Sexta, 26 Julho 2019 10:26

 

Dois anos de intenso trabalho resultaram na produção do primeiro livro dedicado à Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso – Seção Sindical do ANDES-SN (Adufmat-Ssind). Na última sexta-feira, 19/07, durante a 6ª edição do Lusco Fusco, a historiadora Maria Adenir Peraro, ex-diretora do sindicato, lançou a obra “Adufmat-Ssind 40 anos – História e Memória”, na qual organiza todas as informações encontradas nos arquivos, desde a fundação da entidade, em 1978, até 2018.

 

“Esse livro é um primeiro olhar sobre a história da Adufmat-Ssind, uma primeira leitura. Há questões que precisam ser aprofundadas por outros pesquisadores”, afirmou Peraro, destacando a importância política histórica do sindicato, que preserva, desde o início, a sua concepção classista.

 

A professora iniciou o lançamento agradecendo a todos os envolvidos no processo, desde as diretorias anteriores, passando pelos funcionários do sindicato, as pesquisadoras contratadas para auxiliar no levantamento dos dados e os ex-presidentes que concederam entrevistas.

 

“O material histórico do sindicato é riquíssimo, pedia um livro, de fato, mas essa proposta já fazia parte do programa apresentado pela chapa da qual eu fiz parte”, disse a historiadora, que foi diretora de Assuntos de Aposentadoria entre 2017 e 2019, durante a gestão “Adufmat de Luta, Autônoma e Democrática”.

 

As mais de 220 páginas da obra contam a história do sindicato em três partes. Na primeira, a professora explora a fundação da entidade, em pleno período mais duro da ditadura militar, relatando perseguições políticas e barreiras que o movimento docente precisou ultrapassar naquele momento, não só por seus direitos, mas, sobretudo, pela liberdade.

 

No segundo capítulo, a autora relembra o histórico das 24 diretorias que passaram pelo sindicato - duas delas interinas. Dialogando com a conjuntura em que cada uma atuou, os nomes ressaltaram sempre características como autonomia, democracia, resistência e luta, ou até estabeleceram correlações com elementos fortes e característicos, a exemplo das chapas Diamante e Aroeira.

 

Por fim, no capítulo três, Peraro traz os perfis dos presidentes. “São homens e mulheres admiráveis, que dedicaram uma parte grande de suas vidas ao sindicato. Muitos permanecem na luta até hoje”, afirmou.

 

Após as considerações finais, os leitores encontrarão ainda quadros com a relação de todos os funcionários e diretorias do sindicato, além das diretorias da vice-presidência Regional do ANDES-SN, a VPR Pantanal.     

   

A representante da editora responsável pela produção gráfica do livro (Entrelinhas), Maria Teresa Carracedo, também ressaltou a importância histórica do sindicato. “É um orgulho para a editora Entrelinhas ter registrado essa trajetória de 40 anos de luta e de contribuição para a formação da sociedade e da população mato-grossense. Nós nos esforçamos para fazer isso da melhor forma. É uma história muito bonita e muito importante.”   

 

Para o primeiro presidente da instituição, o professor aposentado Waldir Bertúlio, é imprescindível destacar que a história da Adufmat-Ssind é marcada pelo enfrentamento. “A memória é fundamental para esse acúmulo de forças na luta contínua em defesa da universidade pública. Nosso coração sempre bateu em luta, e continua pulsando luta”, afirmou o docente, emocionado.

 

O último presidente da Adufmat-Ssind – que passou a ter diretoria colegiada em 2019, não mais presidencialista -, Reginaldo Araújo, concordou com Bertúlio, lembrando que o filme do sindicato (assista aqui) se chama “A luta continua” exatamente por esse motivo. “Esse sindicato é construído pelos que foram, os que estão e os que virão”, ressaltou.

 

A professora Marilda Matsubara, que presidiu o sindicato em 1988, evidenciou que o sindicato surgiu numa conjuntura semelhante a atual. “A Adufmat-Ssind nasceu da luta pela liberdade, pela democracia, contra a censura, como agora. É um excelente momento para rever as primeiras páginas e recomeçar a nossa história”, destacou.

 

Docentes sindicalizados já podem retirar um exemplar do livro na sede da Adufmat-Ssind, gratuitamente. Ex-presidentes têm direito a dois exemplares. Não sindicalizados também poderão adquirir a obra, a venda por R$ 50,00.

 

Confira AQUI as fotos do lançamento do livro e da 6ª edição do Lusco Fusco – happy hour cuiabano.

 

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind   

 

 

     

Segunda, 15 Julho 2019 14:38

 

Na próxima sexta-feira, 19/07, a Adufmat-Ssind realizará a quinta edição do Lusco Fusco, happy hour cuiabano.

