www.facebook.com/events/1982494748483241/?ti=icl

 

Fonte: CSP-Conlutas