 

Na ocasião, a professora Maria Adenir Peraro fará o lançamento do livro "Adufmat-Ssind 40 anos - História e Memória", de sua autoria. Fruto do intenso trabalho realizado sobre o arquivo histórico da entidade entre 2017 e 2019, quando Peraro fez parte da diretoria do sindicato, o material reúne inúmeras entrevistas, fotos e documentos inéditos desses mais de 40 anos de dedicação docente à luta dos trabalhadores. O projeto gráfico é da Editora Entrelinhas.

 

Depois do lançamento, que será às 17h30, a comunidade acadêmica seguirá comemorando, com a apresentação ao vivo da cantora Laura Paschoalick. O sindicato garantirá bebidas e comidas típicas gratuitamente, ao som do melhor que a Música Popular Brasileira produziu até os dias de hoje.

 

Venha socializar no sindicato e lembre-se: este também é um espaço de lazer, crítico e criativo. Os eventos culturais são excelentes ambientes para a construção de lutas e resistências.

 

 

 

  

Assessoria de Imprensa Adufmat-Ssind

Sábado, 23 Fevereiro 2019 14:09

 

Conforme edital de convocação, docentes da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) se reuniram em assembleia geral na sede da Adufmat-Seção Sindical do ANDES-SN nessa quinta-feira, 21/02, para discutir sobre a construção do Largo da Adufmat-Ssind, a publicação do livro de 40 anos do sindicato, análise de conjuntura, além dos informes.

 

No início da assembleia, a plenária aprovou a inclusão de outros dois pontos: eleições para diretoria da Adufmat-Ssind 2019 nas subseções, e lista publicada de docentes sindicalizados aptos a votar no dia 20/03.

 

Durante o debate do primeiro ponto de pauta, sobre o Largo da Adufmat-Ssind, o professor José Afonso Portocarrero explicou toda a execução do último projeto aprovado pela categoria em outubro do ano passado. “Nós fizemos toda a parte externa do sindicato, tornamos um ambiente mais harmonioso e seguro para os sindicalizados”, disse o arquiteto, responsável pela obra desde a sua concepção, no início da década de 1990.

 

No entanto, a rampa de acesso ao auditório teve de ser refeita, porque estava em desnível e, na avaliação dos responsáveis, poderia causar acidentes. Como não estava previsto o rebaixamento da rampa, a etapa acabou gerando um aditivo à obra no valor de R$ 3.500,00. Após discussão sobre o tema, a plenária aprovou o pagamento do aditivo e também a realização de um trabalho de paisagismo na área verde, que custará R$ 1.500,00.

 

O tema debatido em seguida foi conjuntura. Nesse ponto, os docentes problematizaram situações como a da Vale, que pela segunda vez, em apenas três anos, causou prejuízos humanos e ambientais sem precedentes e, no entanto, viu suas ações valorizadas, sente-se confortável para ditar as regras de negociação com as famílias diretamente atingidas, e recebeu todo o apoio do Governo Federal. “O presidente sobrevoou a região ao lado do representante da Vale, se reuniu com ele, e depois foi embora, sem dizer uma só palavra às famílias que esperavam por notícias. Isso indica de que lado o governo brasileiro está”, observou o professor Aldi Nestor.

 

Além disso, os docentes discutiram a autonomia das universidades, diante das movimentações recentes na Universidade Federal Fluminense (UFF), que pretendia iniciar uma parceria com militares dentro da Reitoria – o que a comunidade acadêmica conseguiu barrar -, e de interferência de militares no processo de matrícula na Universidade de São Paulo (USP).

 

Os escândalos e inconstâncias do governo Bolsonaro também foram citados, seguindo a avaliação de que, provavelmente, o atual presidente não conseguirá concluir seu mandato. Além da inexperiência e inabilidade política comprovadas, a equipe se mostrou frágil e desconfiada já nos primeiros meses de gestão. “Bolsonaro despachou enquanto estava internado, praticamente da UTI. Ou seja, ele não confia em ninguém da sua equipe”, avaliou o professor José Ricardo.

 

Além da paralisação no dia 08 de Março, e participação dos atos e mobilizações do Dia Internacional de Luta das Mulheres Trabalhadoras, conforme já aprovado em assembleia anterior, a categoria também encaminhou a assinatura de um manifesto contra o fechamento do campus Abelardo Luz, do Instituto Federal Catarinense. A tentativa de fechar a escola é considerada mais um ato de ataque aos trabalhadores rurais sem terra, que vivem na região e realizam trabalhos em conjunto com a instituição.

 

Sobre a publicação do livro 40 anos da Adufmat-Ssind, os docentes aprovaram a realização de todo o trabalho gráfico e impressão de 500 exemplares pela editora Entrelinhas, a partir do orçamento apresentado, no valor de R$ 59.780,00 – o menor, dentre os apresentados.

 

O material, elaborado pela diretora do sindicato e historiadora, Maria Adenir Peraro, reúne cerca de 300 páginas, com documentos, fotos e informações extraídas de jornais e entrevistas. “Esse material é fruto de dois anos de trabalho. Nós dividimos em três capítulos, abarcando as conquistas, conflitos e avanços da categoria durante esses 40 anos. Entrevistamos os ex-presidentes e militantes históricos, e conseguimos fotos inéditas. É um marco, um memorial. Nós esperamos que outras pessoas possam utilizá-lo para prosseguir nas pesquisas”, afirmou a professora.

 

Com relação ao processo eleitoral da Adufmat-Ssind, o presidente, Reginaldo Araújo, informou que não houve inscrição de chapas para representação nas subseções de Sinop e Araguaia. Diante disso, os presentes decidiram reabrir o período de inscrição nas subseções, com autonomia para realizar um processo eleitoral independente. No entanto, entenderam que os processos devem acompanhar os prazos da eleição para a diretoria do sindicato.

 

Ainda sobre as eleições, o presidente informou que somente um sindicalizado procurou a Adufmat-Ssind dentro do prazo para reclamar que seu nome não constava na lista. Após averiguação dos motivos, a situação foi resolvida. Assim, a plenária aprovou a inclusão do nome do professor à lista de sindicalizados aptos a votar.

 

Informes

 

Durante os informes, a diretoria disse aos presentes que somente uma chapa se inscreveu para o processo eleitoral 2019, e a candidatura fora deferida após análise dos documentos pela Comissão Eleitoral. O candidato a diretor geral da próxima gestão, Aldi Nestor de Souza, foi à frente apresentar os colegas que compõem a chapa Luto Pela Universidade Pública (veja aqui).

 

A diretoria da Adufmat-Ssind informou, ainda, que apesar dos rumores, não há informações oficiais sobre o processo dos 28,86%, e reforçou que a assessoria jurídica responsável pelo caso está atenta.

 

O professor Maurício Couto fez informe sobre a rearticulação política dos docentes da UFMT e Unemat em Sinop, com a intenção de realizar uma atividade conjunta para debater os efeitos da Contrarreforma Trabalhista nos próximos dias.

 

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

 

 

 

       

Quarta, 12 Dezembro 2018 10:54

 

A emoção tomou conta dos sindicalizados da Adufmat-Ssind no último sábado, 08/12. Em uma cerimônia para comemorar os 40 anos da entidade, os atores dessa história de luta e resistência lembraram de vários momentos, desde a fundação do sindicato, em plena Ditadura Militar, passando pelas inúmeras conquistas da categoria, e pela contribuição de companheiros cuja presença, hoje, se faz apenas em memória.

 

O atual presidente, Reginaldo Araújo, iniciou o ato agradecendo a presença de todos, e destacando a importância do momento. Em  seguida, leu a carta aos docentes da Universidade Federal de Mato Grosso, registrando alguns dos fatos mais marcantes dessas quatro décadas.

 

“Foram as grandes mobilizações, realizadas a partir da década de 1980 até os dias atuais, que nos possibilitaram conquistar, dentre outros avanços, o Plano de Carreira do Magistério Superior das IFES, o Reenquadramento Funcional, a Dedicação Exclusiva, Licença Capacitação, concurso público como única forma para atuação no magistério superior, o Regime Jurídico Único, Carreira Única, isonomia salarial, reajustes lineares, garantia de pagamento de Retribuição por Titulação também para docentes substitutos e, mais recentemente, a implementação dos 28,86% para todos os docentes da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)”, disse o presidente.

 

Em seguida, antes das homenagens, a diretoria apresentou o teaser do documentário sobre a entidade, que ficará pronto nos próximos dias. Coordenado pela cineasta Danielle Bertolini, o filme abordará a trajetória política do sindicato a partir de diversos relatos, imagens e outros registros.   

 

Já no início das homenagens, o primeiro presidente da Adufmat-Ssind, no ano de 1978, Waldir Bertúlio, lembrou que os docentes que se dispunham a se organizar, à época, eram perseguidos pela Ditadura Militar e contou, muito emocionado, que chegou a ser preso e torturado no período, além de demitido pela instituição. Sua situação só foi revertida a partir da edição da Lei da Anistia, conquistada pelos trabalhadores em 1979. “A história desse sindicato é a nossa história. É com muita alegria que reencontro as pessoas que enfrentaram tantas situações adversas para construir essa luta tão importante para a democracia, e saúdo este trabalho magnífico da atual diretoria. Nesse momento, o caráter público da universidade está ameaçado, mas nós continuaremos lutando e a universidade sobreviverá. Nós sobreviveremos a mais essa luta”, relatou o professor aposentado.

 

Também membro da primeira diretoria, o professor Vicente Ávila fez questão de destacar que a força provém da unidade da classe trabalhadora. “A grande força é a nossa força”, disse.

 

A primeira gestão do sindicato foi destituída em 1979, e substituída por uma Junta Governativa, o que é considerado pela categoria uma ruptura. A retomada veio pela gestão Renascer, em 1980, da qual a professora aposentada, Enelinda Scala, fez parte. “Foi uma gestão muito difícil. O presidente, professor Eudson Castro, chegou a ser ameaçado e renunciou, junto com alguns membros da diretoria. Mas nós brigamos muito e a democracia foi conquistada. Nós não devemos esquecer nunca que liberdade é vida, é criatividade, é felicidade”, afirmou a docente.

 

O professor George Profeta, também aposentado, foi um dos dirigentes do sindicato na gestão que esteve à frente da entidade entre 1985 e 1986. Em suas palavras, também demonstrando grande emoção, “a reunião dos ex-diretores para realização da homenagem é mais um momento histórico” do sindicato.

 

Carlos Sanches, que presidiu a entidade pela primeira vez em 1987, mas voltou à direção em 2012, enfatizou as perseguições e demissões de diretores por motivos políticos no início da história do sindicato.  

 

Para a professora Marilza Matsubara, primeira mulher a presidir a Adufmat-Ssind, em 1988, a homenagem, relembrando a história da Adufmat-Ssind, demonstrou que o sindicato é, realmente, o lugar da categoria. “Foi aqui que eu aprendi a construir. Aqui é o nosso lugar, onde a gente tem de continuar resistindo”, disse.

 

 

 

O docente aposentado Sérgio Scala, que participou da mesma gestão, falou sobre as assembleias cheias, as discussões acirradas, e as inúmeras lutas que a categoria enfrentou coletivamente entre 1980 e 1990.

 

A professora Vera Lúcia Bertoline lembrou da ex-presidente Liliah Galetti, e chorou ao relatar grandes debates em defesa dos direitos dos trabalhadores e da categoria.

 

Na avaliação do professor Roberto Boaventura, que presidiu o sindicato entre 1993 e 1994, o início dos anos 1990 demarcou, de certa forma, um distanciamento da categoria da organização sindical. “A partir dos anos 1990, a luta ficou cada vez mais difícil. Alguns colegas priorizaram a disputa por cargos e a militância em partidos políticos”, revelou. O docente destacou, no entanto, que a conjuntura atual exige novos esforços. “Esse é um momento que exige de todos nós. O combate é necessário”.

 

Seguindo a dinâmica da homenagem, em que os próprios ex-diretores entregaram a placa com símbolo da Adufmat-Ssind às gestões que os sucederam, Boaventura entregou a placa com símbolo da oca ao idealizador da sede administrativa, o professor da UFMT e arquiteto, José Portocarrero. A obra foi inaugurada entre 1992 e 1993, período marcado, também, pelo início da luta pelos 28,86%. “Diante da nossa história, o que eu posso dizer é que esse não é o espaço que eu projetei, mas o espaço que vocês construíram em meio a tantas dificuldades”, disse Portocarrero.

 

 

Os professores Gerson da Silva e Lúrnio Ferreira, respectivamente presidente e vice-presidente do sindicato entre 1994 e 1995, relembraram a unidade entre professores, estudantes e técnicos administrativos, e as participações conjuntas nas assembleias e espaços de discussão em geral. “Nós discutíamos no sindicato, não nos corredores”, afirmou Ferreira, que presidiu o sindicato na gestão seguinte.

 

Foi na gestão de Ferreira, entre 1995 e 1996, que o então secretário de Assuntos Sócio Culturais, Elson Figueiredo, elaborou a inconfundível marca da entidade. “Eu era um jovem docente, apaixonado pela universidade e pela biologia. A morfologia da oca era o que melhor representava a nossa categoria”, afirmou Figueiredo.  

 

Já na passagem para os anos 2000, o professor José Domingues de Godoi esteve à frente do sindicato em duas gestões, e falou sobre alguns conflitos internos, por vezes levados à Justiça. O docente também destacou lutas mais recentes, e afirmou que a categoria precisa ter coragem e força para o enfrentamento. 

 

Em seguida, a professora Maria Adenir Peraro, atual diretora da Adufmat-Ssind, leu uma mensagem enviada pelo ex-presidente (2002-2004) Luis Galetti, agradecendo a homenagem, assim como os colegas da universidade que caminharam lado a lado nas lutas e os funcionários do sindicato, em seu nome e da esposa. Antes de falecer, em junho deste ano, Liliah Galetti pediu à família para que parte das suas cinzas fossem enterradas na área verde da entidade.

 

A professora Iva Ferreira Gonçalves, uma das professoras que mais participou de diretorias, relatou a importância da Adufmat-Ssind em sua vida e garantiu: “se eu tivesse que voltar agora para viver todos esses momentos, eu voltaria”, declarou. 

 

Para encerrar, a atual diretoria, representada pelo vice-presidente, Maelison Neves, agradeceu a todos. “A luta de vocês é, certamente, uma inspiração para a nossa. Daqui a alguns anos também vamos poder contar nossas experiências à frente do sindicato. A luta continua!”, disse o docente.

 

 

Após as homenagens, a professora Maria Adenir Peraro apresentou ainda o Caderno de Memórias dos docentes aposentados que fizeram parte da construção do sindicato nesses 40 anos. O material foi pensado pelo Grupo de Trabalho de Assuntos de Aposentadoria e Seguridade Social (GTSSA) da Adufmat-Ssind. Em seguida, os presentes desfrutaram de um jantar com show ao vivo de Carol Brandalise e músicos, em edição especial do Lusco Fusco, e puderam observar outros materiais organizados pela diretoria para a data, como a linha do tempo da Adufmat-Ssind e uma exposição de fotos.      

 

 

VEJA AQUI A GALERIA DE IMAGENS

 

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

Quarta, 05 Dezembro 2018 20:11

 

 

Caros docentes,

 

Fundada em 05 de dezembro de 1978, hoje a Adufmat-Ssind completa quatro décadas. Sem dúvida, temos de comemorar e refletir sobre esse importante período! São 40 anos de luta, conquistas de direitos e resistência aos ataques do neoliberalismo.

 

A Seção Sindical do ANDES – ADUFMAT foi criada em uma conjuntura marcada pela repressão e perseguição de militares, tendo, após sua fundação, clara retaliação por parte dos dirigentes da UFMT. À época, ocorreram, inclusive, exonerações de colegas docentes do quadro permanente da instituição.

 

Nessas quatro décadas de atuação, nossos militantes se orgulham em afirmar que, em todas as greves e demais momentos de luta, nosso sindicato se coloca na dianteira, sendo, historicamente, um dos mais participativos e combativos.

 

Sentimos orgulho, também, em dizer que participamos de lutas que garantiram conquistas como: autonomia universitária, concurso público, plano de carreira, dedicação exclusiva, licença capacitação, entre tantas outras.

 

Avaliamos que, atualmente, vivemos um momento de efervescência na organização do movimento docente em nossos campi, conseguindo envolver novos colegas na militância, ao mesmo tempo que garantimos a participação e contribuição dos companheiros que fizeram e fazem a história do nosso Sindicato. O aumento de novas sindicalizações confirma esse momento de efervescência: nos últimos 12 meses, aproximadamente, 160 novos companheiros se aproximaram da luta. Inclusive, mesmo após a suspensão do pagamento dos 28,86%, em abril deste ano, ocorreram novas sindicalizações. Hoje contamos com 1718 sindicalizados.

 

Tal fenômeno resulta do diálogo aberto sobre a importância do fortalecimento do sindicato, da luta efetiva por direitos. As grandes mobilizações, seja em períodos de greve ou não, são instrumentos privilegiados na luta de uma categoria por novas conquistas.

 

Aqueles que encaram com seriedade o trabalho sindical, sabem o quanto precisamos nos empenhar e depreender esforço e dedicação para transformar nossas reivindicações em realidade. Os dados comprovam que somente a luta nos garante direitos. Foram as grandes mobilizações, realizadas a partir da década de 1980 até os dias atuais, que nos possibilitaram conquistar, dentre outros avanços:

 

  • Plano de carreira do magistério superior das IFES;
  • Reenquadramento funcional;
  • Dedicação exclusiva;
  • Licença capacitação, com a garantia de remuneração no período correspondente ao afastamento;
  • Concurso público como única forma para atuação no magistério superior;
  • Regime Jurídico Único - RJU;
  • Carreira única;
  • Isonomia salarial;
  • Reajustes lineares;
  • Garantia de pagamento de RT (Retribuição por Titulação) para docentes substitutos;
  • Mais recentemente, a implementação dos 28,86% para todos os docentes da UFMT.

 

Todas essas conquistas exigiram de nós organização coletiva, política e também financeira. As contribuições sindicais não são condição sine qua non para essas conquistas, mas viabilizam muito e fortalecem ainda mais as atuações do Sindicato [1].

 

Por vezes, ouvimos colegas docentes comentarem, pelos corredores, salas de professores e outros espaços da nossa universidade, que economizam R$ 80,00, R$ 100,00, R$ 150,00 do salário, não realizando a contribuição sindical. Outros justificam a não sindicalização, afirmando que os valores destinados ao sindicato faltariam para pagamento de escola/faculdade particular dos filhos, planos de saúde para família, ou mesmo para atividades de lazer e turismo no período de férias. Todavia, ainda que alguns desses colegas se mostrem alheios, não podem negar que o sindicato é o único ator social que defende melhores condições de trabalho e valorização da carreira docente. Há ainda um terceiro grupo que, além de não ser sindicalizado, busca desestimular outros docentes de fazê-lo, insinuando inverdades para desqualificar o papel do sindicato, as suas ações e, até mesmo, a sua transparência quanto aos recursos geridos [2].

 

Cabe lembrar que, mesmo no decorrer de negociações com o Governo Federal que não tiveram avanço - vide a greve de 139 dias que construímos em 2015 -, os reajustes salariais de 5,5%, que serão implementados em agosto deste ano, e de 5%, no mesmo período, até 2019, somente ocorrerão em razão da longa greve que construímos [3].

 

A conjuntura atual exige mobilização e empenho de nossa parte, porque são mais de 60 Projetos de Lei que estão tramitando no Congresso, os quais atacam vários direitos já conquistados. Dentre esses Projetos, os mais perversos são o Projeto de Emenda Constitucional (PEC) 55/16 (antiga PEC 241/16), que propõe o congelamento dos recursos destinados aos serviços públicos por vinte anos, e a proposta de Reforma da Previdência. O ANDES - Sindicato Nacional está em campanha contra esses grandes ataques e, nesse momento, nós precisamos caminhar juntos.

 

Reafirmo que é somente a unidade que nos garantirá avançar em nossas reivindicações e barrar qualquer perda de direitos. Um movimento rachado, dividido, ou aliado a setores governamentais não é benéfico a nenhum de nós.

 

Defendemos a universidade pública, gratuita, laica, de qualidade e socialmente referenciada. Isso passa, diretamente, pela valorização do nosso trabalho, garantia das liberdades acadêmicas, pela autonomia da universidade e do professor e pelo investimento em infraestrutura do serviço público.

 

É por todo o exposto acima que comemoramos e convidamos todos os docentes da universidade para somar nessa luta, fortalecer a categoria e sentir, com clareza, que todas essas conquistas têm a contribuição efetiva de cada um de nós.

 

 

Saudações sindicais!

 

Prof. Dr. Reginaldo Araujo

Presidente da Adufmat-SSind

Cuiabá, 05 de dezembro de 2018

 

 

_____________________________________________

 

[1] A ADUFMAT, assim como as demais Seções Sindicais do ANDES, não recebe imposto sindical anual, contando apenas com a contribuição financeira dos sindicalizados a partir de uma decisão política e pessoal do docente.

 

[2] Diferente de alguns sindicatos de trabalhadores, a ADUFMAT – Seção Sindical do ANDES prevê em seu regimento a eleição de um Conselho Fiscal que acompanha, trimestralmente, as movimentações financeiras do sindicato, tendo-se, ainda, a necessidade periódica de aprovação desses relatórios em assembleia geral, a partir de parecer do referido Conselho.

 

[3] Além do salário, houve ainda reajustes nos seguintes benefícios, a partir de janeiro de 2016: auxílio-alimentação - de R$ 373,00 para R$ 458,00; assistência à saúde de R$ 117,78 para R$ 145,00; e a assistência pré-escolar de R$ 73,07 para R$ 321,00. Vale lembrar que o ANDES Sindicato Nacional, a partir de suas bases, não assinou a proposta do Governo, por considerá-la uma “migalha”.

 

Quarta, 05 Dezembro 2018 19:21

 

“No dia 05 de dezembro de 1978, há 40 anos, os professores da Universidade Federal de Mato Grosso fundavam seu sindicato”. Assim, o presidente da Adufmat - Seção Sindical do ANDES - Sindicato Nacional, Reginaldo Araújo, iniciou a assembleia geral da categoria nessa quarta-feira, 05/12. Além dos pontos de pauta publicados no edital de convocação, os presentes refletiram sobre o Movimento Docente e confraternizaram em alusão à data comemorativa.

 

A festa oficial, no entanto, será realizada no próximo sábado, 08/12, lembrou o docente durante os informes. Exposições, homenagens, exibição de um documentário e mais uma edição do Lusco Fusco – happy hour cuiabano, com músicas, comidas e bebidas estão entre as atrações previstas para a data.  

 

Nos informes na abertura da assembleia, entretanto, um momento de pesar. A mesa coordenadora dos trabalhos solicitou um minuto de silêncio da plenária em referência à morte dos companheiros do Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública de Mato Grosso (Sintep/MT), Jocilene Barbosa e Júlio césar Viana, no início desta semana. Em seguida, uma saudação aos trabalhadores, cuja história garantirá para a sempre a presença na luta de classes.    

 

Durante o primeiro ponto de pauta da assembleia, os docentes refletiram sobre a conjuntura e o Movimento Docente, destacando a necessidade de fortalecimento e organização da categoria em defesa dos direitos sociais, trabalhistas, entre outros, como as liberdades de organização e de cátedra. A discussão envolveu as principais temáticas do 38º Congresso do ANDES-SN (clique aqui para saber mais), previsto como ponto de pauta seguinte. Não houve encaminhamentos nesse sentido.  

 

No terceiro ponto de pauta, também relacionado à conjuntura, os docentes elegeram os representantes da Adufmat-Ssind no 38º Congresso do ANDES – Sindicato Nacional, que será realizado entre os dias 28/01 e 02/02/19, em Belém do Pará. O evento direciona, a partir de intensos debates, as principais ações da categoria, em nível nacional. Foram eleitos como delegados os professores Maelison Neves (pela diretoria), e Armando Tafner, Aldi Nestor de Souza, Thomas Boaventura, Maria Luzinete Vanzeler, Alair Silveira, Haya Del Bel, Maurício Couto, Quélen de Lima Barbosa e Hugo Heleno (pela base). Como suplentes, os presentes elegeram os professores Valdir Bertúlio, Irenilda Santos e Eliel Ferreira da Silva.

 

Devido ao horário, as discussões sobre a aprovação do orçamento do Largo da Adufmat-Ssind e preservação do arquivo documental da Adufmat-Ssind foram remetidas para a próxima assembleia, ainda sem data definida.

     

Outros informes

 

No início da assembleia, a professora Alair Silveira, membro do Grupo de Trabalho de Política de Formação Sindical (GTPFS), fez o repasse das etapas realizadas do curso de formação “Capital e Trabalho: Reforma ou Revolução” realizados em Cuiabá e Araguaia. A avaliação foi bastante positiva, pois as turmas demonstraram interesse em seguir com o curso. Em Sinop, o mesmo curso será ministrado nos dias 09 e 10/02/19.

 

Da mesma forma, o professor José Domingues Godoi, membro do Grupo de Trabalho de Ciência e Tecnologia (GTC&T) fez informes sobre III Seminário de Ciência e Tecnologia do ANDES-SN, realizado em Campinas nos dias 23 e 24/11, apontando as principais discussões e contradições sobre o tema.   

 

A professora Maria Adenir aproveitou para comunicar que o Caderno de Memórias organizado pelo Grupo de Trabalho de Seguridade Social e Assuntos de Aposentadoria (GTSSA) da Adufmat-Ssind será lançado na festa de comemoração dos 40 anos da entidade, no final da tarde do dia 08/12.

 

O professor Carlos Sanches, ex-presidente do Sindicato, relembrou o início da história da Adufmat-Ssind, fundada em plena Ditadura Militar, um dos momentos mais controversos da história do país, especialmente com relação às liberdades de expressão e organização dos trabalhadores. Durante as discussões da assembleia, os presentes ressaltaram que, quarenta anos depois, as mesmas preocupações permeiam os debates da categoria.   

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

Sexta, 23 Novembro 2018 17:55

 

A diretoria da Associação dos Docentes da UFMT – Seção Sindical do ANDES Sindicato Nacional convida todas e todos para comemorar os 40 anos de luta do nosso sindicato.

A cerimônia será no sábado, dia 08/12, a partir das 18h, no auditório da Adufmat-Ssind.

Confira a programação:

18h - Abertura

18h30 - Homenagem aos ex-diretores do sindicato

19h - Exibição do vídeo documentário em comemoração aos 40 anos da Adufmat-Ssind

20h - Lusco Fusco 40 anos de luta!

Comida & bebidas

Apresentação musical

Exposição de 40 anos de história.

 

Venham, há muitos motivos para comemorar!

Quarta, 03 Outubro 2018 16:18

*Atualizada às 15h12 do dia 05/10/18. 

 

A diretoria da Adufmat-Seção Sindical do ANDES-SN, gestão Adufmat de Luta, Autônoma e Democrática, está organizando o Baile dos Professores 2018 para o dia 20/10, que cairá no sábado imediatamente após a data que homenageia a categoria (15 de outubro).

 

Esse ano, o baile também fará menção aos 40 anos de história e de luta da entidade.

 

A festa será no salão da AABB, a partir das 20h. 

 

Outras informações sobre o evento serão divulgados nos próximos dias.

 

Aguardem!

 

 

 

 

Adufmat-Ssind  

Quarta, 05 Setembro 2018 14:53

 

Nesses 40 anos de história, não foram poucos os personagens que marcaram a trajetória da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso Adufmat-Seção Sindical do ANDES Sindicato Nacional.

 

O professor aposentado da Faculdade de Ciências Médicas, Elson Luiz de Figueiredo, é um deles. Como diretor sociocultural da entidade em 1995 e 1996, durante a gestão “Remando contra a maré”, sob a presidência do professor Lúrnio Antônio Dias Ferreira, Elson desenvolveu a inconfundível logo da Adufmat-Ssind.

 

“Na época existia um protótipo, mas nada oficial. Então eu me lembro que perguntei assim numa reunião: o que é que marca a Adufmat? O que marca os professores, e também as pessoas que passam pela UFMT? A oca! E a partir daí eu comecei a desenhar”, explicou o docente em entrevista recente concedida à professora Maria Adenir Peraro, para elaboração de um livro sobre a história do sindicato.

 

Sua curiosidade pela morfologia do “bicho homem”, bem como a formação em Biologia foram fundamentais para a construção do símbolo. Pantaneiro de Poconé, nem mesmo as vivências em outras regiões do país o afastaram das influências locais, das observações a partir da convivência com colegas indígenas e sua cultura. 

 

Desenho do que teria sido a primeira ideia de logo da Adufmat-Ssind

feito pelo professor Elson Fiqueiredo

 

“Eu tinha as partes bem marcadas na minha cabeça. Enxergava a oca, via um índio, via a parte administrativa. Peguei uma oca estilizada para que pudesse dar a noção de agregar, socializar. A parte de cima a oca em si. Abaixo, o índio e a administração. O solo, a socialização. Eu não estava preocupado só com os professores, eu pensava em todo mundo que passasse pela UFMT. Onde as pessoas vão encontrar os professores dentro da universidade? Aqui! E era assim. Acho que ainda é”, contou o docente aposentado.

 

                                              

 

                    Algumas versões da logo já utilizadas pela entidade

 

Elson abandonou a faculdade de medicina em Belo Horizonte no início da década de 1970 porque se apaixonou pela Biologia. Curioso, queria entender tudo sobre a vida do homem pantaneiro, “o bicho homem”, seus costumes e sua anatomia. “Em queria compreender o social, mas também a estrutura física”, afirmou. Por isso, não teve dúvidas quando decidiu voltar para a sua região e cursar História Natural na UFMT, hoje Ciências Biológicas.

 

Formou-se aos 21 anos e quase que imediatamente iniciou a carreira de docente no curso de Enfermagem da mesma instituição. Seguiu com suas pesquisas na área de Morfologia e tornou-se professor efetivo da UFMT.

 

Em 1995 foi convidado pelo professor Lúrnio Ferreira, com quem estudou na faculdade, para ser diretor sociocultural da Adufmat-Ssind. “Eu era muito festeiro. O Lúrnio me conhecia assim”, brincou o docente, acrescentando que foi nessa época que o baile dos professores surgiu como tradição para marcar o 15 de outubro – Dia dos Professores. 

 

Sua proximidade com o mundo das artes também contribuiu para a formação da logo do sindicato. “Eu apresentei minha proposta e queriam resolver o meu desenho. A gente levou numa agência de publicidade. Ele sabia que eu trabalhava com desenho, artes plásticas, então eu mostrei e falei: ‘é isso aqui que a gente quer’. Eu não lembro como era a arte antes, mas a paixão pela morfologia me faz lembrar direitinho das ideias. As formas falam. Eu cheguei a discutir com o Portocarrero a questão da identidade, o social, o homem, o local onde eu me encontrava e me sentia muito bem. Eu amava a federal! É um orgulho muito grande ter realizado meu trabalho aqui”, finalizou o professor.

 

A diretoria da Adufmat-Ssind está organizando uma série de comemorações em referência aos 40 anos de história e luta da Adufmat-Ssind. Para marcar a importância dessa história, uma versão comemorativa da logo está sendo utilizada desde o início do ano. 

 

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

Sexta, 27 Julho 2018 15:02

 

Em dezembro de 2018, a Adufmat-Seção Sindical do ANDES Sindicato Nacional completa 40 anos de luta. Para contar um pouco dessa importante história, a diretoria do sindicato sugeriu e aprovou em assembleia a elaboração de um vídeo documentário.

 

O trabalho de pesquisa e levantamento de dados tiveram início logo após a seleção do produtor audiovisual, em abril deste ano. Nos últimos dias, a equipe responsável execução do documentário, coordenada pela cineasta Danielle Bertolini, concluiu a principal etapa desse processo: a coleta de depoimentos. Dezenas de professores que participaram da trajetória da entidade, fazendo ou não parte da diretoria, compartilharam um pouquinho das suas experiências e avaliações acerca dos fatos mais importantes dessas quatros décadas.

 

Greves, mobilizações, paralisações, confraternizações, reuniões em âmbito local e nacional, muitos debates e enfrentamentos políticos que garantiram conquistas diversas e também impuseram ainda mais desafios para a categoria... toda essa memória registrada pelas lentes devem marcar não só a data, mas o papel fundamental do sindicato nesse período, inclusive no cenário político nacional.   

 

O trabalho é acompanhado pela diretoria, especialmente pela professora Maria Adenir Peraro, docente aposentada do departamento de História da UFMT, e atualmente à frente da Diretoria de Assuntos de Aposentadoria da Adufmat-Ssind. A historiadora está desenvolvendo em paralelo um caderno de memórias com depoimentos dos professores aposentados que participam do Grupo de Trabalho de Seguridade Social e Assuntos de Aposentadoria (GTSSA) da Adufmat-Ssind e um outro livro, a partir de entrevistas realizada por ela, sobre a história do sindicato.

 

“Trazer à luz a memória dos companheiros que construíram a bela história do nosso sindicato, profundamente marcada pelo zelo à autonomia e à democracia, é fundamental para que ele continue prezando por isso nos próximos anos”, afirma o presidente da Adufmat-Ssind, Reginaldo Araújo.    

 

O documentário será exibido em sessão de comemoração dos 40 anos da Adufmat-Ssind no final deste ano.      

 

Veja abaixo, na Galeria de Imagens (ou clique aqui), as fotos dos bastidores das entrevistas concedidas para o vídeo documentário, disponibilizadas pela equipe de produção.

 

 

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind